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Teoria Clássica Da Administração

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Por:   •  21/11/2013  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  451 Visualizações

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ETAPA 2

Passo 1

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) é uma escola de pensamento administrativo idealizado pelo engenheiro francês Henri Fayol, a partir da década de 1910. Caracterizava pela “ênfase na tarefa realizada pelo trabalhador”. Tinha a visão do homem econômico, buscando máxima eficiência. Também caracterizada pelo olhar sobre todo o domínio da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção).

Dividia as funções essenciais da empresa em seis categorias e as funções do administrador em cinco elementos; técnicas, comerciais, financeiras, segurança, contábeis e administrativas.

As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa, como planejar, organizar, comandar, coordenar/dirigir e controlar.

Além disso, enuncia 14 princípios gerais da administração que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: Divisão do trabalho, Autoridade, Disciplina, Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral), Remuneração, Centralização (ou Descentralização), Linha de Comando (Hierarquia), Ordem, Equidade, Estabilidade dos funcionários, Iniciativa, Espírito de equipe.

Em função disso, é visto como obcecado pelo comando, considerando a empresa como sistema fechado, a partir do momento que o planejamento é definido como pilar, para a construção sólida de uma organização com o fim de equilibrar as partes que a compõe. É difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.

TEORIA DA BUROCRACIA

Formalizada por Max Weber que, foi um dos maiores sociólogos e o criador da Sociologia da Burocracia, por volta de 1940.

Administradores da época perceberam que as empresas apesar de evoluírem, permaneciam sendo mal administradas, de forma pessoal. Não havia regras específicas e definição dos Objetivos para com os colaboradores, existia apenas a lei de: "fazer seu serviço, ganhar seu dinheiro e continuar trabalhando." As empresas precisavam ser geridas de forma impessoal e racional, com isso, origina-se a Teoria da Burocracia.

Segundo Weber, "A Burocracia é o único modo de organizar eficientemente um grande número de pessoas, e, assim, expande-se inevitavelmente com o crescimento econômico e político". A Teoria da Burocracia vem da premissa de que a burocracia é a organização eficiente por excelência, e para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas. Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais: Formalização, Divisão do trabalho, Hierarquia, Impessoalidade, Competência técnica e Meritocracia, Separação entre propriedade e administração, Profissionalização dos funcionários, Completa previsibilidade do funcionamento.

Resumindo a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, e em hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho.

Não se sabe ao certo como a palavra burocracia foi tão deturpada pela sociedade. Atualmente Burocracia representa uma empresa lenta, com muitos processos, ineficiente e uma grande Rotina, quando na verdade deveria ser totalmente o contrário. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem.

TEORIA ESTRUTURALISTA

A Teoria Estruturalista é um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma aproximação à Teoria das Relações Humanas, representa uma visão crítica da organização formal. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de o todo ser maior do que a soma das partes são as características do estruturalismo. O movimento deu inicio por volta de 1950.

Etzioni vê uma revolução da organização com novas formas sociais que emergem, enquanto as antigas modificam suas formas e alteram suas funções. Essa revolução produz uma variedade de organizações das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. As organizações são diferenciadas e requerem de seus membros certas características de personalidade que permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações nas quais os papéis variam. Da mesma forma como os grupos sociais interagem entre si, também interage entre si as organizações.

Surgem então as empresas de serviços, associações comerciais, instituições educacionais, hospitais, sindicatos etc., resultado da necessidade de integração cada vez maior das atividades humanas em formas organizacionais envolventes. As organizações não são um fenômeno separado das mudanças sociais elas fazem parte integrante e fundamental da sociedade moderna.

A Teoria Estruturalista foca o "homem organizacional", a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. O homem moderno precisa ter certas características de personalidade como flexibilidade, tolerância às frustações, capacidade de adiar as recompensas e permanente desejo de realização.

Essas características nem sempre são exigidas nas organizações em níveis máximos, sua aplicação dependerá das combinações e/ou composições de acordo com o tipo de organização e os cargos a serem ocupados; porém é importante que tenhamos conhecimento das mesmas para podermos nos adaptar mais rapidamente a tais exigências quando solicitadas.

Esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis.

Passo 2

Nas organizações mecanicistas a estrutura é rígida e firmemente controlada, se torna uma máquina de eficiência, e munida de regras, regulamentos,

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