Teoria Da Administraçao
Casos: Teoria Da Administraçao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elizabetehp • 6/10/2013 • 1.439 Palavras (6 Páginas) • 373 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracterizada pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Fayol relacionou quatorze princípios básicos: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, unidade de comando, unidade de direção, disciplina, prevalência dos interesses gerais, remuneração, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade dos funcionários, iniciativa e espírito de equipe. Os Princípios da Administração Científica de Taylor pretendiam definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários. Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são: princípio do planejamento, princípio da preparação dos trabalhadores, princípio do controle e princípio da execução. Ao analisarmos a Toyota, vemos que a administração japonesa nasceu no chão de fábrica, nos setores operacionais da manufatura, com a filosofia básica de evitar qualquer tipo de desperdício e de promover o melhoramento contínuo. Com esta filosofia, agregada a permanente busca de conhecimentos e tecnologias avançadas de produção e aliados ao favorecimento da política econômica e a intensa inserção dos funcionários no modo de ser Toyota, o produto japonês alcançou um diferencial competitivo no mercado internacional. O sistema de produção japonês, tal como é estruturado atualmente, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno. O Sistema Toyota de Administração e de Produção tem características como: just-in-time: sincronização do fluxo de produção com fornecedores, kanban: sistema de informação visual que aciona e controla produção, Muda: busca da eliminação total de qualquer tipo de desperdício e kaizen: busca do melhoramento contínuo.
2. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
A Administração é uma atividade encontrada em empreendimentos de qualquer espécie, de todos os povos e de todos os tempos. Ela se fundamenta em evidências, cujos registros (embora remotos) podem ser atribuídos a civilizações muito antigas como a Babilônica, a Hebraica, a Egípcia, a Grega, a Romana e a Chinesa. Entre 10.000 e 8.000 a.C já havia a necessidade de alguma forma ou sistema para governar o povo. Na Antiguidade, foi de extrema importância a influência dos filósofos nos conceitos de Administração. Sócrates (468 a 399 a.C.) defendeu que a administração é uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. Jean-Jacques Rousseau (1712 a 1778)
desenvolveu a teoria do Contrato Social (segundo a qual o Estado surge de um acordo de vontades). Thomas Hobbes (1588 a 1679) desenvolveu uma teoria da origem contratualista do Estado, segundo a qual o homem primitivo, vivendo em estado selvagem, passou lentamente à vida social, através de um pacto entre todos. Aristóteles (384 a 322 a.C.) criou a lógica, estudou a organização do Estado e distinguiu três formas de administração pública (Monarquia, Aristocracia e Democracia). Platão (428 a 347 a.C.) preocupou-se com problemas políticos e sociais inerentes ao desenvolvimento social. Através dos séculos, as normas e princípios da organização pública foram se transferindo das instituições dos Estados (Atenas, Roma etc.) para as instituições da nascente Igreja Católica e das Organizações Militares.
Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.
A Burocracia, segundo a definição Weberiana, é uma tentativa de formalizar e coordenar o comportamento humano por meio do exercício da autoridade racional legal, para o atingimento de objetivos organizacionais gerais. É um sistema que busca organizar, de forma estável e duradoura, a cooperação de um grande número de indivíduos, cada qual detendo uma função especializada. “Administração Burocrática significa fundamentalmente exercício do controle baseado no conhecimento (competência técnica) e este aspecto é o que a faz especificamente racional”.
A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes. De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma
análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal.
A Teoria das Relações Humanas, suas principais origens são as seguintes: A necessidade de se humanizar e democratizar a Gestão, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas
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