Teoria Da Administração
Trabalho Universitário: Teoria Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gikatps • 25/9/2013 • 3.647 Palavras (15 Páginas) • 269 Visualizações
1 . INTRODUÇÃO
O trabalho da disciplina de Teoria da Administração tem como foco a compreensão da Administração como um evento social, tendo em vista que surgiu para solucionar os problemas das empresas inseridas na sociedade humana, sendo que suas mudanças acompanham as novas necessidades ocasionadas pela evolução social.
Este trabalho identifica os acontecimentos históricos que antecederam o surgimento das Teorias da Administração, e como se deu a influência dos acontecimentos sociais até os dias atuais. Ressalta as razões pelas quais as Teorias da Administração tomaram novos rumos, e a sua característica de evolução contínua. Elevará a construção de novos conhecimentos, baseando-se na habilidade humana como fator de desenvolvimento social.
2. DESENVOLVIMENTO
Administração e Habilidade Humana
Para ocupar posições nas empresas, executar papéis e buscar melhores maneiras de administrar, o Administrador deve desenvolver e fazer uso de várias habilidades. Classificamos três grandes habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais.
Habilidade técnica “consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação”.
Habilidade humana “consiste na capacidade e facilidade para trabalhar pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”.
Habilidades Conceituais são as habilidades necessárias ao proprietário, presidente de uma empresa. São habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na administração da empresa.
É fundamental compreender o surgimento das teorias da administração como um evento social baseado na evolução humana, identificando os problemas quais essas teorias pretendiam solucionar, trata-se da Administração ser uma habilidade humana e aborda os acontecimentos sociais que ocasionaram o surgimento das teorias. As características marcantes principalmente para Taylor evidenciaram suas contribuições para a época, apontando as razões que fizeram surgir às abordagens Humanísticas, Neoclássica e Estruturalista da Administração. Existem três aspectos chaves que devem ser apontados nesta definição: dá maior ênfase ao elemento humano na organização, focaliza a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é nos objetivos em vez de nas atividades, inclui o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de seus membros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais é administrar a ação através das pessoas com objetivo bem definido. As habilidades podem ser natas ou adquiridas, ou seja, as pessoas nascem e desenvolvem habilidades próprias e outras são obtidas, de acordo com a necessidade e motivação que passarão a ter ao longo de sua existência.
Concepções clássicas da Administração
Como consequência da Revolução Industrial, houve um crescimento desordenado e caótico das empresas. Os recursos eram mal aproveitados, portanto havia a necessidade de aumento da eficiência e de substituição do empirismo por métodos científicos. Esse contexto foi propício para que surgissem quase paralelamente as escolas pioneiras da Administração: a Administração Científica e a Teoria Clássica. O fundador da Administração foi o engenheiro americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915). Taylor identificou três males nas indústrias (vadiagem sistemática, desconhecimento pela gerência do trabalho dos operários e falta de uniformidade dos métodos de trabalho). Para solucionar esse problema, Taylor propôs a Organização Racional do Trabalho (ORT), que se propõe a buscar a mais rápida e eficiente forma de se executar uma tarefa, substituindo assim a observação de companheiros vizinhos, o que levava a diversas formas de execução.
Quase paralelamente à Administração Científica, surgiu a Teoria Clássica de Henri Fayol (1841-1925). Ao contrário de Taylor, que deu ênfase às tarefas, Fayol, por ter sido um homem de cúpula de grandes empresas, acreditava que a melhor forma para se atingir a eficiência era garantir a correta disposição dos órgãos componentes. Apesar de serem utilizados por alguns como sinônimos, existem pontos de divergências muito marcantes entre a Administração Científica de Frederick Taylor e a Teoria Clássica de Henri Fayol. Segundo Chiavenato (2003), enquanto Taylor deu ênfase à tarefa, Fayol deu foco à estrutura. Taylor se preocupou com a Organização Racional do Trabalho (ORT), que, por meio da análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, do estudo da fadiga humana, da padronização dos métodos e da especialização do trabalho, buscava as condições que permitissem ao operário produzir com o máximo de eficiência.
Por outro lado, Fayol enfatizou a estrutura, dividindo a organização em cinco funções (técnica, comercial, financeira, de segurança, contábil e administrativa), definindo os dezesseis deveres dos gerentes, os quatorze princípios gerais da Administração e os cinco elementos da Administração (POCCC). De acordo com Chiavenato (2003), a Teoria das Relações Humanas (TRH) surgiu no segundo período de Taylor, mas só ganhou importância com a crise econômica mundial de 1929. A TRH surgiu como uma resposta esperada ao completo desprezo dos aspectos humanos pela Abordagem Clássica e foi bastante influenciada pela Psicologia, uma ciência humana emergente na época.
Concepções contemporâneas da Administração
A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é a estrutura e o ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.
TEORIA COMPORTAMENTAL
A Teoria Comportamental
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