Teoria Da Administração

INTRODUÇÃO

Administrar é essencial em todos os campos da ação humana. Para bem exercer tal tarefa, é necessário saber sobre e como administrar -- o que requer domínios de experiências e conceitos desenvolvidos pelos teóricos da disciplina. Este trabalho apresenta uma visão panorâmica das principais escolas e teóricos da administração, desde seu desenrolar histórico até sua relevância no presente. Este estudo introduz o contexto da origem da administração como uma disciplina científica, discute a sucessão das escolas de pensamento e a importância da teoria da administração para a liderança.

A origem da teoria da administração

A administração é uma habilidade humana, sem dúvida. Porém, uma habilidade adquirida após séculos de evolução, pela imperiosa necessidade de organização afeta os empreendimentos humanos. No século XX havia nas empresas variedade em processos e produtos, gerando rendimentos baixos, desperdício, insatisfação generalizada entre operários, a intensa concorrência. Todos esses problemas resultavam de decisões mal formuladas, a divisão do trabalho levando os gestores da época a desenvolver uma ciência administrativa

A moderna administração surgiu em resposta as duas consequências provocadas pela Revolução Industrial:

a-) Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;

b-) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO.

Administração Científica

No inicio do século XX, surge Frederick W. Taylor (1856-1915) apresentou os princípios da administração cientifica e o estudo da administração como ciência.

Conhecido como o precursor da teoria da administração cientifica, Taylor pregava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos, a máxima produção com o mínimo de custo, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.

Seu estudo aconteceu em uma época bem propícia, pela abundante mão-de-obra desqualificada e barata, pela quase ausência de leis trabalhistas e sindicatos; pelo aparecimento de indústrias automobilísticas.

A influência dos seus estudos não foi somente nas indústrias, mas na vida pública e privada de todas as empresas. Suas idéias partiram do chão de fábrica das indústrias, mas acabaram por alçar vôo e extrapolar o mundo dessas empresas e penetrar em diversos aspectos de vários tipos de organização. Sempre enfatizou a busca pela eficiência na produtividade dando ênfase às tarefas. Portanto, tudo o que tem a ver com a maximização de recursos, uniformidade e padronização, trabalho em menor tempo e sem desperdício, aprende-se com Taylor.

Como administrador não se pode negar o desconhecimento das contribuições de Taylor para o estudo dos tempos e movimentos, da padronização, dos sistemas de pagamento, a encontrar as melhores soluções para a máxima eficiência. Ótimo em resultado para a empresa e péssimo em relacionamento com os trabalhadores.

Administração Clássica.

Paralelo aos estudos de Taylor, Henri Fayol (1841-1925 ) que era francês, defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na administração de minas. Enquanto executivos europeus estudavam os métodos de Taylor, os seguidores de Taylor, só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando ela foi publicada nos USA. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios, que servem como os fundamentos da teoria clássica.

Traçando um paralelo entre a administração cientifica, de Taylor e a administração clássica de Fayol conclui-se que enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol estudava a empresa privilegiando as tarefas da organização.

No início Fayol tentou eliminar o desperdício e das perdas sofrida sem elevar os níveis de produtividade. Ele utilizava técnicas que eram