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Teoria Da Administração

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Por:   •  29/4/2013  •  1.114 Palavras (5 Páginas)  •  433 Visualizações

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Sobre: CHIAVENATO, IDALBERTO (1983). Introdução à Teoria Geral da Administração. 3ª Edição. S. Paulo McGraw-Hill do Brasil.

“Teoria Estruturalista” – Estratégia Organizacional

Surge a necessidade de uma relação onde haja interdependência entre ambiente e a organização, já que até então, se preocupou somente com a organização e suas tarefas, apesar de uma tentativa da teoria das relações humanas fugir desses padrões, não houve muito sucesso de sua parte, já que propunha-se uma teoria com ênfase no comportamento, mas não houve uma base satisfatória para tal substituir a teoria clássica, que era seu objetivo, e nem mesmo ultrapassar a teoria burocrática. Formava-se uma teoria na qual o que foi alcançado foi uma continuidade em alguns dos princípios da burocracia e sendo retocado por alguns vestígios das relações humanas. O ambiente ganha espaço para discussão em diversos requisitos na Estratégia Organizacional, onde o ambiente seria o mercado e suas diversas maneiras de adaptar-se, com trocas, se necessário, para o alcance de interesses variados .

Com um objetivo similar ao dos teóricos neoclássicos, que buscavam conceitos sobre a estratégia organizacional onde estudavam a organização em decorrência do ambiente, também a teoria Estruturalista buscou tais estudos. A Estratégia se resume em analisar a forma na qual uma instituição lida com o ambiente e organiza-se com ele para atingir seus objetivos. De forma coerente as organizações e seu ambiente podem adequar-se através de mudanças para satisfazer as necessidades de ambos. Pode-se haver a primeira forma de mudança, que seria a adaptativa e a segunda, que consiste em influenciar ou negociar com o ambiente externo harmoniosamente, sem conflitos. Daí intitula-se ”estratégia Organizacional”, meios eficazes para administrar trocas e relações com os objetivos comunitários.

Há duas formas consistentes de estratégia para os estruturalistas, a competição e a cooperação. A competição, que seria uma disputa por recursos entre duas organizações com um terceiro grupo, nas empresas industriais, onde normalmente há essa competição, esse terceiro grupo seria o consumidor ou o fornecedor, o objetivo na competição é controlado pelo ambiente, por isso a rivalidade existente, já que são os mesmos recursos. Ajuste ou negociação são trocas de bens ou serviços ente duas ou mais organizações, onde, ao contrário da competição, há uma interação direta com outras organizações do ambiente, mesmo que haja estabilidade quanto às expectativas da empresa, a mesma não pode supor uma continuidade de sua relação com seus clientes, fornecedores, etc; daí a necessidade de planejamento constante. Podendo haver compatibilidade entre organizações, uma pode absorver recursos e/ou elementos de uma segunda, uma vez que esta aceite a inserção de um representante de outra organização, tal feito ocorre num processo denominado cooptação (ou coopção), assim há uma integração, de antes partes distintas, numa sociedade complexa formando escolhas igualitárias para seus objetivos. Numa decisão mais brusca, organizações com objetivos em comum, unem-se, desta vez de forma homogênea, ou seja, agem em um conjunto sólido, abrindo mão de decisões futuras isoladas, essa estratégia de coalizão na maioria das vezes vem à tona no momento em que uma organização não consegue obter os recursos necessários individualmente.

As estratégias de ajuste, cooptação e coalizão são subdivisões da estratégia cooperativa, tais se diferem da de competição, já que esta não usufrui de comunicação ou qualquer outro modo de interação com as demais organizações do ambiente. As estratégias formam-se através de uma política organizacional perceptível: necessidades e interesses comuns dos indivíduos; oposições entre os membros, como valores, crenças, interesses; a quantidade de decisões que envolvem recursos escassos oferecidos por diversas partes; a divergência de ideias faz com que o poder seja o elemento essencial; a partir da concordância entre todos os envolvidos é que se dão as metas e decisões. Para os estruturalistas não há estratégia nascente de um único membro, são todas provenientes da ação de várias partes para alcançar seu auge, assim pode haver distorções por parte do grupo.

Por fim, podemos dizer que a estratégia é o caminho para um aperfeiçoamento do poder na organização; no momento em que essas se dão pela circulação do mercado, seria incabível a falta

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