Teoria Da Administração
Trabalho Universitário: Teoria Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TENTACULOS • 18/7/2014 • 1.390 Palavras (6 Páginas) • 386 Visualizações
Evolução das Teorias da Administração
1ª Fase: Ênfase nas Tarefas
É a fase em que administrar significa planejar e racionalizar as tarefas que devem ser
executadas pelos subordinados.
A preocupação básica da Administração era exclusivamente metodizar o trabalho do operário, visando melhorar a eficiência do processo produtivo. Segundo essa fase, “administrar é estabelecer e prescrever a maneira pela qual as pessoas devem executar o seu trabalho cotidiano”. Essa fase se origina do trabalho do engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856 – 1915), que é considerado o fundador da chamada Administração Científica.
A ênfase nas tarefas é uma abordagem microscópica, feita ao nível do operário e não ao nível da empresa tomada como uma totalidade. É uma abordagem mecanicista por envolver um conjunto de fatores (estudo de tempos e movimentos, seleção científica do operário, aplicação do método planejado racionalmente, medidas para reduzir ou neutralizar a fadiga, estabelecimento de padrões de produção etc.), como se cada um deles determinasse um máximo de eficiência, tal como dentes de uma grande engrenagem.
A ênfase nas tarefas, ao nível do operário, representa o primeiro enfoque administrativo, ainda míope, limitado e reduzido a algumas poucas variáveis, da realidade empresarial. Ela representa o primeiro passo da Teoria da Administração.
2ª Fase: Ênfase na Estrutura Organizacional
É a fase em que administrar é, sobretudo, planejar e organizar a estrutura de órgãos e de
cargos que compõem a empresa, e dirigir e controlar as suas atividades.
Verifica-se que a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada através da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar.
A preocupação com a estrutura da organização constitui uma enorme ampliação do objeto de estudo da Teoria da Administração. A abordagem ao nível individual de cada operário com relação à tarefa foi muito ampliada, passando a considerar a estrutura organizacional da empresa.
São três as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional: a Teoria Clássica de Fayol, a Teoria da Burocracia de Weber e a Teoria Estruturalista.
3ª Fase: Ênfase nas Pessoas
É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas.
Esta terceira abordagem da Teoria da Administração procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística e que pode ser desdobrada em duas escolas ou teorias: a Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental.
4ª Fase: Ênfase na Tecnologia
É a fase em que administrar é lidar com tecnologia, a fim de extrair dela a
máxima eficiência possível.
Com o advento da cibernética, da mecanização, da automação, da computação e, mais recentemente, da robotização, a tecnologia posta a serviço da empresa passou a moldar-lhe a estrutura e a condicionar o seu funcionamento.
Muito embora a Administração Científica de Taylor e seus seguidores tenham se preocupado, em sua época,com a tecnologia, suas incursões nesse campo são estritamente limitadas ao nível da tarefa individual de cada operário e
fortemente concretas e imediatistas.
É notável que uma das mais recentes áreas de estudo da T.A. é o papel da tecnologia na determinação da estrutura e do funcionamento das empresas. Alguns autores concebem a empresa como um sistema sociotécnico, onde interagem dois subsistemas interligados: o subsistema social ou humano (as pessoas e seus relacionamentos de trabalho)
e o subsistema tecnológico (as tarefas e os equipamentos para executá-las).
A Teoria da Contingência incumbiu-se de absorver rapidamente a preocupação com a tecnologia ao lado da preocupação com o ambiente, para definir uma abordagem mais ampla das empresas.
5ª Fase - Ênfase no Ambiente
É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da empresa. Com a influência da teoria de Sistemas na T.A., verificou-se que apenas o estudo das variáveis internas - as variáveis endógenas - não era capaz de proporcionar uma compreensão mais ampla da estrutura e comportamento
organizacionais, tornava-se necessário o estudo das variáveis exógenas, situadas fora dos limites da empresa e que influenciam profundamente os seus aspectos estruturais e comportamentais.
Perspectivas Futuras da Administração
A tarefa administrativa nas próximas décadas será incerta e desafiadora, pois deverá ser atingida por mudanças e transformações carregadas de ambiguidades e de incertezas. O administrador se defrontará com problemas cada vez mais diferentes e mais complexos do que os anteriores, e sua atenção será disputada por eventos e por grupos situados
dentro e fora da empresa, que lhe proporcionarão informações contraditórias que complicarão o seu diagnóstico e a sua visão dos problemas a resolver ou das situações a enfrentar: são as exigências da sociedade, dos clientes, dos fornecedores; são os desafios dos concorrentes; as expectativas da alta administração, dos subordinados, dos acionistas etc.
Porém, todas essas exigências, desafios e expectativas sofrem profundas mudanças, que ultrapassam a capacidade que o administrador tem para poder acompanhá-las de perto e compreendê-las adequadamente. Essas mudanças tendem a aumentar, e face da inclusão de outras novas variáveis, à medida que o processo se desenvolve, criando uma
turbulência que perturba e complica a tarefa administrativa de planejar, organizar, dirigir e controlar uma empresa eficiente e eficaz.
O futuro tende a complicar essa realidade. Inúmeros fatores causarão profundos impactos sobre as empresas. Pode-se prever que as próximas décadas trarão, entre outros os seguintes desafios e turbulências para a administração:
1) As empresas estão continuamente se adaptando aos seus ambientes, em situação de crescimento, estabilidade provisória ou enxugamento, adequando-se ao mercado;
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