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Teoria Da Contabilidadr

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Por:   •  1/11/2014  •  3.796 Palavras (16 Páginas)  •  333 Visualizações

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Anhanguera Educacional – Uniderp

Unidade Uniban – Osasco - SP

Curso de Administração - 1º Semestre

Disciplina: Teoria da Contabilidade

Nome do Tutor à Distância: Edmilson Zaratin

Atividades práticas supervisionadas:

História da Contabilidade e sua Importância

Andrea Rodrigues Scotti Ferreira - RA 5534103082

Claudia Machado Vital dos Santos - RA 5544124802

Solange Borges da Silva Valdevite - RA 5378105303

Osasco, 26 de Novembro de 2012

ETAPA 1

História da Contabilidade.

É tão antiga quanto à própria história da civilização e está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios, e requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.

À medida que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões. No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja.

Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:

Contabilidade no mundo antigo - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações. Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades.

Contabilidade no mundo medieval - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita. Foi um período importante na história da Contabilidade, denominado a "Era Técnica", devido às grandes invenções. O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se possa precisar em que região. O seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade de Custos. No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos.

Contabilidade no mundo moderno - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. O período moderno foi a fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes que ocorreram neste período: em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem, principalmente para Itália; em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus; em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida.

A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava.

FREI LUCA PACIOLI: Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.

Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, desde o Século XIV. Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada: "Per " , mediante o qual se reconhece o devedor; "A " , pelo qual se reconhece o credor. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje. Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer.

O governo passou a somente reconhecer como contadores pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.

Contabilidade no mundo científico - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa que criou a 1ª Escola Lombarda; o escritor milanês, Giusepe Cerboni contabilista público criou a segunda escola a Escola Toscana, e com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor venezian, era seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou, muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade.

Entretanto a escola Européia teve peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo.

A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da Contabilidade.

ESCOLA NORTE-AMERICANA

Enquanto declinavam as escolas européias, floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. Nos inícios do século atual, com o surgimento das gigantescas corporações, aliado ao formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estados Unidos da América experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que atualmente o mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-americanas que tem reflexos diretos nos países de economia.

NO BRASIL

No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.

Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial.

ETAPA 2

A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização permitindo, a cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais a utilização das demonstrações contábeis se referir à exploração de tendências futuras, mais tenderá a diminuir o grau de segurança das estimativas. Quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e avolumará a importância da demonstração contábil.

Para a consecução desse objetivo da Contabilidade, e dentro principalmente do contexto companhia aberta/usuário externo, dois pontos importantíssimos se destacam:

• Ênfase à evidenciação

• Essência sobre a forma

Essas características de evidenciação ou de divulgação (disclosure) e de prevalência da essência sobre a forma cada vez mais se firmam como próprias da Contabilidade, dados seus objetivos específicos.

Entre os usuários das demonstrações contábeis, incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Todos usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Essas necessidades incluem (Resolução CFC nº 1.121/2008, item 9):

As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro primeiras características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. Que consistem em ser apresentada de modo a torná-la compreensível por usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e de contabilidade, e a disposição de estudar a informação com razoável diligência. Devem ser relevante para as necessidades de decisão dos usuários, a informação é material - e, portanto tem relevância - se sua omissão ou erro puder influenciar as decisões econômicas de usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou imprecisão julgada nas circunstâncias de sua omissão ou erro, deve ser confiável, quando está livre de desvio substancial e viés, transações e outros eventos e condições devem ser contabilizados e apresentados de acordo com sua essência e não meramente sob sua forma legal, devem se ter prudência, integralidade, comparabilidade, tempestatividade, (no tempo certo), e equilíbrio entre custo e benefício. Para ser confiável, a informação deve representar fielmente as transações e outros eventos que ela diz representar ou poderia razoavelmente esperar-se que represente. Assim, por exemplo, um balanço deveria representar fielmente as transações e outros eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade na data do balanço, que atendam aos critérios de reconhecimento. Algumas incertezas são reconhecidas pela divulgação da sua natureza e extensão e pelo exercício de prudência na preparação das demonstrações contábeis. A prudência consiste na inclusão de certa dose de cautela na formulação dos julgamentos necessários na elaboração de estimativas em certas condições de incertezas, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e passivos ou despesas não sejam subestimados. Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição financeira e no seu desempenho. Os usuários devem também ser capazes de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades, a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira. O equilíbrio entre o custo e o benefício é uma limitação abrangente, em vez de uma característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, entretanto, em sua essência, um exercício de julgamento. Além disso, os custos não devem necessariamente recair sobre aqueles usuários que gozarem do benefício. Freqüentemente dizemos que as demonstrações contábeis refletem verdadeira e razoavelmente a posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira de uma entidade. Embora esta Estrutura Conceitual não trate diretamente de tais conceitos, a aplicação das principais características qualitativas e das normas de contabilidade apropriadas. Normalmente resulta em demonstrações contábeis que retratam aquilo que geralmente se entende como apresentação verdadeira e razoável dessa informação.

Etapa 3 – Princípios Fundamentais da Contabilidade

Nota: a partir de 02.06.2010, Os "Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)", citados na Resolução CFC nº 750/93, passam a denominar-se "Princípios de Contabilidade (PC)", por força da Resolução CFC 1.282/2010.

São Princípios de Contabilidade:

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a)Custo corrente

b)Valor realizável operações da Entidade;

c) Valor presente.

d) Valor justo

e) Atualização monetária.

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA

A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).Por exemplo, o princípio de competência, que exige o registro das receitas e despesas no período que ocorrerem, não pode ser substituído por adoção do regime de caixa (onde as receitas e despesas são registradas somente por ocasião de seu pagamento).,

Quadro Comparativo entre princípios e postulados contábeis:

IPECAFI/IBRACON/CVM 1986 CFC – RESOLUÇÃO 750/1993

Postulado da Entidade

Postulado da Continuidade

Princ.do Custo Como Base de Valor

Princ.do Denominador Comum Monetário

Princ.da Realização Receita

Princ.Conforto Desp.Com Rec.

Convenção da Objetividade

Convenção da Consistência

Convenção da Materialidade

Convenção Consercadorismo Princípio da Entidade

Princípio da Continuidade

Princípio da Oportunidade

Princ.do Registro Pelo Valor Original

Princ.da Atualização Monetária

Princ. Da Competência

Princ da Prudência

CFC – RESOLUÇÂO 750/93 – CFC 1.282/10 CPC – CVM 539/08 – CFC 1.1121/08

ESTRUTURA CONC. BÁSICA

Princípio da Entidade

Princípio da Continuidade

Princ da Oportunidade

Princ. Do Registro pelo Valor Original

Princ. Da Competência

Princ. Da Prudência

Continuidade

Competência

Compreensibilidade

Relevância

Confiabilidade

Comparabilidade

Etapa 4

C0NCEITUAÇÃO DE ATIVO

O entendimento do real significativo e da conceituação de Ativo ・ fundamental em qualquer texto de teoria ou de doutrina contábil, pois se trata da essência contábil.

O Ativo tem sido definido de varias maneiras, sendo a mais tradicional a que diz: “ativo é o conjunto de bens e direitos a disposição da administração...” ou variantes como “ativos são os meios conferidos a administração para gerir a entidade e similares.

Em contabilidade, ativo ・ considerado um termo básico para expressar o conjunto de Bens, Valores, Créditos, Direitos e assemelhados, que possam formar o patrimônio de uma pessoa, sendo singular ou coletiva.

Sendo assim, o ativo em uma empresa deve trazer consigo resultados que possam ser utilizados dentro do prazo de sua vida util.

As conceituações dos elementos do patrimônio de uma entidade precisam atentar:

a) Para a natureza do que esta sendo definido;

b) Para a sua mensuração

Não se deve misturar a conceituação com o problema da mensuração, pois a conceituação deve ser necessariamente, rigorosa e pura, ao passo que a mensuração, às vezes, tem de se ater as limitações de quem avalia a mensura (o Contador) e de quem utiliza a informação (o usuário), além das restrições do meio ambiente.

FORMAS DE AVALIAÇAO DOS ATIVOS

Ao atribuirmos um valor dentro do ativo, temos que verificar qual ser・ o objetivo da empresa, como a aquisição de algo que se faz necessita para manter a sua atividade ou mesmo para se desfazer de algo que não ser・ mais útil para a empresa e para se saber atualmente o valor do patrimônio e para dispor seus produtos ou mercadorias ・ disposição de seus clientes.

A isso, chamamos mais claramente, de valores de entrada e valores de saída.

VALORES DE ENTRADA: Ocorre quando a empresa compra (adquire) ativa necessária manutenção de sua atividade.

VALORES DE SAÍDA: Ocorre na troca de bens, produtos ou mercadorias, convertidas em valores mobiliários, sendo assim, atribui valores aos bens que seria colocado ・ disposição dos interessados.

ATIVOS, TRANSFORMANDO-SE EM DINHEIRO

Ninguém adquire ou fabrica um ativo para que fique a disposição, sem nada render para a pessoa. Mesmo quando adquire jóias de uso pessoal, obras de arte, sempre existe a esperança de, num futuro, a família precisar, esses ativos poderem ser transformado em dinheiro. O que se dirá então dos outros ativos?

A pessoa tem um carro para que se possa ser transportar em segurança ao trabalho, trabalho esse que gera um fluxo positivo de caixa, ou ate mesmo quando o carro só é utilizado para os finais de semana para propiciar a seu proprietário o lazer, onde o mesmo renova as energias físicas e psíquicas, acaba contribuindo indiretamente, para que tenha condições de gerar no futuro a entrada de fluxo positivo de caixa.

O imóvel onde reside também além de um lugar para morar tem certa garantia de fluxo positivo de caixa futuros.

Dinheiro é o ativo por excelência. Temporariamente nos contentamos em ter ativos sob outra forma, a fim de, no futuro, termos mais dinheiro, que é em ultima analise, o que interessa aos acionistas.

Ativo, portanto, pode ser definido como algo que possui um potencial de serviço, em seu bojo, para a entidade, capaz-direta ou indireta ou no futuro_ de gerar fluxo de caixa.

ATIVO INTANGIVEL

Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.Ativos intangíveis são incorpóreos representados por bens e direitos associados a uma organização. Independentemente de estarem contabilizados possuem valor e podem agregar vantagens competitivas, tal como é o caso de uma marca. Para atender a esses interesses, é preciso desenvolver ativos não-financeiros (intangíveis) que garantam a sustentabilidade da organização no longo prazo.De acordo com Hoss, Rojo e Grapeggia a palavra intangível vem do latim tangere, que significa tocar. Os bens intangíveis, portanto, são bens que não podem ser tocados porque não têm corpo.A partir da alteração da legislação societária brasileira promovida pela lei Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, o Ativo intangível deve figurar no Balanço Patrimonial das empresas como subgrupo de Ativo não circulante somente se seu valor for mensurado com segurança, for provável os benefícios gerados por este ativo em favor da entidade e se, a partir dos critérios supracitados, é identificável e separável do patrimônio da entidade e vendido, transferido, alugado, etc.

PASSIVO

O Passivo representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceiros, tudo o que ela deve, ou seja, as dividas que ela contraiu. Os Passivos resultam das transações que permitem as entidades adquirirem recursos, podendo ser impostos a uma entidade pelo governo através de impostos, multas entre outras.O Passivo deve permanecer registrado até o encerramento da divida, quando acontece o pagamento da obrigação.

I- As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valo atualizado ate a data do balanço;

II- As obrigações, em moeda estrangeira, com clausula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional a taxa de cambio em vigor na data do balanço;

III- As obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo exigível em longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

PATRIMONIO LIQUIDO

O Patrimônio Liquido pode ser caracterizado pela diferença entre Ativo e Passivo, ou seja, formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas. Ele representa o registro do valor que os proprietários de uma empresa têm aplicado no negocio. A partir de 2008, para as sociedades por ações, como as S/A, a divisão do Patrimônio Liquido feito com o Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados. No caso em que o valor do Patrimônio Liquido negativo também denominado de "Passivo a Descoberto". Isto ocorre quando o valor das obrigações para com terceiros superior ao dos ativos.

CONTAS DE RESERVA

As reservas de capital constituem-se grupo de contas integrantes do Patrimônio Liquido e a sua existência torna-se uma informação importante para tomada de decisão dos usuários.Elas são constituídas com valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem entrega de bens ou serviços pela empresa. Às vezes requerida por estatuto para servir de protesto para seus credores, contra possíveis perdas. Outras reservas podem ser feitas de acordo com as legislação de vários países.A existencia e o tamanho dessas reservas são uma informação revelante para a tomada de decisão dos usuários. Transferência para reservas (de lucros) são apropriações de lucros retidos e não de despesas.

RECEITAS

A Receita é o acréscimo de benefícios econômicos e monetários em uma Entidade ou patrimônio, no período contábil, como entrada de ativos de exigibilidade, dinheiro ou créditos que representam direitos, que redunda num acréscimo do patrimônio liquido e é obtido através das atividades da empresa, ou seja, do faturamento. São exemplos de receitas:

•Receita de serviços prestados; receita de aluguel; receita de juros; receita de vendas.

A Receita também pode ser definida, de acordo com o estudo do IASB.

O IASB, atualmente emite as IFRS (Normas Internacional para os Relatórios Contábeis).

DESPESAS

A Despesa provoca diminuição do Ativo ou aumento do Passivo, com conseqüente diminuição do Patrimônio Liquido.

As Despesas de uma empresa ocorrem no decorrer das atividades normais, que são os gastos, desembolsados ou devidos pela mesma, necessários ao desenvolvimento de suas operações e está presente nos setores administrativo, financeiro, comercial e marketing. São os gastos gerados em uma empresa, como custo de venda, salários, etc., porem sem o envolvimento direto com o produto, ou seja, não são gastos ligados ao produto. Também se pode citar como exemplo, o combustível do carro dos vendedores de uma empresa e o material de escritório utilizado em uma empresa como despesa, porem não estão ligados ao produto que ela fabrica.

PERDAS

As Perdas, assim como as Despesas, incluem itens que também impactam o Ativo e o Patrimônio Liquido da mesma forma, porem as perdas são imprevisíveis e, pode-se citar como exemplo o sinistro e os resultados de desastres como inundações, fogo etc.

Incluem também os efeitos do acréscimo anormal na taxa de cambio de uma moeda estrangeira quando haja empréstimos atrelados á ela.

GANHOS

Ganhos são aumentos de patrimônio liquido provenientes de transações e eventos econômicos, exceto aqueles que geraram receitas ou investimentos dos proprietários. Eles representam itens não repetitivos que tem o mesmo efeito no patrimônio, podendo ou não surgir na atividade normal de uma empresa, ou seja, obtido pela empresa, mas não é fruto da atividade operacional. Os ganhos incluem também as vendas e baixas de ativos não circulantes.

Bibliografia:

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/teoria_da_contabilidade.htm

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ativosintangiveis.htm

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