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Teoria Da Contigência

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Por:   •  28/11/2013  •  2.110 Palavras (9 Páginas)  •  434 Visualizações

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APRECIAÇÃO CRÍTICA DA TEORIA DA CONTINGÊNCIA

A Teoria da Contingência representa a mais recenet abordagem integrada na Teoria da Administração. Muito embora suas raízes remontem aos primeiros estudos de Woodward, de Bruns e Stalker, de Chandler, de Emery e Trist, de Sherman, de Evan, somente em 1967, com o trabalho de Lawrence e Lorsch é que passou a constituir uma preocupação consolidada e coerente.

A Teoria da Contigência é eminentemente eclética e integrativa, já que tende a assimilar os conceitos das diversas teorias da Administração. A abordagem contigencial é a mais eclética e integrativa de todas as teorias administrativas. Além de considerar todas as contribuições das diversar teorias anteriores, a Teoria da Contigência consegue abranger e dosar todas as cinco variáveis básicas da teoria administrativa, a saber: as tarefas, as pessoas, a tecnologia e o ambiente. É principalmente com a Teoria da Contigência que se nota com mais saliência um fato que desde a Teoria Estruturalista foi levantando: as fronteiras entre as diversas teorias e escola tornam-se cada vez mais incertas e permeáveis com um crescente e pujante intercâmbio de idéias e de conceitos.

A Teoria da Contigência leva em conta todas as teorias sobre a administração, dentro do prisma da Teoria de Sistemas. Os conceitos de todas as teorias administrativas anteriores são redimensionados, atualizados e integrados dentro da abordagem sistêmica, para permitir uma visão conjunta, molar e abrangente.

Como dizem Scott e Mitchell, “a visão contigencial das coisas parece ser algo mais do que simplesmente colocar vinho velho em botijas novas”. Dizem aqueles autores que a relação existente entre a abordagem contigencial e a Teoria de Sistemas é paralela à relação existente entre a abordagem contigencial e a Teoria de Sistemas é paralela à relação existente entre a abordagem neoclássica e a abordagem clássica. Os neoclássicos tentaram estender a Teoria Clássica. A abordagem contigencial fez a mesma coisa com relação á Teoria de Sistemas: aceitou as premissas básicas da Teoria de Sistemas a respeito da interdependência e natureza orgânica da organização, bem como o caráter aberto e adaptativo das organizações e a necessidade de preservar a flexibilidade em face das mudanças ambientais. Porém, como a Teoria de Sistema é muito abstrata e de difícil aplicação a situações gerenciais prática dentro de uma integração sistêmica.

1- CONSENSO DOS AUTORES QUANTO AO RELATIVISMO EM ADMINISTRAÇÃO

A Teoria da Contigência rechaça os princípios universais e definitivos de administração. A prática administrativa é eminentemente stuacional e circunstancial. Em outros termos, ela é totalmente contigente, pois depende de situações e circunstâncias altamente diferentes e variadas. Para a teoria contigencial tudo é telativo e tudo depende. Nada é absoluto ou universalmente aplicável. Se uma variável situacional existe, então há provavelmente um caminho adequado para tomar frente a ela. A abordagem contingecial, representa, de fato, a primeira tentativa séria de responder à questão de como os sistemas intercambiam com o seu ambiente. Ela tenta proporcionar algo mais útil e prático para a administração das organizações complexas. A visão contigencial requer habilidades de diagnóstico situacional e não somente habilidades de aplicar ferramentas ou esquemas de trabalho. Administrar não é somente indicar o que fazer, mas principalmente, analisar por que fazer as coisas. O enfoque contigencial proporciona conceitos, instrumentos, diagnósticos, método e técnicas apropriadas para a análise e resolução de problemas situacionais.

2- BIPOLARIDADE CONTÍNUA

Na Teoria da Contigência, quase todos os conceitos são utilizados em termos relativos, como em um continuum. Os autores desta abordagem não utilizam conceitos únicos e estáticos, em termos absollutos e definitivos, mas como conceitos dinâmicos e que podem ser abordados em diferentes situações e circunstâncias e, sobretudo, em diferents graus de variação.

3- A TEORIA CONTIGENCIAL PÕE ÊNFASE NO AMBIENTE

Ela focaliza a organização de fora para dentro. De todas as teorias administativas, a abordagem contigencial desloca o eixo da atenção para fora da organização. Muito embora, alguns autores mais exacerbados tenham pregado um verdadeiro determinismo ambiental – o ambiente determina e condiciona fortemente as características e o comportamento das organizações que nele atuam –, o que certamente é um exagero, o fato é que a abordagem contigencial reflete a influência ambiental na estrutura e no comportamento das organizações.

A Teoria Contigencial enfatiza a necessiadde de consonância entre a organização requer sua própria estrutura organizacional dependendo das características de seu entorno e de sua tecnologia. Para os autores da contigência, a organizaçao, para ser bem sucedida, precisa ajustar-se para ser bem sucedida, precisa ajustar-se contínua e adequadamente as demandas e características do ambiente onde estpa operando. De um lado, o ambiente oferece aportunidades e recursos para a organizacão, oganização, mas de lambuja, o ambiente impõe coações, contigências e ameaças à organização.

Para ser bem sucedida, a organização deve localizar e aproveitar rapidamente as oportunidades antes que outras organizações o façam antes e, simultaneamente, localizar e neutralizar as ameaças que provêm do ambiente. Esse jogo de cintura – ir de embalo a favor das favorabilidades ambientais e ao mesmo tempo, evitar e escapar dos perigos e dificuldades ambientais constitui o aspecto cental da estratégia organizacional.

4- A TEORIA CONTIGENCIAL PÕE A MAIS FORTE ÊNFASE NA TECNOLOGIA

A visão contigencial focaliza a organização como um meio de utilização racional da tecnologia. Alguns autores neo-estruturalistas e da abordagem contigencial apregoam um imperativo tecnológico: a tecnologia constitui a variável independente que condiciona a estrutura e o comportamento organizacional, que constituem as variáveis dependentes do sistema. Embora se trate de evidente exagero, não resta duvida de que a tecnologia impacta fortemente as características organizacionais. Até certo ponto, a organização se manifesta como um meio de se utilizar adequadamente a tecnologia que proporciona os produtos / serviços da organização. E até certo ponto, a tecnologia influencia fortemente as características pessoais que os membros organizacionais deverão oferecer do ponto de vista profissional.

De um lado,

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