Teoria De Administração
Trabalho Escolar: Teoria De Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: telmacris • 25/5/2013 • 5.099 Palavras (21 Páginas) • 357 Visualizações
INTRODUCAO
RAZOES PARA O SURGIMENTO DAS TEORIAS DA ADMINISTRACAO
As teorias da administração tiveram início do século XVIII, mas precisamente a partir de 1780, com o início do período da Revolução Industrial. Com o reflexo do crescente papel que as organizações passam a ter na sociedade e na vida dos homens, a “Revolução Industrial” criou um contexto perfeito para a aplicação das primeiras Teorias Administrativas (surgidas pela interferência, primeira, da Igreja e das Organizações Militares). A Revolução Industrial foi decorrente das necessidades dos empresários, de atender a demanda em expansão.
Com os avanços tecnológicos nos processos de produção alcançados, nos processos da construção e utilização das máquinas, e da crescente legislação para defesa do trabalhado, as Teorias Administrativas vem responder à necessidade de se aprofundar e sistematizar um conhecimento que, aplicado às organizações, garantam sua sobrevivência, as adapte às transformações em seu contexto e as torne mais eficazes. Portanto, Nascida sob a égide da ciência e da técnica, a teoria da administração adota seus meios e seus fins.
A teoria geral da administração iniciou-se, primeiro, com a ênfase nas tarefas, com a administração/teoria científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a, segunda, ênfase, na estrutura com a teoria clássica de Fayol e, terceira, com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde para a teoria estruturalista.
A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.
Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.
Segue abaixo, cronologia das principais teorias da Administração:
Cronologia das teorias da administração
1903 Administração científica
1909 Teoria da burocracia
1916 Teoria clássica da administração
1932 Teoria das relações humanas
1947 Teoria estruturalista
1951 Teoria dos sistemas
1954 Teoria neoclássica da administração
1957 Teoria comportamental
1962 Desenvolvimento organizacional
1972 Teoria da contingência
1990 Novas abordagens
Teorias Administrativas, suas ênfases e seus principais enfoques
Ênfase
Teorias administrativas
Principais enfoques
Tarefas
Administração científica
Racionalização do trabalho no nível operacional
Estrutura
Teoria clássica
Teoria neoclássica
Organização Formal;
Princípios gerais da Administração;
Funções do Administrador
Teoria da burocracia
Organização Formal Burocrática;
Racionalidade Organizacional;
Teoria estruturalista
Múltipla abordagem:
Organização formal e informal;
Análise intra-organizacional e análise interorganizacional;
Pessoas
Teoria das relações humanas
Organização informal;
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;
Teoria comportamental
Estilos de Administração;
Teoria das decisões;
Integração dos objetivos organizacionais e individuais;
Teoria do desenvolvimento organizacional
Mudança organizacional planejada;
Abordagem de sistema aberto;
DESENVOLVIMENTO
Após o estudo da Evolução histórica e fatos que ocasionaram as Escolas administrativas, segue abaixo, cada Teoria e suas características para um melhor entendimento:
TEORIA CIENTIFICA E CLASSICA DA ADMINSTRAÇÃO
A Teoria Clássica da administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir a máxima eficiência aos sistemas produtivos, sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes
...