Teoria De Preços
Trabalho Escolar: Teoria De Preços. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LanaORosa • 25/5/2014 • 8.387 Palavras (34 Páginas) • 278 Visualizações
A Microeconomia analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decide qual será o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos.
O preço é o valor monetário de uma mercadoria, serviço ou patrimônio.
O preço é uma variável importante na decisão dos consumidores na compra de bens e serviços. O consumidor ao decidir a compra de um bem, insere no preço, não apenas o valor monetário do produto, mas tudo aquilo que se identifica como sacrifício na obtenção do bem.
O preço dos bens e serviços está ligado ao trabalho e a dificuldade de adquirí-los, inserindo os custos indiretos, custos de manutenção, necessidade de recompra e a energia física, o tempo e o custo emocional de se adquirir uma oferta.
Como estratégias de preços, podemos enumerar alguns quesitos: diminuiçao dos custos indiretos; valorização da oferta; penetração de mercado; pacote de valor; financiamentos; diversidade na forma de pagamento; preços promocionais; descontos; concessões; lideranças de preços; negociação e prazos flexíveis.
O preço de venda deverá cobrir o custo direto da mercadoria/produto/serviço, bem como, as despesas variáveis: impostos, comissões, etc., além de considerar também as despesas fixas promocionais, ou seja, aluguél, água, luz, telefone, salários, pró-labore, etc., e por fim, sobra um lucro líquido adequado.
Todavia, os preços de bens e serviços se formam com base em dois mercados:
- Mercado de bens e serviços: onde ajusta o preço dos bens e serviços através da oferta e demanda;
- Mercado de fatores de produção: onde ajusta salários, aluguéis, juros e lucros.
Análise da demanda de mercado
Definição de demanda
Quanto à demanda, é considerada como a quantidade que os consumidores desejam consumir por um determinado tempo, em função de vários níveis de preços, não representando a compra efetiva.
Quanto à oferta, é considerada como a quantidade que os produtores e fornecedores estarão dispostos a vender seus produtos ou serviços, por um determinado tempo, em função dos vários níveis de preços, buscando atingir sua maximização do lucro.
Fundamentos da Teoria da demanda
Valor Utilidade e Valor Trabalho
Outro fato que chama a atenção do consumidor quanto à demanda de um bem ou serviço é o que chamamos de “Utilidade atribuida ao bem”.
Os fundamentos da análise da demanda ou procura estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade.
Utilidade: representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços, ou seja, a quantidade que os bens econômicos possuem de satisfazer as necessidades humanas.
A teoria do Valor Utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. Ela é, portanto, subjetiva, e representa a chamada visão utilitarista, em que prepondera a soberania do consumidor, pilar do capitalismo.
A teoria do Valor Utilidade contrapõe-se à chamada Teoria do Valor Trabalho, desenvolvida pelos economistas clássicos (Malthus, Smith, Ricardo, Marx). A Teoria do Valor Trabalho considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem. Os custos de produção representados, basicamente, pelo fator mão-de-obra, em que a terra sera praticamente gratuita (abundante) e o capital, pouco significativo. Pela Teoria do Valor Trabalho, o valor do bem depende do tempo produtivo que é incorporado ao bem. Nesse sentido, a Teoria do Valor Trabalho é objetiva (depende de custos).
Pode-se dizer que a Teoria do Valor Utilidade veio complementar a Teoria do Valor Trabalho, pois já não era possível predizer o comportamento dos preços dos bens apenas com base nos custos, sem considerar o lado da demanda (padrão de gostos, hábitos, renda etc).
Ademais, a Teoria do Valor Utilidade permitiu distinguir claramente o que vem a ser o valor de uso e o valor de troca de um bem. O valor de uso é a utilidade ou satisfação que o bem representa para consumidor. O valor de troca forma-se pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e demanda do bem ou serviço. Se o bem A vale $ 10,00 e o bem B $ 5,00, significa que o bem A pode ser trocado por duas unidades de B, ou que B pode ser trocado por meia unidade de A.
Utilidade total: aumenta quanto maior for a quantidade consumida do bem.
Utilidade marginal: satisfação adm icional obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem (decresce em função da saturação). Umg = ∆Ut / ∆q
Noções sobre equilibrio do consumidor: os conceitos de curva de indiferença e reta orçamentária.
Toda a teoria da demanda tem como hipótese básica que o consumidor está maximizando sua utilidade ou satisfação, limitado por seu nível de renda e pelos preços de bens e serviços que pretende adquirir no mercado. Assim sendo, os conceitos de curva de indiferença e restrição orçamentária ilustra esta noção.
Como curva de indiferença, entende-se que o consumidor tem suas preferências ao consumir, por exemplo, dois bens – carne e batatas. Existem combinações geométrico de pontos que representam diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade. É indiferente para o consumidor consumir 2 kg de carne e 8 kg de batatas, ou então 3 kg de carne e 5 kg de batatas, ou 3 kg de batatas e 5 kg de carne.
Quanto mais alta for a CI, maior a satisfação que o consumidor pode obter no consumo dos dois bens.
Como restrição orçamentária, entende-se que é o montante de renda disponível do consumidor, em dado período de tempo. Ela limita as possibilidades de consumo, condicionando quanto ele pode gastar. Enquanto a curva de indiferença refere-se ao conjunto de bens e serviços que o consumidor deseja adquirir, considerando apenas as preferências subjetivas do consumidor, a restrição
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