Teoria De Voo Helicoptero
Trabalho Escolar: Teoria De Voo Helicoptero. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: solivaadm • 17/11/2014 • 940 Palavras (4 Páginas) • 445 Visualizações
TEORIA DE VÔO
TIPOS DE VÔO
O helicóptero, por possuir asas rotativas, tem a capacidade de executar o vôo
pairado, pois as pás estão em deslocamento em relação ao vento, e o vôo com
deslocamento.
VÔO PAIRADO (rover – do inglês Hover)
Tipo de vôo no qual o helicóptero se encontra imóvel em relação a um ponto, diz-se
do helicóptero em vôo pairado, está roverando. Teoricamente, a velocidade no vôo
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pairado não é zero, pois, a velocidade do helicóptero depende da velocidade do
vento relativo (para a aerodinâmica tanto faz, o corpo ou o vento em
deslocamento), sendo a posição do disco de rotação, inclinada na direção contrária
e na mesma intensidade do vento, na qual o helicóptero terá todas as reações de
que como estivesse voando horizontalmente na velocidade do vento.
No pairado existem três grandes forças verticais que na realidade resumem-se a
duas, que são iguais, porém em sentido contrário. São elas: Sustentação ( L ) e
Peso( W ), que é acrescido da terceira força que é o Arrasto de Fuselagem (DF ou
DP).
No vôo pairado, sem vento, a sustentação é uniforme, as duas metades do disco de
rotação (esquerda e direita) estão operando com a mesma velocidade aerodinâmica,
ângulos de ataque iguais e, portanto sustentação igual em todo o disco. Nesta
situação o disco de rotação e as estrelas estacionária e rotativa estão paralelos
entre si e ao solo, entretanto, a rigor, todo o conjunto está ligeiramente
inclinado para a esquerda (helicópteros anti-horário) para compensar o torque, na
verdade para compensar a deriva para a direita provocada pelo rotor de cauda.
O empuxo resultante das forças do rotor principal é para cima, de modo que é
exercida sobre a massa de ar uma força para baixo.
NOTA: O peso máximo de decolagem e o teto máximo para o vôo pairado podem ser
definidos pela limitação de potência, melhor do que pela capacidade aerodinâmica
de sustentação do rotor principal.
ARRASTO DE FUSELAGEM (DF OU DP)
É o arrasto provocado pelo ar jogado para baixo, pelo rotor principal, que vai de
encontro com a fuselagem. É uma força na perpendicular do vento relativo, portanto
uma força vertical que não colabora em nada para a sustentação, tem sentido
contrário a esta. É um dos fatores que limitam o teto máximo no vôo pairado, sendo
uma característica deste tipo de vôo, pois, em deslocamento (+/- 15 MPH) esta
força desaparece, devido á inclinação do disco de rotação e ao aparecimento do
vento relativo, fazendo com que o ar jogado para baixo incline-se para trás.
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EFEITO DE CONE
É o enflexamento excessivo (para cima) das pás do rotor principal que não giram no
plano recomendado, causando além de uma perda muito grande da sustentação (diminui
a área útil de sustentação), um esforço muito grande de flexão nas pás, podendo
resultar na quebra destas.
É provocado pela composição de duas grandes forças: sustentação e centrífuga
(aumento da sustentação e decréscimo da centrifuga). É agravado em atitude de
cabradas, curvas ou manobras bruscas, peso excessivo, ventos ascendentes e
principalmente baixa RPM, fatores que aumentam consideravelmente o fator carga.
OBS: - A diminuição da RPM acentua o efeito de cone, aumentando a possibilidade de
quebra das pás;
- O aumento excessivo da RPM provocará uma antecipação do efeito de
compressibilidade, como também uma quebra das pás (largar a pá do punho) causada
pelo aumento da força centrífuga.
Por este motivo existe um limite de RPM (estipulado pelo fabricante do
helicóptero) tanto para mais como para menos.
NOTA: Um certo cone é tolerado e inevitável, principalmente nos rotores
articulados (movimento livre das pás) não podendo, entretanto, ter um ângulo muito
acentuado, o que caracteriza o Efeito de Cone.
EFEITO DE SOLO (FLUTUAÇÃO)
É o ganho
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