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Teoria E Prática Do Orientador Educaional

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Por:   •  30/5/2013  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  882 Visualizações

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TEORIA E PRÁTICA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Faculdade Educacional da Lapa - FAEL

Curso de Licenciatura em Pedagogia

RESUMO

Este artigo tem o propósito de esclarecer funções e atuações do orientador educacional, baseado num contexto em que tanto o orientador como o gestor devem zelar pela educação como um todo, tendo um papel social, atuando em diversas esferas no meio em que está inserido. O trabalho do orientador deve proporcionar ao aluno a orientação certa, ser um ser crítico possuindo um posicionamento correto, claro e democrático em suas ações futuras. Definir claramente o papel do orientador educacional dentro da escola como agente do sucesso escolar e social do aluno

Palavras- Chaves: Orientação Educacional. Teoria e prática. Papel Pedagógico.

INTRODUÇÃO

Este artigo busca elucidar a teoria e a prática do orientador educacional dentro do contexto organizacional e pedagógico da escola.

O papel do orientador esta muito confuso perante sua função, visto que não somente orienta o aluno como deveria ser, mas também coordena e auxilia a equipe diretiva assumindo papéis tanto burocráticos, como administrativos, deixando de lado sua real função que é orientar o aluno, conduzi-lo para ser um ser sociável, apto a tomar decisões críticas perante a sociedade.

1 DESENVOLVIMENTO TEXTUAL

Para que ocorra uma educação de qualidade, fazem-se necessários gestores comprometidos com a qualidade física, psicológica, social, econômica e cultural do espaço a qual está inserido, a orientação educacional está inserida na educação como um todo, sendo necessária a definição de sua tarefa como orientador, lutando para que o ocorra as transformações no meio em que está inserido.

Conforme GRINSPUN (2002, p.29):

O principal papel da Orientação será ajudar o aluno na formação de uma cidadania crítica, e a escola, na organização e realização de seu projeto pedagógico. Isso significa ajudar nosso aluno ‘por inteiro’ (grifo da autora): com utopias, desejos e paixões. (...) a Orientação trabalha na escola em favor da cidadania, não criando um serviço de orientação (grifo da autora) para atender aos excluídos (...), mas para entendê-lo, através das relações que ocorrem (...) na instituição Escola.

A orientação educacional vem de várias décadas passando por mudanças, sua origem ocorreu nos Estados Unidos, 1908, sendo chamada de Orientação Vocacional, onde sua função era aconselhar os movimentos existentes em prol da psicometria, da saúde mental e tendências pedagógicas.

No Brasil sua existência ocorreu em 1924, em São Paulo possuindo ainda a função de orientação vocacional, segundo GRINSPUN (2002), já NÉRICI (1976) enfatiza que segundo Lourenço Filho que criou o “Serviço de Orientação Profissional e Educacional em 1931, objetivando guiar o aluno no caminho correto pela sua profissão no meio social.

Somente em 1942, com as Leis Orgânicas do ministro Getulio Vargas, a função do orientador educacional passou a ter um direcionamento direto ao problema dos alunos, obterem esclarecimento nas duvidas e uma orientação voltada para que o aluno soubesse escolher sua profissionalização, sendo necessário para o orientador possuir um curso de Orientação Educacional conforme regulamentava a profissão.

A Lei de diretrizes e Bases da Educação nº 4024 de 1961, existente na época, fundamentava-se somente na formação do Orientador Educacional, sem elucidar o conceito em relação à função do profissional.

A educação em si é vista com o ato de coordenar, orientar, dirigir, quando nos voltamos a Orientação Educacional, estamos falando em educação, seja qual for o sentido que tome a fundamentação teórica na educação, a orientação também toma aos mesmos rumos.

Libâneo destaca pontos dessa orientação, voltado às tendências educacionais, com uma perspectiva progressista:

Na educação tradicional, a orientação possuía uma característica psicológica e terapêutica, voltada para alunos-problemas com o intuito de moldá-los a família, escola e sociedade, nessa abordagem o problema de aprendizagem e conduta, era uma questão somente do aluno, não do contexto a qual estava inserido.

Na educação renovada progressista, a orientação visa auxiliar no desenvolvimento cognitivo do aluno, sendo identificado através de testes e uma avaliação individual para a percepção do desenvolvimento de cada um.

Na educação não-diretiva, mostrava dados de efetivação da orientação nas escolas, sendo um facilitador de mudanças, voltado para um aconselhamento vocacional, onde a teoria de Rogers era centrada na abordagem da não-diretividade do orientador.

A educação tecnicista mostrava que o papel do orientador era identificar aptidões no aluno voltadas para o mercado de trabalho, fazendo um acompanhamento deste o estagio até sua avaliação na empresa, elucidando direitos e deveres dos alunos.

A educação libertária colocava o papel do orientador como um assessor do professor, pois essa educação era voltada para conscientização do aluno

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