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Teoria Geral Da Adm

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Por:   •  17/10/2013  •  1.973 Palavras (8 Páginas)  •  427 Visualizações

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Resumo capitulo 01 - livro Teoria Geral da Administração “Motta”

• Início

Nesse resumo do livro Teoria Geral da Administração - “Motta”, são mostrados os pilares dos pensamentos administrativos, os enfoques que constituíram os patamares da administração. Assim sendo, essa primeira fase foi marcada pelo estruturalismo e pela preocupação no âmbito interno das organizações, sem dar atenção às interações interorganizacionais e ambientais. As escolas de administração mostram como a evolução do pensamento administrativo aumentou, baseando-se na compreensão, crítica, e proposição. Para chegar a esse ponto foi preciso um processo de modernização, com a economia baseada na autoridade tradicional dos senhores feudais, dos nobres e das autoridades religiosas e patriarcais foi substituída pelos fundamentos das organizações burocráticas, que por sua vez era baseada na autoridade racional-legal.

• A Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica

• Origens

Para chegar ás origens do Movimento de Administração Cientifica é necessário que façamos uma pequena incursão pela história. A escola visa o aperfeiçoamento das estruturas e regras internas da organização, eles acreditam que com um bom funcionamento das estruturas, que aprimoram a produção todos os problemas são resolvidos, seja relacionado a competição ou ao relacionamento humano com outras organizações, o ser humano poderia criar e implantar os melhores sistemas a racionalidade era considerada absoluta, essa, foi a ideia consolidada ao longo dos tempos, no séc. XVII, Descartes negou todo o conhecimento recebido com base apenas em costumes e tradições e salientou o poder da razão para revolver qualquer espécie de problema, ele afirmou ser a razão, o poder para resolver qualquer problema. No séc XVIII, o racionalismo atingiu o seu apogeu, no século seguinte, aplicado ás ciências naturais e finalmente ás ciências sociais.

O advento da aplicação das máquinas tornou o trabalho evidentemente mais eficiente, no entanto, a racionalização da organização e execução do trabalho ainda não tinha atingido o campo trabalhista, até quando no séc XX surgiram os pioneiros da racionalização do trabalhoe, comoo em muitas aspectos suas ideias eram semelhantes, ficaram conhecidos como fundamentadores da Escola de Administração Científica ou Escola Clássica, cuja premissa era de que um bom administrador á medida que seus passos forem planejados e coordena seus passos de maneira cuidadosa e racional.

• As grandes figuras da escola clássica.

Taylor, engenheiro cuja primeira atividade profissional fora a de mestre de uma fábrica, foi eleito em 1906, presidente da Associação Americana de Engenheiros, ele buscava aumentar a eficiência do trabalho, publicou livros como Shop management (1903) e o seu mais conhecido: Princípios de administração científica (1911).

Em 1916, foi publicado o livro Administração geral e industrial por Henry Fayol, também era engenheiro, era mais um administrador de cúpula e já chegou a salvar uma empresa da falência. Enquanto Taylor preferia a experiência e a indução e por conseqüência interessou-se mais pelos métodos e sistemas de racionalização do trabalho na linha de produção, Fayol se concentrou na análise lógico-dedutiva. Este último foi o criador da divisão das funções do administrador em planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar. Frank e Lilian Gilbreth foram os contemporâneos de Taylor e Fayol e ajudaram principalmente nos estudos de tempo e movimento, Gilbreth chegou a aplicar a psicologia à administração quando poucos se preocupavam com isso. Henry Gantt utilizou-se da psicologia para aumentar a produtividade.

• Ideias Centrais do Movimento – Homo Economicus

Uma das ideias centrais do Movimento de Administração Científica é a de que o homem é um ser eminentemente racional e que ao tomar uma decisão, conhece todos os cursos de ações disponíveis quanto as consequências, surgiu então a expressão homo economicus. Inicialmente ele foi visto como um ser previsível. G autores como Taylor, Guilick, Fayol acreditavam que os comportamentos inadequados dos indivíduos não eram fruto de irracionalidade, mas sim como consequência de erros na estrutura ou implementação da organização.

Antigamente a ética paternalista cristã condenava a ambição, o desejo de acumular riquezas, indo de contra ao capitalismo industrial. Esses princípios foram mudando pouco a pouco, Hobbes desenvolveu uma argumentação onde o ser humano era egoísta, os homens viveriam em guerra, daí a necessidade de um poder central para proteger o homem do egoísmo do próximo. Em seguida, autores desenvolveram argumentos que valorizavam o liberalismo econômico e o descentralizamento do poder. Para Adam Smith, querendo aumentar seu ganho individual, os agentes econômicos devem procurar as alternativas mais racionais de ganhos no mercado. O homem, para os ideólogos do liberalismo, é egoísta, calculista, inerte e atomista. Então, as motivações egoístas promoveriam o bem-estar de toda a sociedade.

O utilitarismo, desenvolvido por Jeremy Bentham, propõe que o prazer à rejeição da dor são os únicos impulsos do homem. O homem, de forma egoísta, buscaria aumentar o seu prazer e reduzir a dor. Essa visão individualista também foi abordada por Locke, que definiu os direitos naturais do ser humano, como a própiedade individual, conquistada por meio do trabalho.

Existe apenas uma forma, que se descoberta e posta em pratica, aumentará a eficiência do trabalho. Para descobri-la é necessário uma análise do trabalho nas mais variadas fases e planejar a maneira como executar essa forma, simplificando a mesma, além de experiências com diversos movimentos para descobrir a maneira mais rápida. Os operários deveriam executar o trabalho de forma prescrita. Com isso, Taylor considerou que o antigo sistema de administração por iniciativa e incentivo foi substituído pela Administração Científica. Assim, os administradores criariam as estratégias e os operários tinham que executar as operações planejadas.

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