Teoria Neoclássica
Trabalho Escolar: Teoria Neoclássica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paolamorais24 • 9/10/2013 • 6.363 Palavras (26 Páginas) • 1.874 Visualizações
TEORIA NEOCLÁSSICA
INTRODUÇÃO
Com a evolução histórica, várias teorias administrativas foram desenvolvidas e apresentados conceitos, ideias, pressupostos e práticas com a intenção de auxiliar as organizações nas soluções dos problemas. Os autores que dominaram a abordagem neoclássica partiram de conceitos já existentes, que resultaram em um movimento de busca pelo reequilíbrio organizacional, onde a teoria neoclássica surgiu a partir da revisão da teoria clássica, com a ideia de reafirmar seus postulados e complementá-la.
A teoria neoclássica considera a administração como uma técnica social; o administrador precisa exercer as suas funções com o objetivo de atingir os resultados esperados pela organização.
OBJETIVO DA TEORIA NEOCLÁSSICA
A teoria neoclássica visa tratar a organização sob o ponto de vista de processo administrativo, buscando a eficiência organizacional por meio de objetivos claros e resultados eficazes.
CARACTERÍSTICAS DA TEORIA NEOCLÁSSICA
Ênfase na prática da administração: os autores neoclássicos buscam resultados concretos com conceitos que podem ser utilizados de forma prática.
Reafirmação relativa dos postulados clássicos: os autores retomam e reformulam grande parte dos aspectos da teoria clássica de acordo com o novo contexto.
Ênfase nos princípios gerais da administração: estabelecimento de normas administrativas com o objetivo de buscar soluções práticas. A partir dos princípios gerais, como planejar, organizar, dirigir e controlar, o administrador deve orientar suas ações de maneira flexível, adequando os princípios gerais aos diferentes tipos de organizações.
Ênfase nos objetivos e nos resultados: é para reforçar a ideia de que as organizações existem com propósitos definidos, com objetivos a serem atingidos.
Ecletismo da teoria clássica: mesmo tendo como base a teoria clássica, a teoria neoclássica se apropria da ideia de outras teorias também, por esta denominação de ecletismo.
FILÓSOFOS DE REFERÊNCIA
Um dos principais expoentes da Teoria Neoclássica foi Peter Ferdinand Drucker, idealizador da Administração por Objetivos (APO - 1954), publicou vários livros e é mundialmente conhecido e respeitado pelo conjunto de sua obra. Foi filósofo e economista, e é considerado o pai da gestão moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do fenômeno dos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular nas organizações, ainda hoje, mesmo após a sua morte, permanece como “Único” Pai da Administração. Subentendendo-se a Gestão moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio.
Outros autores importantes e com várias publicações são: Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O'Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen. Muito embora não apresentem pontos de vista divergentes, também não se preocupam em se alinhar dentro de uma organização comum. Os autores neoclássicos não formam propriamente uma escola bem definida, mas um movimento relativamente heterogêneo que recebe várias denominações: Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo. Preferimos a denominação teoria para melhor enquadramento didático e facilidade de apresentação.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO
A organização consiste em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. Os princípios fundamentais da organização formal são:
1. Divisão do trabalho
O objetivo imediato e fundamental de toda e qualquer organização é a produção de bens ou de serviços. Para ser eficiente, a produção deve basear-se na divisão do trabalho, que nada mais é do que a maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. O procedimento de dividir o trabalho começou a ser praticado com o advento da Revolução Industrial, provocando uma mudança radical no conceito de produção pela fabricação maciça de grandes quantidades por meio do uso da máquina, em substituição ao artesanato, e da aplicação da especialização do trabalhador na linha de montagem. O importante era que cada pessoa pudesse produzir a maior quantidade possível de unidades dentro de um padrão aceitável de qualidade, objetivo que somente poderia ser atingido por uma relativa automatização na atividade humana baseada na repetição constante da mesma tarefa.
As consequências que a divisão do trabalho trouxe no curto prazo foram:
a. Maior produtividade e melhor rendimento do pessoal envolvido.
b. Maior eficiência da organização, como resultante do item anterior.
c. Redução dos custos de produção, principalmente os de mão-de-obra e de materiais diretos.
Com a divisão do trabalho, a organização empresarial passa a desdobrar-se em três níveis administrativos que compõem o aparato administrativo necessário para dirigir a execução das tarefas e operações:
a. Nível institucional, composto por dirigentes e diretores da organização.
b. Nível intermediário, ou nível do meio do campo, composto dos gerentes.
c. Nível operacional, composto dos supervisores que administram a execução das tarefas e operações da empresa.
2. Especialização
Como consequência do princípio da divisão do trabalho, surge a especialização: cada órgão ou cargo passa a ter funções e tarefas específicas e especializadas.
Os neoclássicos adotam essas colocações e passam a se preocupar com a especialização dos órgãos que compõem a estrutura organizacional.
3. Hierarquia
Outra consequência do princípio da divisão do trabalho é a diversificação funcional dentro da organização. A pluralidade de funções imposta pela especialização exige o desdobramento da função de comando, cuja missão é dirigir todas as atividades para que essas cumpram harmoniosamente suas respectivas missões. Isso significa que, além de uma estrutura de funções
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