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Teoria e prática Guitarra baixa

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Por:   •  21/8/2014  •  Trabalho acadêmico  •  7.362 Palavras (30 Páginas)  •  221 Visualizações

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CONTRA - BAIXO

Teoria e Prática

Contrabaixo

Teoria e Prática

Índice

1. O Contra Baixo 3

1.1. A origem do nome contrabaixo 3

1.2. Partes do Contra Baixo 4

1.3. Afinando seu Contra-Baixo 5

2. Teoria Musical 6

2.1. O braço do contrabaixo e as notas musicais 7

2.2. Escalas Musicais 9

2.3. Escalas - Alguns desenhos básicos no Braço do Baixo 13

2.4. Questões Técnicas da Aprendizagem 16

2.5. Exércicios Técnicos 18

3. Técnicas 24

3.1. As principais técnicas do Contra-Baixo 24

3.2. A Condução e a Execução 25

3.3. Técnica do SLAP 25

1. O Contra Baixo

É importante que se tenha em mente que o contrabaixo é um instrumento de acompanhamento, sua principal característica e que não deve nunca ser esquecida. Deve-se sempre estar imbuído desse “sentimento de acompanhamento” para que o contrabaixo exerça sua função, que é intermediária entre o ritmo e a harmonia, sendo então um instrumento com uma função de equilíbrio dentro da música.

A função do contrabaixo “solista” é uma decorrência do tipo de música que se toque, mas para que se atinja a condição de solista, é preciso conhecer a base do instrumento, conhecer sua técnica, para que depois se desenvolvam outras aptidões.Considero que a base do estudo são a técnica e a leitura, pontos fundamentais por onde se adquirirá uma base sólida para posteriormente, naturalmente, se desenvolverem aptidões maiores e, principalmente, um estilo próprio de tocar.

Existe também um dado que considero importante é a parte psicológica do contrabaixo e do contra baixista.Existe uma transferência de funções entre o contrabaixo e o contra baixista e vice-versa.Sendo o contrabaixo um instrumento de equilíbrio dentro da música, esta é uma qualidade que se transfere para o contrabaixista.

O contrabaixista há que ser uma pessoa equilibrada, assim ele transferirá para sua música esse traço do seu caráter. Da mesma forma, uma pessoa desequilibrada emocionalmente assim tocará um estilo pessoal agradável e seguro.Normalmente, a própria função de equilíbrio desempenhada pelo contrabaixo na música, se transferirá para o contrabaixista, tornando-o mais seguro e equilibrado, e daí para diante se formará um círculo vicioso em que o instrumento ajuda o músico, o músico se torna mais seguro, tornando sua música mais equilibrada, e assim por diante.

A segurança se adquire primeiro através da educação de sua própria personalidade, depois através do estudo e da prática musical, tocando todo e qualquer tipo de música com o mesmo amor e interesse. Tudo é válido e necessário para o aperfeiçoamento próprio.Outra condição importante para o músico é o lado profissional. É muito importante procurar ser um bom profissional em todos os momentos de sua carreira. Sempre que estiver tocando, dê o máximo e o melhor de si, que só benefícios receberá em troca.

1.1. A origem do nome contrabaixo

A origem do nome contrabaixo vem da classificação do instrumento em sua família. Geralmente a palavra contra e acrescentada ao nome do instrumento quando esse é o mais grave entre os membros de sua família. O contrabaixo é o instrumento mais grave da família do violino: violino, viola, violoncelo e contrabaixo.

O contrabaixo elétrico foi unia das modernizações tecnológicas, sonoras e de linguagem musical nos meados do século XX. Depois da criação da guitarra elétrica e do amplificador na década de 40 os músicos sentiram necessidade de um instrumento que pudesse ser facilmente amplificado e que além de possibilitar um transporte mais cômodo, permitisse um aperfeiçoamento da linguagem e sonoridade, pois o contrabaixo acústico era difícil de ser amplificado com os equipamentos da época e seu tamanho dificultava o transporte e a modernização da linguagem c sonoridade musical que estavam a todo vapor. Foi então que um lulhier (artesão, construtor de instrumentos musicais) chamado Léo Fender, lançou o primeiro contrabaixo elétrico o “Fender precisiont. O nome “precision” foi escolhido porque o instrumento possuía trastes na escala ao contrario do contrabaixo acústico, permitindo assim, que as notas fossem obtidas com "precisão". O contrabaixo é afinado em intervalos de quarta justa entre suas cordas, seja ele de quatro cordas (mi, lá ré sol), cinco cordas (si, mi, lá ré e sol) ou seis cordas (si, mi lá rê sol e do). Essa afinação se dá uma oitava abaixo da afinação da guitarra, ou seja, mais grave, por essa razão o comprimento de sua escala é maior e seu corpo mais robusto.

1.2. Partes do Contra Baixo

Iremos nesse capítulo fazer uma breve explanação sobre componentes do baixo elétrico. Esse conhecimento do instrumento é muito importante para seu aprendizado.

PONTE – Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça que seja apenas um apoio para as cordas, é ela quem faz a transferência das vibrações da corda para a madeira do corpo. Em alguns baixos, as cordas não são presas na ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento dos graves.

CAPTADORES – Tem a função de transformar a vibração das cordas em som. Através da indução magnética, o som é captado e transmitido para a saída. Entre os vários modelos de captadores, os mais comuns são o JAZZ (padrão Jazz Bass),

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