Teorias Contingenciais De Liderança
Dissertações: Teorias Contingenciais De Liderança. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ivonetealmarante • 9/4/2014 • 1.576 Palavras (7 Páginas) • 752 Visualizações
TEORIAS CONTINGENCIAIS DE LIDERANÇA
As teorias contingenciais dão espaço para os fatores situacionais, permitindo assim uma analise mais aprofundada do tema.
Um bom líder numa situação poderá não ter resultados tão positivos se confrontado com outro tipo de situação. A performance do grupos depende do ajustamento do líder às situações. Isto é, a forma como o líder se relaciona com cada membro do grupo, sempre condicionada pelo controle e influência que a situação lhe permite ter, irá permitir alcançar resultados mais ou menos positivos, Essa percepção deu origem as terias contingenciais, que buscam identificar como os fatores situacionais influenciam a liderança e tem como principio básico a não existência de um único estilo ou característica de liderança.
Segundo estas abordagens, o líder eficaz é o que tem capacidade de se adaptar a grupos de pessoas com características e condições variadas.
Existem três variáveis fundamentais nas teorias contingenciais:
1. Forças da situação: tudo o que se refere à organização, como valores, tradições, eficiência, tempo para solução etc.
2. Forças do gerente: valores, convicções e condições pessoais do gerente, confiança nos subordinados, nível de tolerância etc.
3. Forças dos subordinados: necessidades de autonomia, desejo de assumir responsabilidades, compreensão dos problemas, conhecimentos, desejo de participar nas decisões.
Na teoria comportamental encontramos quatro modelos que são influencia dos sistemas de Likert e McGregor:
Liderança situacional
Modelo de favorabilidade situacional
Abordagem do caminho-objetivo
Tipos de estilo de liderança
Modelo de Fielder
O modelo de Fielder propõe que o desempenho eficaz do grupo depende da combinação apropriada entre o estilo de interagir do líder com seus subordinados e o grau em que a situação dá controle e influencia ao líder.
O modelo é dividido em três etapas:
1- Identificando o modelo de liderança através de um questionário denominado CMTP ( companheiro de trabalho menos preferido) composto por 16 adjetivos contrastantes, ex: agradável-desagradável, eficiente-ineficiente, aberto-fechado.
2- Definindo a situação, de acordo com o autor, três fatores determinam a eficácia da liderança:
- relações líder-membro: o grau de segurança, confiança e respeito que os subordinados têm por seu líder.
- estrutura da tarefa: o grau de procedimento que as missões de trabalho têm.
- poder de posição: o grau de influencia que o líder tem sobre as variáveis de poder como: contratações, demissões, promoções e aumento de salário.
3- Combinando os lideres com a situação.
Nesta etapa combinam-se os estilos de liderança com a situação em que o líder se encontra.
Desta forma Fielder previa que os lideres orientados para as tarefas teriam um desempenho melhor.
O modelo de liderança situacional de Hersey e Blanchard
Este modelo é bem simples, com maior popularidade entre as maiores empresas americanas.
Esta é uma teoria que está concentrada nos seguidores, caracterizando uma mudança de foco, utiliza as mesmas dimensões que Fielder utilizou, no entanto Hersey e Blanchard inovam considerando as dimensões como altas ou baixas e combinam quatro componentes ao líder.
Narrar – tarefa alta/relacionamento baixo, o líder define papeis e diz as pessoas o que, como, quando e onde fazer varias tarefas;
Vender – tarefa alta/relacionamento alto, o líder fornece tanto comportamento diretivo quanto de apoio;
Participar – tarefa alta/relacionamento alto, o líder e seguidor partilham da tomada de decisão e o papel principal do líder é o de facilitar e comunicar;
Delegar – tarefa baixa/relacionamento baixo, o líder fornece pouca direção ou apoio.
De acordo com Maximiniano(2000) o ponto forte da Teoria é o reconhecimento da competência e da motivação como elementos importantes no processo de liderança.
O ponto fraco está na idéia de que é preciso o uso forte da autoridade com pessoas imaturas.
Outras criticas ao modelo são:
- não existe precisão quanto ao grau de maturidade das pessoas
- a divisão do estilo de liderança em quatro categorias é excessivamente simples.
De qualquer forma não devemos descartar as vantagens do modelo somente em função das criticas recebidas, afinal de contas nem todas as teorias são confirmadas assim que são desenvolvidas.
Os estudos de VROOM e JAGO mostram os estilos de administração preferíveis para vários tipos de problemas que são baseados em um conjunto de questões que mostram possibilidades para a liderança atuar.
Independente do modelo que pode ser seguido às organizações sempre tem o problema com a questão de que nem sempre um gerente é líder e nem sempre um líder é gerente, por esse motivo elas investem no sentido de transformar seus gerentes em bons lideres. Vroom e Jago expandiram esse modelo levantando a hipótese de que a eficácia das decisões depende de sua qualidade, do comprometimento com elas e do tempo gasto para se tomar as decisões. Eles também acreditam que a eficácia geral da liderança é uma função da eficácia das decisões menos o custo da tomada de decisão mais o valor obtido do desenvolvimento das capacidades das pessoas através de comprometimento na tomada de decisões.
Teorias de conteúdo da MOTIVAÇÃO de Stoner e Freeman
Percebe-se que o mundo empresarial de hoje, em um cenário extremamente globalizado, complexo e competitivo, exige das organizações uma atenção especial no que diz respeito ao comportamento humano nas
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