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Teorias Da Administraçao

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Por:   •  14/9/2013  •  1.873 Palavras (8 Páginas)  •  741 Visualizações

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A Teoria Geral da Administração é o campo do conhecimento humano em que se ocupa do estudo das organizações em geral.

A Teoria Geral da Administração conta com inúmeras teorias. Nesta etapa veremos as razões pelas quais surgiram, dando ênfase em cada proposta da: Teoria clássica da administração, Teoria da burocracia, Teoria estruturalista, Teoria das Relações humanas, Teoria Comportamental.

A Teoria Clássica tinha uma organização formal sua ênfase era na estrutura; a Teoria da burocracia defendia a racionalidade organizacional; a Teoria estruturalista sua organização era formal e informal; a Teoria das relações humanas tinha como característica a motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo; e para concluir, a Teoria Comportamental já defendia a integração dos objetivos organizacionais e individuais, completando com a teoria do comportamento organizacional que visava Mudança organizacional planejada, a abordagem de sistema aberto.

Continuando esta etapa veremos os pontos mais importantes para identificar as razões do surgimento das abordagens humanísticas, neoclássica e estruturalista da administração.

DESENVOLVIMENTO

- TEORIA CLÁSSICA

A Teoria Clássica, teve o seu início na França e 1916, tendo como fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas para o seu trabalho.

Caracterizava-se pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Partia da organização e da estrutura como um todo, para garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas departamentos, seções ou pessoas como executores de tarefas e ocupantes de cargos .

A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e universal da organização. A qual partia da estruturação de toda organização e chegava finalmente ao indivíduo.

Henri Fayol o criador da Teoria Clássica, dividiu as funções da empresa e criou os princípios gerais da administração, que são as bases da administração como ciência, estes princípios são úteis para estruturar qualquer organização seja qual for seu ramo de atividade e seu tamanho.

Fayol e as Seis Funções Básicas da Empresa

Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a abordagem analítica e concreta de Taylor.

Fayol via a organização como um corpo – o "corpo empresarial". As atividades desse corpo eram encaixadas em seis funções;

1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.

2. Funções comerciais, relacionadas com a compra venda e permutação/troca.

3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.

4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.

5. Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.

6. Funções administrativas, relacionadas com as outras cinco funções integradas, pairando acima delas: a de prever, organizar, comandar, coordenar, controlar.

- TEORIA DA BUROCRACIA

A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as críticas das teorias organizacionais existentes, especialmente a Teoria Clássica (excesso de mecanicismo) e a Teoria das Relações Humanas (sociológica e utópica em demasia).

A origem da Burocracia data da antiguidade, como visto nos primórdios da administração, porém foi a partir da descoberta dos estudos de Max Weber, e com a tradução inglesa e a divulgação nos EUA desses estudos, que a administração e seus estudiosos, apropriaram-se dos conceitos da teoria weberiana adaptando-a aos pressupostos organizacionais administrativos da época.

As falhas práticas das teorias acima citadas, a necessidade de um modelo organizacional mais racional, o crescimento desordenado e a complexidade das empresas foram os fatos que mais contribuíram para o surgimento da Teoria da Burocracia.

Popularmente a burocracia é vista como uma empresa, repartição ou organização onde o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo as soluções rápidas e eficientes, funcionários apegados a regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização, porém essas atribuições não são próprias da teoria e sim de suas disfunções.

Para Max Weber a burocracia é exatamente ao contrário, é a organização eficiente por excelência e para conseguir esta eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas devem acontecer.

Para ele a burocracia não é um sistema social, mas um tipo de poder, por isso para entendê-la, ele procurou estudar os tipos de sociedade e os tipos de autoridade.

Tipos de poder, conforme Weber:

Tradicional: onde predominam características patriarcais e patrimonialistas;

Carismático: predominam características místicas e personalísticas; há seguidores, devoção, autenticidade;

Legal ou burocrático: predominam normas impessoais e hierárquicas, como no exército, repartições públicas etc.

Características da burocracia

Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas segundo Max Weber, a burocracia tem as características a seguir:

- Caráter legal das normas e regulamentos;

- Caráter formal das comunicações

- Caráter racional e divisão do trabalho

- Impessoalidade nas relações

- Hierarquia da autoridade

- Rotinas e procedimentos padronizados

- Competência técnica e Meritocracia

- Especialização da Administração

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