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Teorias Da Comunicação

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Por:   •  8/3/2015  •  493 Palavras (2 Páginas)  •  296 Visualizações

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Frankfurtianos

Durante o conturbado período em que o nazismo impera na Alemanha, alguns pensadores tomam destaque ao realizar críticas sobre o modelo político e econômico vigente. Entre eles, podemos ressaltar nomes, como: Marx Horkheimer (1895 – 1973), Thedor W. Adorno (1903 – 1969), Walter Benjamin (1892 – 1980), entre outros. Estes estudiosos do Instituto de Pesquisa Social passaram a ser chamados de “frankfurtianos” nos Estados Unidos.

Tais autores buscaram fundamentação nos paradigmas do marxismo, de forma a negar as teorias funcionalistas ou administrativas, nas quais não se aprofundavam sobre um questionamento em relação às articulações entre a mídia e o sistema, já que estes restringiram-se a pensar acerca das questões entre “funções e efeitos”. Os estudiosos de Frankfurt vão mais além ao investigarem a natureza industrial da mídia, relacionando-a com os princípios da sociedade capitalista. Para eles, é necessário entender a sociedade com o objetivo de transformá-la. Baseado nestes pressupostos, Marx Horkheimer, construiu a chamada Teoria Crítica.

Além disso, os frankfurtianos realizaram a chamada Concepção Tripartite da Cultura, na qual a divide em três camadas. No topo, estaria a alta cultura, sendo composta pelo erudito, o saber universitário. Abaixo estaria a cultura tradicional ou popular, que abrange o modo de vida das pessoas comuns. Entre estas, a midcult estaria inserida, de modo a apropriar-se da produção cultural desenvolvida por meio da alta cultura para em seguida transformá-la em mercadoria a ser vendida de forma massiva.

Por meio desta teoria, os pensadores afirmam que a mídia apropria-se da cultura para vendê-la como mercadoria. Isto afeta as produções artísticas, já que as obras são produzidas em série e em larga escala, com um único sentido: vender e gerar lucro. Com isso, a pureza artística perde a sua “aura” e capacidade de fazer transmitir os sentimentos essenciais da filosofia artística. Assim, no sistema capitalista a arte tornou-se mercadoria.

Culturalistas

Os Estudos Culturais nascem a partir dos estudos realizados por Raymond Williams, crítico de literatura britânico, apontado como um dos criadores desta disciplina, e pelo historiador E. P. Thompson, os quais, ao lado de Richard Hoggart, primeiro diretor do Centro de Birmingham, tecem as primeiras reflexões que irão compor o arcabouço deste campo de pesquisas.

Em Cultura e Sociedade, Raymond revela que a esfera cultural – aqui vista como um ponto de vista antropológico – é decisiva tanto para a compreensão literária quanto para os estudos da sociedade. Tanto este pesquisador quanto Thompson partiram de vivências concretas para a construção desta teoria, pois as raízes dos Estudos Culturais têm origem nas aulas que ambos ministravam para trabalhadores no período da noite.

A partir desta experiência, os dois começaram a refletir sobre a prática pedagógica, visando encontrar um meio de vencer os limites de uma educação dirigida, através da qual é comum que os segmentos sociais dominantes imponham seus valores e princípios às classes desprovidas dos meios de produção. Thompson, particularmente, lança a idéia de uma interação mais flexível entre mestres e alunos, pretendendo, assim, libertar-se do âmbito das relações

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