Teorias De Administração
Pesquisas Acadêmicas: Teorias De Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cleandr • 27/10/2013 • 1.753 Palavras (8 Páginas) • 443 Visualizações
AS PRINCIPAIS TEORIAS ADMINISTRATIVAS E COMO ELAS ESTÃO INSERIDAS NO MODELO ORGANIZACIONAL ATUAL
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo demonstrar as principais teorias administrativas e como elas estão inseridas no modelo organizacional atual. Este trabalho foi desenvolvido por um grupo de alunos através de pesquisas na internet e em livros de administração, onde cada componente buscou se aprofundar acerca do tema proposto e, ao final, todos discutiram e trocaram informações com base no conhecimento adquirido, contribuindo, assim, para o desenvolvimento deste artigo acadêmico.
Palavra-chave: Teorias Administrativas, Modelo Organizacional.
ABSTRACT
This study aims to demonstrate the main management theories and how they are inserted into the current organizational model. This work was developed by a group of students through research on the internet and in books of directors, where each component sought to examine about the proposed theme and in the end, all discussed and exchanged information based on acquired knowledge, thus contributing for the development of this academic article.
Key-words: Theories Administrative, Organizational Model.
Introdução
A Teoria Geral da Administração é um conjunto de normas principais que se complementam para levar a ciência administrativa ao dia-a-dia das pessoas e das organizações, no intuito de gerar desenvolvimento, máxima eficácia e eficiência, gerando produtividade e lucro.
Não há um lugar no planeta que não precise ser administrado e sem os critérios adotados atualmente pela administração, dificilmente uma organização sobrevive. É necessário o exercício de planejar, organizar, liderar, executar e controlar.
Apesar de o conceito “administração” ser relativamente novo, alguns filósofos, mesmo que empiricamente, já utilizavam de pensamentos e ferramentas que posteriormente foram inseridas na administração das empresas. O pensamento administrativo foi fortemente influenciado pelos filósofos gregos, como Platão (429 a. C. – 347 a. C.) discípulo de Sócrates, e Aristóteles (384 a. C. – 322 a. C.), discípulo de Platão. (CHIAVENATO, 2007, p.30).
Aristóteles, discípulo de Platão, teve papel importante na história do pensamento administrativo ao impulsionar o pensamento da Filosofia, Cosmologia, Nosologia, Metafísica, Lógica e Ciências Naturais (CHIAVENATO, 2007, p.31), possibilitando as perspectivas consideradas de vanguarda do conhecimento humano.
De acordo com Lacombe (2003), há mais de dois mil anos já existia administração de alguma complexidade do Império Romano. Registros históricos indicam que a Igreja Católica Romana já dispunha de modelos de administração no século II.
De certo modo todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e o administrador precisa conhecê-las bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas adequadas para a situação. (CHIAVENATO, 2004, p.12)
Desenvolvimento
Devido a Revolução Industrial, ocorreu um crescimento acelerado e desorganizado das empresas, sendo necessária a busca por métodos que desenvolvessem o trabalho nas indústrias com o intuito de diminuir as perdas, aumentar a produção e, consequentemente, os lucros.
A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica do engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da administração de empresas. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica idealizada pelo engenheiro francês Henry Fayol. Segundo Idalberto Chiavenato, Fayol procurou dividir qualquer empresa em seis funções básicas:
Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.
Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
Contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
Administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções.
A teoria burocrática de Max Weber, também com ênfase na estrutura, desenvolveu-se por volta de 1940 devido a necessidade de um modelo organizacional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, numa abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais. Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira preestabelecida, sendo ela explicada muito minuciosamente e, em hipótese alguma, permitindo que suas emoções interferissem no seu desempenho.
A teoria estruturalista surgiu da necessidade de visualizar a organização como uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização, tais como: a viabilidade econômica da organização, podendo se opor a outro como: a maneira de distribuir os lucros.
A Teoria Humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, ela buscava conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores, bem como estudar a formação de grupos, mudando o foco do homo economicus para o homo social. A partir daí começa-se pensar na participação do trabalhador na tomada de decisão.
Na Teoria Comportamental (Simon, 1947) ou teoria behaviorista, aplicada à administração de empresas, o homem passa a ser visto como um animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro. Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros, quando ocorre uma disputa. (CHIAVENATO, 2003).
Advinda da Teoria Comportamental, a Teoria do Desenvolvimento Organizacional nasceu na década de 1960 devido às mudanças no mundo organizacional, bem como em função da inadequação das estruturas convencionais a essas novas circunstâncias. Essa teoria apresentou novos conceitos de organização, cultura e mudança organizacional, sendo constituída
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