Teorias Hegemonicas
Pesquisas Acadêmicas: Teorias Hegemonicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Massumiii • 27/4/2014 • 860 Palavras (4 Páginas) • 353 Visualizações
A liderança dos Estados Unidos se expressa pela manutenção de instituições internacionais, elas que servem para manter um bom ambiente quando exercido o poder nas relações internacionais. Joseph Nye Jr. e Immanuel Wallerstein apontam então três interpretações divergentes sobre a hegemonia. Quando abordado pelo gramsciano é envolvido uma capacidade de liderança aos demais, em outras palavras, a capacidade de liderança de um Estado Para com os demais Estados. Neste contexto os autores colocam sobre declínio norte americano a legitimação das intervenções militares. Para entender mais o poder americano e a hegemonia apresentam o sistema mundo moderno com seu conceito de hierarquia e a estabilidade hegemonica.
A liderança por Nye é pensada de forma ampla, a liderança é pensada com dimensões do poder definidas pelo mesmo, dimensões que permitem que os EUA continuem ditando regras para conduzir as Relações internacionais. A definição de Nye corresponde mais com as teorias realistas do que com as demais coloca em base a dominação econômica e bélica de um Estado como primordial, mas respeita também a visão gramsciana com relação a cultura popular dos EUA, cultura de dominação aos demais países, que é claro, não são obrigados a aceitar tal dominação surgindo então a rejeição. Já a hegemonia para Wallerstein é pensada pelo sistema mundo, onde as potências podem impor suas regras e desejos em cima das demais, sejam nas arenas culturais, econômicas, políticas, militares e diplomáticas. A hegemonia como vantagens competitivas e suas manutenções, liderança focada nos fatores econômicos sendo então a política e militar desenvoldida a partir do resultado da econômica.
Já Pecequilo não se baseia na teoria dos autores já citados, a mesma estuda o desenvolvimento dos EUA apresentando a política externa norte americana e o resultado da mesma, ou seja, a autora aponta a história e os elementos políticos como foco e decorrente do resultado destes elementos, apresentam a economia como preocupação. Para a autora Percequilo o país norte americano produziu efeitos contrários a supremacia de seu poder. Enquanto o país deveria investir na sua preservação e na sua liderança para atender os objetivos políticos econômicos, o mesmo manteve sua concentração para preparativos de guerra.
Wallerstein aponta a hegemonia como contexto econômico e Nye colocam a importância não econômica (o mesmo analiza o econômico por meio da análise da globalização e da revolução da informação) e militar (força militar não seria mais decisiva em vários contextos) no poder norte americano e o mesmo não encontra "rivais" que consigam competir com o Estado norte americano.
Hegemonias: Neo-Gramsciana, estabilidade hegemônica (Tradição Realista) e sistema mundo-moderno (neo-marxista).
Na teoria da estabilidade hegemonica o líder deve garantir tal estabilidade, a teoria centra-se na forma como a potência dominante serve de estabilizador, por exemplo: mesmo a China sendo um grande ator e sua forma de crescimento e pensamento ultrapassar os Estados Unidos, a mesma não pode garantir hegemonia pelo seu autoritarismo, salários ruins (baixos), trabalhos escravos, infantis e forçados. O Estado não representa um bom líder por não atribuir melhoras ao seu próprio Estado, pois o líder deve ser o "espelho" para seus seguidores. No caso do país norte americano,
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