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Teorias Tga

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Por:   •  13/10/2014  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  410 Visualizações

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Teoria das Relações Humanas

A teoria das relações humanas foi criada por Elton Mayo, e foi baseada no experimento de Hawthorne, e foi uma teoria que era oposta as teorias de Taylor e Fayol.

Tinha como princípio tornar a administração mais humana, e enfatizar a influencia do fator psicológico no comportamento dentro das organizações.

O experimento de Hawthorne visava melhorar as condições de trabalho dos funcionários e essa experiência foi dividida em três fases. A primeira fase foi separado dois grupos de funcionários, no qual os dois trabalhavam em condições semelhantes, no entanto com iluminação diferente, enquanto um trabalhava com iluminação constante, o outro recebia uma iluminação variável, foi então que se descobriu que o fator psicológico influenciava na produção, pois o funcionário achava que deveria produzir mais de acordo com a luz. Na segunda fase foi separado um grupo de cinco mulheres que trabalhavam em boas condições, e ficavam à vontade em seu ambiente de trabalho e tinham uma supervisão branda, e novamente o fator psicológico influenciou na produção. Na terceira fase foram feitas entrevistas, para saber a opinião dos funcionários em relação à empresa, o resultado foi satisfatório e descobriu-se a existência dos grupos informais que existem dentro das organizações, e que através desses grupos são criados vínculos de lealdade entres os funcionários e quando existe essa mesma lealdade é dividida com a organização pode trazer conflitos.

Com essa experiência conclui-se que a produção varia de acordo com a integração social, que o fator psicológico influencia muito na produção, que os funcionários se apóiam nos grupos informais. Na teoria clássica o homem tinha um conceito de Homo Heconomicus, e na teoria das relações humanas esse conceito foi transformado para Homem Social, no qual o home m é dotado de conhecimento, é capaz de pensar.

Críticas: a teoria das relações humanas dava muita ênfase ao operário, tinha oposição absoluta à teoria clássica, enfoque exagerado nos grupos informais.

Teoria Comportamental

A teoria comportamental veio para dar um novo enfoque dentro da administração, a ênfase continua sendo as pessoas, mas num contexto organizacional, nesta teoria o homem passa a ser compreendido como um ser dotado de necessidades que vão além de dinheiro.

As principais características da teoria comportamental são:

• Ênfase profunda nas pessoas

• Estudo do comportamento humano

• Estudo do comportamento organizacional e os processos do trabalh

Maslow, que era especialista em motivação apresentou uma pirâmide necessidades humanas organizada em forma hierárquica, tendo sua base as necessidades fisiológicas e no topo as necessidades de auto-realização.

Ficando nesta seqüência:

1- Necessidades fisiológicas: necessidades de nível mais baixo, como alimentação, sono e repouso,

2- necessidade de segurança: estabilidade no emprego, salários, benefícios

3- necessidade sociais: amizades, socialização com os demais colaboradores e clientes e também com os gerentes.

4- Necessidade de estima: promoções nos cargos, importância do cargo exercido dentro da organização, reconhecimento.

5- Necessidade de auto-realização: ser importante nas tomadas de decisões, ter autonomia, ser criativo.

Frederick Herzberg formulou dois fatores para explicar o comportamento dos

Indivíduos dentro da organização são eles o fator higiênico, também chamado de fator extrínseco, é tudo que rodeia o indivíduo dentro das condições que ele desempenha como salários, benefícios, condições de trabalho, etc. Herzberg chegou a conclusão que esses fatores eles não sustentam a satisfação do funcionário por muito tempo, e quando esses fatores são precários causam insatisfação. Já os fatores motivacionais, também chamado de intrínseco, e está relacionado diretamente com as tarefas realizadas, como reconhecimento profissional, crescimento individual e auto realização. E quando esses fatores são ótimos eles causam satisfação estável.

Estilos de administração

Mc Gregor compara dois estilos de administrar, os nomeia de teoria X e teoria Y.

A teoria X reflete a teoria de Taylor e Fayol, que tem uma visão do homem como um ser que não pensa que só trabalha por dinheiro, que não tem ambição, é resistente a mudanças, é uma teoria de administração dura, severa, autocrática.

A teoria Y é completamente inversa à teoria X, ela possui um estilo de administração mais aberto, baseia-se na motivação, criatividade, enxerga o homem como um ser que pensa que tem habilidades suficientes para criar.

Crítica: ênfase nas pessoas, abordagem mais descritiva, profunda reformulação na filosofia administrativa, dimensões bipolares, visão tendenciosa.

Teoria neoclássica

Surgiu na década de 1950, e retoma as abordagens da teoria de Taylor e Fayol, o principal teórico foi Peter Drucker.

Principais características:

• Ênfase na pratica da administração

• Reafirmação dos postulados clássicos

• Ênfase nos princípios gerais da administração

• Ênfase nos objetivos e nos resultados

• Ecletismo da teoria neoclássica

Para os autores neoclássicos a administração se resume em: orientar, controlar e dirigir os esforços, de um grupo ou indivíduo, em função de um objetivo.

De acordo com a teoria neoclássica há três aspectos principais dentro da organização:

• Objetivos: são os meios para o alcance dos objetivos, e todas são diferentes em seus objetivos

• Administração: exigem muitas pessoas, e devem atuar em função de um bem comum, e exige uma administração.

• Desempenho organizacional: exigem eficiência e eficácia no desempenho

Eficiência: ênfase nos meios

Eficácia: ênfase nos resultados

Princípios básicos da organização

Divisão do trabalho

O principio de toda empresa é a produção de bens e serviços, e para maior eficiência é necessário decompor um processo complexo em uma série de pequenas tarefas.

Com a divisão do trabalho a organização se desdobra em três níveis.

• Nível institucional: composto de dirigentes e diretores da organização

• Nível intermediário: composto por gerentes

• Nível operacional: composto por supervisores que administram a execução das operações na empresa.

Especialização

Cada órgão ou grupo passa a ter funções especificas, atribui-se a cada posto de trabalho tarefas simples e repetitivas que não exigem muita experiência. Os neoclássicos adotam essas colocações da teoria de Taylor, se preocupando com as especializações dos órgãos que compõe a estrutura.

Hierarquia

Diversificação funcional dentro da organização, cuja missão é dirigir as atividades para que as missões sejam cumpridas dentro da organização de forma harmoniosa, e dentro dessa organização existem camadas ou autoridades que distingue em três características:

• Autoridade: é alocada em posições da organização e não em pessoas, a autoridade é aceita pelos demais,

• Responsabilidade: cumprir a tarefa a qual foi designada

• Delegação: processo de transferir autoridade

Amplitude administrativa

Significa o número de subordinados que um administrador pode ter, a tendência atual das empresas é comprimir a estrutura organizacional no sentido de aproximar a base da cúpula e melhorar as comunicações.

Criticas: as funções administrativas continuam sendo aceitas e administrar é mais do que gerenciar pessoas, recursos e atividades, o administrador tem que ser inovador e centrar mais nessa técnica.

Teoria estruturalista

A teoria estruturalista baseia-se na teoria burocrática, e alguns pontos da teoria das relações humanas.

Sua origem deu-se na década de 50,objetivando a união e integração entre os grupos sócias, mas o enfoque da teoria estruturalista é na “estrutura” e “ambiente organizacional” (Chiavenato, 2003), seria a organização um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações, e que também há uma forte relação no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam, ou seja o todo é maior que a simples soma das partes.

O estruturalismo teve forte influencia nas ciências sociais, tais como: filosofia, psicologia, antropologia, matemática e lingüística, chegando até a teoria das organizações.

A teoria estruturalista focaliza o “homem organizacional”, aquele que desempenha diferentes papéis, participante de várias organizações. O homem organizacional, moderno, para ser bem sucedido em todas as organizações deve possuir as seguintes características de personalidade:

• Flexibilidade à mudanças;

• Tolerância as frustrações:

• Capacidade de adiar as recompensas

• Permanente desejo de realizações;

Crítica:

As críticas à teoria estruturalista são normalmente, resposta às críticas formuladas pelos próprios estruturalistas em relação a outras teorias, onde, o debate é mais intenso à teoria das relações humanas. Dentre as críticas, destacam-se:

• Ampliação da abordagem: antes a abordagem era limitada ao individuo

• Convergência de várias abordagens: integra as teorias Clássica, das Relações Humanas e Burocracia, ampliando seus conceitos

• Análise organizacional mais ampla: amplia o estudo nas organizações;

• Inadequação das tipologias organizacionais: tipologias limitadas

• Teoria da crise: enfatiza muitos problemas

• Teoria da transição de mudanças: trajetória a abordagem sistêmica.

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