Terias Da Administração

Alunos:

Carlos Henrique Ferreira da Silva RA: 4300069780

Cristiane Lobato de Miranda RA:4303824500

Denisiana Pereira RA:4300069811

Luciana de Macedo Freitas RA: 3808625875

Vanisia Faria de carvalho RA: 4303782303

Atividade pratica supervisionada: Teorias da administração

Tutor distância: Leonardo Ferreira

Taguatinga 17/09/12

INTRODUÇÃO

Os princípios administrativos existem desde os primórdios e surgem no dia a dia para facilitar o cotidiano das pessoas e das organizações e suas relações com a sociedade.

A necessidade de organizar, planejar e controlar a dinâmica social fez com que surgissem as teorias administrativas. Essas teorias, no entanto, tiveram seu reconhecimento a partir do início do século XX em ocasião da 1ª Revolução Industrial (CARVALHO 2008)

Com a invenção da máquina a vapor e sua inserção na produção, a nova forma e trabalho deu início ao processo de mudança nas estruturas sociais e comerciais, influenciando diretamente na economia e na política. A produção manufaturada deu lugar à indústria, causando um novo perfil de desenvolvimento e sociedade. Esse período teve início na Inglaterra e logo foi levado adiante por outros países.

As principais características da 1ª Revolução Industrial foram: mecanização da indústria; a aplicação da força motriz à indústria; o desenvolvimento do sistema fabril; o aceleramento dos transportes e das comunicações. (CHIAVENATO 1980). Algumas máquinas surgiram, substituindo o trabalho do homem e a força motriz, máquinas grandes e pesadas maias eficazes que os processos manuais. Alguns exemplos são: a máquina de fiar, o tear hidráulico, o tear mecânico e o descaroçador de algodão.

As mudanças ocasionadas pela 1ª Revolução Industrial definiram as bases para o controle capitalista em diversos ramos de atividades econômicas, provocando uma nova e diferente revolução.

A 2ª Revolução Industrial, por sua vez, teve três características marcantes: o desenvolvimento de um novo processo para a fabricação do aço; o aperfeiçoamento o dínamo e a invenção do motor de combustão interna.

DESENVOLVIMENTO

As transformações dos processos de produção foram muitas, substituindo as formas de trabalho por técnicas e máquinas modernas e sofisticadas para a época e provocando novas formas de organização capitalista.

A organização e as empresas modernas surgiram com a Revolução Industrial, fundamentando a Teoria Geral da Administração (TGA). A Teoria Geral da Administração começou com a “ênfase nas tarefas”, baseada na administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação passou a para a “ênfase na estrutura” com a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria da Burocracia de Weber, sendo mais tarde a Teoria Estruturalista. A reação humanística surgiu com a “ênfase nas pessoas”, através da Teoria das Relações Humanas, que evoluiu para a Teoria Comportamental e mais tarde a Teoria do Desenvolvimento Organizacional. A “ênfase no ambiente” surgiu com base na Teoria dos Sistemas, sendo completada com a Teoria da Contingência. Cada variável, (tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia), provocou uma diferente teoria administrativa em seu tempo, contribuindo para o desenvolvimento da TGA (CHIAVENATO 1980).

As teorias surgem de acordo com o texto histórico, não são antagônicas, mas se completam e são aprimoradas diante do contexto social e econômico, bem como das atividades intelectuais e das ciências.

O pensamento administrativo pode ser conceituado com um enfoque específico a determinado aspecto particular da organização, ou de forma característica, estudá-la. A organização desses pensamentos constitui a formação das teorias abordadas na Teoria Geral da Administração.

A própria evolução das teorias administrativas, e da própria administração evidencia o quanto elas se completam. Para Chiavenato (2004, p. 12) “de certo modo, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e o administrador precisa conhecê-las bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas adequadas a situação”. A administração tornou-se necessária para atender as necessidades da população, a livre concorrência dos mercados, a qualidade dos produtos e serviços e relação entre as organizações e a sociedade em geral.

Alguns conceitos podem ser defendidos a respeito das Teorias Humanística, Neoclássica e Estruturalista da administração.

A Teoria das Relações Humanas surgiu nos EUA e foi desenvolvida por Elton Mayo nas décadas de 20 e 30 do século XX. Constitui-se em um movimento de reação contrária à Teoria Clássica da Administração. Tinha um enfoque voltado para a humanização e democratização dos processos administrativos, absorvendo idéias de John Dewey e Kurt Levin. Defendendo o trabalho como uma atividade de cooperação em que o operário não é um membro isolado, mas um membro do grupo.

Chiavenato (2003) enumera algumas críticas à Teoria das Relações Humanas, algumas delas são: visão inadequada dos problemas e das relações industriais; oposição fechada à Teoria Clássica; concepção romântica do operário; parcialidade nas conclusões; o enfoque manipulativo das relações humanas.

A Teoria Neoclássica da Administração surge na década de 1950 no contexto de crescimento das organizações problemas administrativos resultantes do momento histórico. Constitui-se em uma atualização da Teoria Clássica direcionada para os problemas daquela época, bem como o crescimento das organizações, das novas formas de produção e do crescimento das organizações.

Umas de suas principais características é a possibilidade de absorver o conteúdo de outras teorias, dando ênfase à prática da administração, reafirmação de idéias clássicas, ênfase nos princípios gerais, objetivos e resultados.

A Teoria Estruturalista, por sua vez, tem como seu principal objetivo, estudar as organizações, mantendo dentro de uma abordagem global, relações estáveis para garantir o conjunto de metas propostas.

Representa um desdobramento