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Texto Dissertativo De Aprendizado Na Disciplina De Bases Epistemologicas I

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Por:   •  25/11/2014  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  806 Visualizações

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Texto dissertativo do aprendizado na disciplina Bases Epistemológicas da Psicologia

No decorrer do primeiro período do curso de psicologia, na disciplina de Bases Epistemológicas podemos encontrar diversos desafios. Andar por caminhos desconhecidos é um pouco desconfortante, o novo nos causa espanto, mas a curiosidade nos impulsiona à ir a diante, principalmente quando se tem um sonho onde é preciso passar por esses caminhos.

A primeira dificuldade a encontrar para um aluno iniciante é o nome da disciplina “Bases Epistemológicas” ou Epistemologia, o que significa? Qual a área de atuação? A epistemologia significa ciência do conhecimento, ou filosofia da ciência, ela estuda a origem, a estrutura e a validade do conhecimento.

Durante as aulas foi estudado as rupturas epistemológicas, vimos no mundo mítico o conceito do homem da doxa, o homem “resolvido” desprovido de questionamentos, visto que não tinha o olhar do outro na formação da identidade, pois era o pensamento coletivo que a formava, as certezas faziam parte do cenário do homem da doxa.

A passagem do mundo mítico para o mundo histórico acontece com o surgimento do advento do problema da verdade – aqui temos a primeira ruptura - imposto pela filosofia, que agora trata-se de uma orientação validada para todos, a partir dessa perspectiva epistemológica e histórica o mundo histórico vai se dividir em duas perspectivas epistemológicas.

A primeira perspectiva epistemológica, o mundo antigo ou filosofia antiga baseada na cosmologia aristotélica, não somente um saber metafisico, mas assim abordando o problema da verdade concedia um lugar para o homem onde ele se sentia bem situado e referenciado, o problema da verdade já não é mais problema para o homem(até o advento da ciência).

A segunda perspectiva, o mundo moderno que é marcado com o advento da ciência moderna – temos aqui a segunda ruptura – que impôs novamente o problema da verdade, o que acaba ocorrendo agora uma disjunção dos campos de problemas – ciência e ética(saber/objetividade e verdade/subjetividade) – temos outro corte epistemológico – que tem uma consequência; a impossibilidade de retorno as questões antigas, o advento da modernidade proporciona agora ao homem uma nova forma de conceber o conhecimento que provoca a ruptura no modo de conceber o problema da verdade. Pois com a matematização dos fenômenos, o saber produzido pela ciência não tem a pretensão de ser um saber absoluto, um saber geral sobre as coisas, por ser um conhecimento de caráter sempre parcial e provisório torna-se um saber infinito, sempre novo a cada ruptura dentro do campo da ciência.

A partir de então o problema da verdade por ser uma questão filosófica e não cientifica, demonstrada no debate entre o empirismo e o racionalismo que discutiam a origem do saber, agora essa questão é deixada de lado pela ciência. As expectativas das resposta as questões da orientação colocadas pelo homem na ciência são desmoronadas e a angustia é presente como consequência dos eternos questionamentos do próprio homem. Esses questionamentos por terem caráter subjetivo, relativo, que envolve valores, não podem ser esclarecidos pela a ciência, o campo da ética é quem vai tentar dar de conta dessas questão agora. Visto que o saber cientifico é desprovido de qualidades, de juízos e valores, por isso que os problemas relacionados a verdade e a orientação, que são questões éticas, não entram no campo cientifico.

O debate entre empirismo e racionalismo surgi para tentar fundamentar a atividade cientifica. Para empiristas e racionalistas, cada um ao seu modo, chegavam à conclusão de que havia uma realidade, e esta seria desvendada buscando uma certeza.

Para os empiristas o primado era dado à experiência, através das sensações poderíamos conhecer o mundo, uma vez que esta seria uma forma que nos permitiria certo contato com a realidade, desse modo qualquer objeto ou fenômeno deveria ser precedida da experiência, e só assim poder-se-ia chegar a uma conclusão mais próxima do que seria o real.

Para os racionalistas a experiência não daria conta do real, pela inclinação para a subjetividade, pouco confiável. O primado da razão como forma de obter o conhecimento. Não obstante, empiristas e racionalistas concordavam em algo: o conhecimento poderia ser homogêneo, estável e utilitário, ambas como função realista.

O grande problema é a tentativa de se obter um conhecimento verdadeiro, a função realista de

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