The Jones
Exames: The Jones. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: May- • 16/4/2014 • 569 Palavras (3 Páginas) • 256 Visualizações
Resumo
Esse artigo tem como objetivo discutir a relação entre o filme “Amor por contrato”
(The Joneses) e a Sociedade de Consumo, verificando a possibilidade de se encontrar
nessa película características apontadas por diversos teóricos como sendo pertencentes à
tal sociedade. Para isso, será efetuada uma análise comparativa entre as diversas
observações de teóricos pertinentes a discussão sobre a sociedade contemporânea e
determinadas cenas do filme que serão selecionadas com o intuito de ilustrar essas
propriedades apontadas como pertencentes a cultura do consumismo.
Palavras chave: Sociedade; Consumo; Consumismo; Amor; Contrato
1
Trabalho apresentado no GT Estudos de Cinema do VIII Seminário de alunos da Pós-Graduação em Comunicação
da PUC-Rio.
2
Mestrando em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC em São Paulo. Orientador: Cláudio
Luís de Camargo Penteado. Especialista em Ensino de Geografia pela PUC-SP e graduado em Ciências Sociais pelo
Centro Universitário Fundação Santo André. Email: bruno.araujo@ufabc.edu.br
VIII POSCOM
Seminário dos Alunos de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC-Rio
23, 24 e 25 de novembro de 2011
Introdução
A distinção entre o real e o imaginário há muito tempo vem sendo discutida na
sociedade contemporânea. O cinema, nesse contexto, ganha uma importância enorme à
medida que ele reproduz uma visão de um determinado indivíduo a respeito da
realidade que observa. Para a compreensão da realidade do imaginário humano e do
próprio humano, o cinema se torna fundamental, pois mais do que a discussão acerca do
que é real e do que é imaginário, essa expressão artística, apropriada pela indústria do
entretenimento, traz consigo uma discussão de complementaridade dessas duas
dimensões. Edgar Morin (1956) defende que mais do que estudar o cinema
antropologicamente, é importante estudar o ser humano à luz do cinema, pois assim
entenderemos que o real e o imaginário enquanto dimensões são unidades complexas
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