The Media Society
Seminário: The Media Society. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: criscastanha • 16/11/2014 • Seminário • 486 Palavras (2 Páginas) • 260 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Ciências Sociais
Aula-tema 05: Sociedade Midiática
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido na disciplina de Ciências Sociais, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação da tutora Fernanda Alexandre Varoto.
Anhanguera Educacional
2014
A Origem (no original , Inception)
Um filme de ficção cientifica, estrelado em 2010 e dirigido por Christopher Nolan. Onde um habilidoso ladrão de informações, representado pelo ator Leonardo di Caprio, consegue entrar no subconsciente humana enquanto dorme. A Origem é um filme desafiador e num mundo não muito distante do nosso, em que existe tecnologia para invadir sonhos é realidade, um espião altamente capacitado. O personagem principal em sua chance final de redenção condicionada à realização de uma missão impossível: implantar uma idéia estranha na mente de uma pessoa, capaz de levá-la a fazer algo que não quer. Na superfície, trata-se de um barulhento filme de ação típico de Hollywood, com tiros, perseguições de carros e muitas explosões. Na profundeza, é uma condensação vertiginosa de cem anos de psicanálise, neurobiologia, filosofia e cinema.
O filme é composto de cinco narrativas, uma dentro da outra, articuladas em diferentes velocidades temporais com uma clareza desconcertante. Além do protagonista, cinco personagens adentram o sonho da vítima do golpe, para ajudar na difícil tarefa de semear o germe de uma ideia indesejada. Atuando de forma coordenada, tentam convencer a vítima a descer mais e mais profundamente, passando de um sonho a outro, até um local em que a ideia estrangeira possa ser plantada com sucesso. A direção de Christopher Nolan fez uso da computação gráfica em poucas cenas, para tornar o filme mais real. Para esse efeito, as cenas foram filmadas em mais de cinco países, foram construídas instalações físicas e câmeras capturavam movimentos complexos, sem a ajuda da computação, resultando em 560 cenas de efeitos visuais. Mesmo assim, os poucos efeitos especiais utilizados no filme são incríveis, como na cena onde uma Rua de Paris se dobra como uma folha de papel. O mais interessante em “A Origem” é como o personagem principal enfrenta a impossibilidade de ter certeza sobre os limites da realidade. O desejo é motor do sonho, e o sonho não cessa. Repressão de memórias e loucura se entrelaça, seguindo o fio condutor das idéias de Freud. Mas o espectador é levado ainda mais longe, saltando por cima das divergências acadêmicas no campo das psicologias e das neurociências para interrogar de modo incisivo, equipado com tudo que sabemos, qual é a arquitetura última da mente. Cientificamente, acerta um tanto e erra outro tanto.
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