Ticiano e Tintoreto
Por: Alessandro Bartels • 28/7/2015 • Resenha • 446 Palavras (2 Páginas) • 954 Visualizações
Curso: Gestão Estratégica de Projetos
Material: Estratégia Empresarial
Aluno: Alessandro de Freitas Bartels
Resenha – Ticiano x Tintoretto – A batalha da arte
Após a leitura do texto “Ticiano x Tintoretto – A batalha da arte” podemos analisar alguns pontos estratégicos adotado dos dois lados. Ticiano era um pintor renomado que atendia a alta classe de Veneza e Tintoretto um jovem aprendiz que iniciou seus trabalhos aprendendo justamente no ateliê de Ticiano.
Como primeira estratégia, Ticiano observando o potencial de Tintoretto tenta dificultar a trajetória do jovem artista não dando oportunidade de trabalho no seu ateliê. Podemos traçar um paralelo para os dias atuais e notar que muitas empresas indiretamente também adotam esta mesma estratégia. Preferem não investir no profissional, por que sabem que no futuro o profissional vai sair da zona de conforto e procurar novas oportunidades no mercado.
Outra estratégia adotada por Ticiano foi a forte influência que tinha com a nobreza de Veneza e desta sendo até então o único artista de qualidade, detinha todo o mercado e determinava o valor de suas obras. O mesmo acontece com as empresas que possuem produtos líderes de mercado. Apesar da concorrência ser maior nos dias de hoje, o produto já está difundido nos consumidores e vende por si só.
Após ser demitido, Tintoretto abre seu próprio ateliê e começa abordando uma faixa do mercado que apreciava arte mas não detinha o poder aquisitivo. Para isso inovou a maneira de convecção das obras. Instituiu uma nova técnica que eliminou alguns passos, o que passou a ter uma entrega mais baixa e um custo conforme o freguês tivesse condições de pagar. Como a maioria das empresas que estão começando, abordam uma faixa de mercado que não é atendida pela empresa líder de mercado e buscam inovações para colocar seus produtos e serviços no mercado.
Tintoretto utilizou um marketing não convencional e diferenciado para a época. Ele entregava as obras sem mesmo seus clientes terem requisitados. Para a época era um meio de difundir seu trabalho e conquistar grandes trabalhos no futuro. Apesar de existirem hoje inúmeras maneiras de investir em marketing, a maioria das empresas não investem nesta área.
Por fim Tintoretto demonstrou que de fato era um líder. Delegou as atividades aos seus assistentes dando liberdade artística em seu ateliê. Guiou seus profissionais e com isso operava em alto volume de produção de uma variedade de obras, ao contrário de Ticiano que mantinha alto controle sobre o resultado do trabalho de seus assistentes. E mais uma vez podemos traçar um paralelo para os dias atuais. O comportamento de quem exerce uma posição de chefia é apenas de cobrar resultados e ditar ordens. Poucos são os que ajudam a equipe a chegar no seu objetivo.
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