Tipos de distúrbios do idioma
Ensaio: Tipos de distúrbios do idioma. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kelimatos • 25/11/2014 • Ensaio • 2.561 Palavras (11 Páginas) • 412 Visualizações
Módulo XII - Tipos de distúrbios de linguagem
A) Atraso na linguagem
B) Dislalia
C) Dislexia
D) Disgrafia
E) Disortografia
F) Discalculia
G) Linguagem tatibitate
H) Rinolalia
I) Gagueira ou tartamudez
J) Mudez ou mutismo
A) Atraso na linguagem
Definição: é quando a criança não apresenta uma linguagem até por volta dos três anos. Muitas vezes, é superado esse atraso de maneira natural; outras vezes, por meio de tratamento especializado (fonoaudiológico).
Causas: problema específico de articulação, problemas de audição, problemas emocionais (traumas, carência afetiva, superproteção, uso de outro idioma em casa). Crianças mimadas, cujos desejos são atendidos prontamente, não se expressam porque não querem ou porque não precisam. E crianças que vivem em orfanatos ou hospitais não se expressam por não terem quem as escute, nem estímulo para falar.
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B) Dislalia
Definição: a dislalia (do grego dys + lalia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade de articular as palavras. Consiste na má pronúncia das palavras por omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada.
Dessa forma, o distúrbio articulatório ou dislalia é o nome dado para as trocas de sons na fala ou para as alterações, dificuldades e/ou modificações na produção desses fonemas. Tal distúrbio articulatório pode se caracterizar por distorções (por exemplo, sapo/xapo), trocas (como jipe/tipe) e omissões (bicicleta/bicikéta; prato/pato) e pode estar associado a outras alterações, como deglutição atípica, respiração oral e distúrbios de aprendizagem. De acordo com a fonoaudióloga Regina Nicolósi, quando isso ocorrer, a criança deve ser encaminhada para tratamento fonoaudiológico.
“O fonoaudiólogo – profissional da área de saúde com formação superior em fonoaudiologia – cuida dos distúrbios da fala, audição, escrita, leitura e demais problemas que afetam a comunicação humana.
A profissão foi regulamentada no Brasil em 9 de dezembro de 1981, através da Lei nº 6.965, daí a razão da escolha da data para homenagear os fonoaudiólogos.
De acordo com o Conselho Federal de Fonoaudiologia, audiologia, linguagem, motricidade oral e voz são as especialidades reconhecidas na profissão e, consequentemente, áreas de atuação do fonoaudiólogo.
Atuando em consultórios, clínicas, hospitais, postos de saúde, escolas e instituições especializadas, o fonoaudiólogo trata as disfunções da fala e escrita e desempenha importante papel na integração social de pessoas com tais deficiências.
Pode também auxiliar profissionais que precisam da voz para executar determinadas atividades como professores, políticos, locutores e artistas, além de elaborar programas de redução de ruído em fábricas e indústrias e reeducar músculos da cabeça e pescoço de portadores de aparelhos dentários”. Disponível em www.velhosamigos.com.br.
Causas: é uma falha de articulação cuja origem pode ser orgânica ou funcional.
• Causa orgânica Dificuldade na pronunciação das palavras devido à afecção orgânica (lesão, malformação) ou a perturbação funcional dos órgãos da fonação: língua, lábios, abóbada palatina, laringe, defeitos na arcada dentária, lábio leporino, freio da língua curto, língua de tamanho acima do normal. Resulta das malformações ou de alterações de inervação da língua, da abóbada palatina e de qualquer outro órgão da fonação. Encontra-se em casos de malformações congênitas, tais como o lábio leporino ou como consequência de traumatismos dos órgãos fonadores. Por outro lado, certas dislalias são devidas a enfermidades do sistema nervoso central .
• Causa funcional Quando não se encontra alteração física, ocorre a Dislalia Funcional. Nesses casos, a causa pode ser hereditária, imitação ou alterações emocionais e, entre essas, é comum em sujeitos com diagnóstico de hiperatividade. Nos deficientes mentais pode ser observado um quadro de dislalia e o sujeito, muitas vezes, só consegue ser compreendido pelo grupo familiar.
Até os quatro anos, os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança pode ter problemas se continuar falando errado no relacionamento social (os colegas podem caçoar da criança), como no momento da alfabetização (fala errado e escreve errado). Alguns fonoaudiólogos consideram que a Dislalia não seja um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional .
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Os personagens Cebolinha, da Turma da Mônica (Maurício de Souza), e o Hortelino Troca-Letra (Elmer Fudd), do Looney Tunes, sempre trocam o “R” (inicial e intervocálico) por “L”. No caso de Hortelino, o “R” fi nal também é afetado, além de um caso especial quando pronuncia a palavra “coelho”, que pronuncia como “toelho”
O diagnóstico pode ser feito durante a educação infantil. Fique atento se seu aluno apresentar: dispersão; fraco desenvolvimento da atenção; atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; difi culdade em aprender rimas e canções; fraco desenvolvimento da coordenação motora; difi culdade com quebra cabeça; falta de interesse por livros impressos.
C) Dislexia
Definição: distúrbio de aprendizagem relacionado à linguagem. Refere-se a vários sintomas que resultam em dificuldades com a linguagem, especialmente a leitura. Pessoas com dislexia geralmente têm problemas na escrita, na pronúncia e na soletração de palavras. A dislexia afeta a aprendizagem dos alunos das mais diversas maneiras, mas com tratamento adequado e apoio especial os disléxicos podem levar uma vida norma l6.
De acordo com Flávia Fontes, pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 5 e 17% da população mundial sofre do problema:
O disléxico tem a área específica de seu hemisfério cerebral
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