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Tolerância E Rugosidade

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Por:   •  4/9/2013  •  2.263 Palavras (10 Páginas)  •  1.046 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO DE TOLERANCIA GEOMETRICA E RUGOSIDADE 03

SIMBOLOGIA 04

TOLERANCIA DE PLANICIDADE OU PLANEZA 05

TOLERANCIA DE CILINDRICIDADE 06

TOLERANCIA DE RETILINEIDADE 06

TOLERANCIA DE CIRCULARIDADE 06

TOLERANCIA DE ORIENTAÇÃO 06

TOLERANCIA DE PARALELISMO 07

TOLERANCIA DE PERPENDICULARIDADE 08

TOLERANCIA DE INCLINAÇÃO (OU ANGULARIDADE) 10

TOLERANCIA DE CONCENTRICIDADE OU COAXILIDADE 12

TOLERANCIA DE SIMETRIA 12

RUGOSIDADE 13

Introdução

Por meio deste trabalho, estamos exemplificando e explicando as variações de nomenclatura, simbologia, e aplicação das tolerâncias Geométricas e Rugosidade, essenciais para a exatidão requerida em alguns processos de fabricação industrial.

Tolerâncias Geométricas: São as variações permissíveis do erro, ou seja, são os limites dentro do qual os desvio (ou erro) de forma e posição devem estar compreendidos.

Simbologia

A tabela a baixo nos mostra os erros geométricos e respectivos símbolos a serem usados no desenho das peças.

Simbologia de desvios geométricos:

Tolerância de planicidade (ou planeza)

É o espaço limitado por dois planos entre si .A superfície real deve estar situada dentro dessa distância .

Ex: Superfícies que devem garantir vedação

Após a execução, a superfície real da peça pode não ficar tão plana como a superfície ideal. Entre os desvios de planeza, os tipos mais comuns são a concavidade e a convexidade.

Forma real côncava:

Forma real convexa:

Tolerância de cilindricidade

É a diferença entre os diâmetros de dois cilindros concêntricos. O perfil real deve situar-se entre os dois cilindros. O desvio de circularidade é um caso particular de desvio de cilindricidade.

Ex: coluna guia com ajuste deslizante.

Tolerância de Retilineidade

A tolerância de Retilineidade de uma linha ou eixo depende da forma da peça à qual a linha pertence.

Ex: eixos que devem trabalhar com guias precisas.

Tolerância de circularidade

É a diferença entre os diâmetros de dois círculos concêntricos. O perfil real deve situar entre os dois círculos.

Ex: assento de mancal de rolamento.

Tolerâncias de orientação

Quando dois ou mais elementos são associados pode ser necessário determinar a orientação precisa de um em relação ao outro para assegurar o bom funcionamento do conjunto. Veja um exemplo.

O desenho técnico da esquerda mostra que o eixo deve ser perpendicular ao furo. Observe, no desenho da direita, como um erro de perpendicularidade na execução do furo afeta de modo inaceitável a funcionalidade do conjunto. Daí a necessidade de se determinarem, em alguns casos, as tolerâncias de orientação. Na determinação das tolerâncias de orientação geralmente um elemento é escolhido como referência para indicação das tolerâncias dos demais elementos.

O elemento tomado como referência pode ser uma linha, como por exemplo, o eixo de uma peça. Pode ser, ainda, um plano, como por exemplo, uma determinada face da peça. E pode ser até mesmo um ponto de referência, como por exemplo, o centro de um furo. O elemento tolerado também pode ser uma linha, uma superfície ou um ponto.

As tolerâncias de orientação podem ser de: paralelismo, perpendicularidade e inclinação. A seguir, você vai aprender a identificar cada um desses tipos de tolerâncias.

Tolerância de Paralelismo

Tolerância de paralelismo entre retas e planos

A tolerância de paralelismo entre duas retas é o espaço contido em um cilindro de diâmetro TPL cujo eixo é paralelo a uma das retas. Pode-se distinguir:

i) Tolerância de paralelismo entre duas retas em um mesmo plano: É a diferença entre a máxima e a mínima distância entre duas linhas num determinado comprimento L , como mostra a Fig. 3.15. TPL = A-B. A especificação da tolerância de paralelismo entre duas retas no mesmo plano está mostrada na Fig. 3.15B. Nas figuras 3.16 e 3.17 estão mostrados alguns casos possíveis de erros de paralelismo.

Tolerancia de paralelismo entre duas retas no mesmo plano

Simbologia de Tolerancia de paralelismo entre duas retas do mesmo plano.

Observe o desenho técnico ao lado.

Nesta peça, o eixo do furo superior deve ficar paralelo ao eixo do furo inferior, tomado como referência. O eixo do furo superior deve estar compreendido dentro de uma zona cilíndrica de diâmetro t, paralela ao eixo do furo inferior, que constitui a reta de referência.

Na peça do exemplo anterior, o elemento tolerado foi uma linha reta: o eixo do furo superior. O elemento tomado como referência também foi uma linha: o eixo do furo inferior. Mas, há casos em que a tolerância de paralelismo de um eixo é determinada tomando-se como referência uma superfície plana.

Qualquer que seja o elemento tolerado e o elemento de referência, a indicação de tolerância de paralelismo, nos desenhos técnicos, vem sempre

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