Trabalho 5°
Monografias: Trabalho 5°. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: silvani19 • 9/5/2014 • 1.048 Palavras (5 Páginas) • 267 Visualizações
Companhia demorou para se adaptar ao cenário da mobilidade. Com venda de PCs em
queda, terá de recuperar tempo perdido sob comando de SatyaNadella
Steve Ballmer e SatyaNadella: o passado e o futuro da Microsoft (Divulgação)
Desde que Steve Ballmer anunciou
sua aposentadoria, em agosto de
2013, a Microsoft levou quase seis
meses para apresentar o nome do
indiano SatyaNadella como seu
substituto no comando da companhia.
O processo demorado da
escolha, que chegou a incluir até
especulações de que Bill Gates
retornaria ao posto de CEO, é reflexo dos enormes desafios que a maior empresa de software do
mundo enfrenta para se manter relevante em um cenário de mobilidade e serviços baseados em
nuvem.
"O risco da irrelevância é o principal desafio que Nadella vai enfrentar como CEO da
Microsoft. A empresa corre esse risco no mercado de mobilidade, porque ainda é muito associada
aos computadores e servidores, que estão se tornando cada vez menos importantes para os
consumidores", diz James Staten, vice-presidente da consultoria Forrester Research, ao site de
VEJA.
Líder no mercado de computadores, a Microsoft coloca o Windows em nove de cada dez
máquinas vendidas no mundo. Durante muitos anos, o cenário não poderia ser mais confortável.
Contudo, a queda na popularidade dos PCs entre os consumidores, impulsionada pela demanda
por mobilidade, coloca o principal negócio da Microsoft em risco. De acordo com a consultoria
IDC, as vendas de computadores registraram queda 7% no último ano, tornando 2013 o pior ano
da história para a indústria de PCs.
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Em sentido oposto, os dispositivos móveis não param de crescer. Segundo a consultoria
IDC, a venda de smartphones superou a marca de 1 bilhão de unidades ao longo de 2013,
um crescimento de 38,4% em relação ao ano anterior. No caso dos tablets, a alta foi superior a
50%. Contudo, a Microsoft, uma das primeiras a levar o acesso a e-mails para o celular, ficou
para trás em decorrência da demora em reagir à chegada do iPhone e do sistema operacional
Android. "A Microsoft foi lenta na resposta ao crescimento explosivo dos smartphones,
impulsionado por novas interfaces e aplicativos. Embora a última versão do Windows Phone seja
tecnicamente competitiva, a falta de aplicativos ainda é um grande problema para a empresa", diz
David Cearley, vice-presidente de pesquisas sobre web e computação em nuvem do Gartner.
O primeiro passo da empresa se concretizou com o lançamento do sistema operacional
Windows Phone, em fevereiro de 2011. Na época, o sistema operacional Android, do Google,
estava bem estabelecido em todo o mundo e já liderava o mercado de smartphones, segundo a
IDC, com 39,5% das vendas.
Desde então, a Microsoft tenta recuperar o tempo perdido. Para se tornar mais competitiva,
a empresa fez uma parceria estratégica com a Nokia, que culminou na aquisição da fabricante
de celulares por 7,2 bilhões de dólares em setembro de 2013. Porém, os resultados alcançados
até agora são modestos: o Windows Phone estava em apenas 3,2% dos smartphones vendidos
no 4º trimestre de 2013, de acordo com a consultoria Strategy Analytics. Os rivais iPhone e
Android, por outro lado, representaram 17% e 78% das vendas no mesmo período,
respectivamente.
Em cima do muro – Simultaneamente aos esforços na área de smartphones, a Microsoft adotou
uma estratégia distinta para aumentar sua presença no mercado de tablets desde o anúncio da
nova versão do Windows 8. A empresa dividiu o sistema em dois, acrescentando uma segunda
interface para telas sensíveis ao toque. Além disso, lançou o Windows RT, uma versão do
sistema operacional otimizada para tablets.
No total, a Microsoft vendeu mais de 100 milhões de licenças do Windows 8 em todo o
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