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Por:   •  2/3/2015  •  4.857 Palavras (20 Páginas)  •  241 Visualizações

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CAPITULO 1

Discorrendo sobre a Educação

1-No Mundo

Para entende o que vem a ser inclusão deve-se conhecer o seu conceito básico, que é o conjunto de processos educacionais decorrente da execução de politicas articuladas impeditivas de qualquer forma de segregação e de isolamento. Estas politicas buscam alargar o acesso à escola regular, ampliar a participação e assegurar a permanência de todos os alunos nela, independentemente de suas particularidades. Sob o ponto de vista pratico, a educação inclusiva garante a qualquer criança o acesso ao ensino fundamental, nível de ensino obrigatório a todo cidadão brasileiro.

De acordo com Fonseca (2003, P.104), Apud Elizabeth Conceição de Almeida “educar uma criança com necessidades educacionais especiais ao lado de crianças consideradas normais é um dos principais basilares da sociedade democrática e solidaria”

Antigamente as crianças e adolescentes especiais eram tratadas como pessoas “anormais”, não poderiam participar de escolas de ensino regular, tinham que se isolar frequentar um ambiente onde só tinham pessoas com deficiência havendo exclusão da sociedade.

Na visão de Montam (1998) as pessoas consideradas “normais” acreditavam que todos os homens deveriam ser a imagem, semelhança de Deus, ou seja, os que não tinham perfeição física e mental eram consideradas pessoas demoníacas, eram isoladas do convívio social, enquanto os “normais”, eram consideradas como arte de Deus e desfrutaram de uma vida sem preconceito desde a antiguidade.

Segundo Castro (2003, P.42) A historia do atendimento as pessoas excepcionais na antiguidade contam com pequenas e esparsa documentação disponível. Sabe-se que era predominante a filosofia da eugenia e as pessoas excepcionais, consideradas degeneração da raça humana, deveriam ser” expostas” ou eliminada pelo grande transtorno que representavam para a sociedade.

A educação inclusiva teve inicio nos Estados Unidos através da Lei Publica 94.142 , de 1975 e , atualmente já se encontra na sua segunda década de implementação.

Segundo Mozzata apud (Cardoso e Silva p.16 ) a educação especial começa a ser tratada no mundo a partir do século XVI por médicos e pedagogos.

A principio a educação especial se destinava apenas aqueles que eram portadores de algumas deficiências, os quais eram tratados em ambientes distintas dos “normais”, como asilos e manicômios.

Ao observar os estudos de Jassaki apud Cardoso e Silva (2013, P.17) conseguimos analisar como se deu o processo da educação dos portadores de necessidades especiais ao longo da historia sendo que esse processo se dividir em quatro fases bem distintas:

1. Fase da Exclusão: anterior ao século XX, quando as pessoas portadoras de deficiências eram impedida de frequentar as escolas.

2. Fase de segregação: já dentro do século XX, quando as pessoas portadoras de necessidades especiais eram atendidas dentro de instituições. Entre os anos de 1950 e 1960, surgiram as escolas especiais, e mais tarde as classes especiais, e, mas tarde as classes especiais dentro de escolas comuns.

3. Fase de integração: apenas eram aceitas as deficiências mais adaptáveis às classes comuns, não havia modificação no sistema, pois a escola continuaria da mesma forma que sempre se apresentou. Os alunos é que tinham que se adaptar ao sistema escolar, e não o contrario.

4. Fase de inclusão; surgiu na metade da década de 1980 e desenvolveu-se durante os anos de 1990. A grande evolução ocorrida nesta fase foi a de adaptar o sistema educacional as necessidades dos alunos.

E possível observar que durante essas quatros fases houve grandes mudanças no processo de aceitação e de inclusão dos portadores de necessidades especiais hoje o grande problemas é que algumas escolas e algumas redes de ensino não cumprem a lei que assegura a inclusão destes portadores de necessidades especiais.

2. No Brasil

Considera-se que a educação para pessoas com deficiência surgiu de fato e de direito no final do século XVIII e inicio do século XIX, com a institucionalização com condições de deficiência.

Mozzata (199, P.29 apud Cardoso e silva P.18) Afirma que:

O atendimento escolar especial aos portadores de deficiência teve seu inicio, no Brasil na década do século passado. Foi precisamente em 12 de setembro de 1854 que a primeira providencia foi concretizada, por D.Pedro II, através do decreto imperial nº 1.428.

São características dessa época: preocupação da sociedade em prestar apoio ao deficiente, ideia de proteção a pessoa “ normal” da não “normal” .

Em meados do século XIX as Santas Casas de Misericórdia brasileiras começaram a realizar um trabalho de assistência aos doentes psiquiátricos que e proporcionavam a eles cuidados específicos. O provedor da Santa casa de misericórdia do Rio de Janeiro, Jose Clemente Pereira em 1841 começou uma campanha para a criação de um hospício de alienados contando com a contribuição do imperador Dom Pedro II para a construção do edifício.

O Hospício Pedro II assim denominado, foi o primeiro lugar no Brasil onde doentes psiquiátricos, ficavam sobre a tutela dos médicos da época que tentavam sua reabilitação para inserção por meio de terapia ocupacional em oficinas. Os pacientes não recebiam tratamento biológico e os agressivos eram trancados em quartos fortes e amarrados em camisa de forca (MOZZOTA, 2005).

Com a chegada do século XX, a questão educacional se configura mais pelo lado biológico da deficiência do que o uso terapêutico, logo o avanço da psicologia e das novas teorias de linha psicopedagógico que ressaltar a importância da escola, enfatizando sobre melhoria os métodos e as técnicas de ensino.

No inicio do século XX é fundado o Instituído Pestalozzi (1926), instituição especializada o atendimento as pessoas com deficiência mental; em 1854, é fundado a primeira Associação de Pais e amigos dos Excepcionais- APAE que tem como missão principal prestar serviços de assistência social no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida de pessoa portador, conscientizando cada vez mais a sociedade em 1945, é criada o primeiro atendimento educacional especialidade as pessoas com superlotação na sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff, alta instituição de assistência a criança deficiente que é uma instituição que se destaca no Brasil e a AACD ( associação de assistência a criança deficiente ) que é uma associação sem fins lucrativos brasileiros,

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