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Trabalho De Administração

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Por:   •  3/11/2014  •  2.219 Palavras (9 Páginas)  •  1.047 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade analisar o texto “ Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”, tomando algumas discussões baseadas na integração dos conteúdos discutidos nas disciplinas desenvolvidas no semestre, sendo elas: Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Ética Política e Sociedade, Seminário.

2 QUESTÕES PROPOSTAS

2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

Todos os dias têm um número incontável de empresas no mundo todo, a oferta a um número ainda maior de consumidores seus bens e serviços para o consumo, aonde atendem uma demanda de um determinado mercado.

Esta interação em um determinado mercado entre consumidores e produtores, entre demanda e oferta, resulta na determinação do preço dos bens e serviços e pode ser abordada através de diferentes estruturas de mercado (MENDES, 2004).

Para MENDES (2004, p.124) “(...) o termo estrutura de mercado refere - se às características organizacionais de um mercado, as quais determinam as relações entre: vendedores do mercado; compradores no mercado; vendedores e compradores; vendedores estabelecidos e novos vendedores”.

O critério mais freqüente para classificar as diferentes estruturas de mercado é o que faz referencia ao número de participantes que interagem neste mercado. Então podemos reconhecer três estruturas: (A) muitos compradores e muitos vendedores = Concorrência perfeita; (B) número reduzido de vendedores diante de muitos compradores = oligopólio; e (C) um só vendedor frente a muitos compradores = monopólio.

Conhecemos cada estrutura de mercado mais explicada.

A primeira estrutura a ser analisada é a concorrência perfeita: é uma estrutura idealizada – um modelo, como a economia denomina - do mercado de bens e serviços, isso descreve o funcionamento ideal de uma economia, servindo de parâmetro para o estudo das outras estruturas de mercado.

Já para Troster e Mochón Morcillo (1994), Hall e Lieberman (2003) e Mansfield e Yohe (2006), eles apresentam que a definição de concorrência perfeita se dá pela a união de quatro condições são elas:

1) Homogeneidade do produto ou padronização: requer que o produto de um determinado vendedor seja o mesmo que o produto de qualquer outro vendedor;

2) Atomicidade: cada participante de um determinado mercado seja um comprador ou em vendedor e seja tão pequeno em relação a este mercado como um todo que não possa afetar o preço do produto;

3) Liberdade de entrada e saída (mobilidade): requer que todos os recursos tenham completa mobilidade: que cada recurso utilizado na produção de bens e serviços possa entrar e sair do mercado com facilidade e também ser empregado em outro uso sem complicações;

4) Transparência do mercado: requer que os consumidores, empresas e proprietários de recursos tenham conhecimento perfeito dos dados econômicos e tecnológicos relevantes.

A segunda estrutura a ser analisada é o monopólio, esse pode ser considerado o oposto da concorrência perfeita.

Em alguns mercados, principalmente locais, o consumidor não tem escolha: em alguns casos bem típicos são o fornecimento de energia elétrica e o fornecimento de água. Existem outros casos que em cidades medias o serviço de televisão a cabo esta ao encardo de uma única empresa.

O mesmo acontece com jornais impressos e em cidades menores pode haver um único posto de gasolina e um único supermercado, apenas uma farmácia. Todos esses são exemplos de monopólio.

Uma determinada empresa é a única fornecedora de bens e serviços no mercado e obviamente é ela que estabelece o preço de vendo desses produtos, aonde tem ausência de competição (RIANI, 1998).

OLIVEIRA (2006, p. 272 – 3) descreve as três hipóteses a ser cumprido para um monopólio ser definido:

• Unicidade: quando o setor ou segmento é constituído por uma única empresa produtora;

• Imobilidade: quando são criadas barreiras para inibir a entrada de outras empresas, sendo que essas barreiras podem ser empregadas isoladamente ou em conjunto;

• Insubstituibilidade: quando não existem substitutos próximos para os bens e serviços produzidos pela empresa monopolista.

Já para OLIVEIRA (2006), THOSTER e MOCHÓN MORCILLO (1994), MONSFIELD e YOHE (2006) e MOCHÓN MORCILLO (2006) destacam – se os seguintes fatores chamados de barreiras naturais e/ou legais, para o surgimento de monopólio:

• O controle exclusivo de um fator produtivo: determinada empresa possui o domínio das fontes mais importantes de matéria – prima indispensável para a produção de um determinado bem;

• Barreiras por patentes e direitos autorais: a concessão de uma patente seja ela de um novo produto ou de um processo de fabricação, faz surgir um direito de exploração exclusivo para o seu inventor por um determinado tempo;

• Barreiras legais: o controle estatal da oferta de determinados serviços origina monopólios estatais, como são parte dos serviços de correio, captação e distribuição de água etc.

• Economias de escalas ou monopólios naturais: um monopólio natural surge porque, sendo a única empresa, pode oferecer um bem ou serviço a todo mercado com menos custos do que duas ou mais empresas; e

• Tradição de mercado: ocorre quando uma determinada empresa esta há muito tempo em um determinado mercado e por esse motivo, domina – o de forma monopolista.

A terceira estrutura de mercado é o oligopólio, essa estrutura de mercado que se situa entre concorrência perfeita e o monopolista. Alguns setores da economia verificam – se uma alta concentração do capital é caracterizada por grandes corporações que atendem os desejos e necessidades de um grande número de consumidores e tem a capacidade de controlar o preço dos bens e serviços ofertados.

Para Troster e Mochón Mocillo (1994, p. 164) apontam que um mercado está configurado como oligopólio quando “(...) existe um número reduzido de vendedores ofertantes, diante de uma grande quantidade de compradores, de forma que os vendedores podem exercer algum tipo de controle sobre o preço.”

Alguns exemplos desta estrutura são os bancos, montadoras de automóveis, companhias aéreas, serviços de telecomunicação, comercio varejista, empresas de comunicação, petroquímicas.

Na visão de Rossetti (2002), Mendes (2004), Browning e Zupan (2004) e Oliveira (2006), principais

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