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Trabalho De Farmacotecnica

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Por:   •  16/9/2014  •  815 Palavras (4 Páginas)  •  1.173 Visualizações

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Faculdade Literatus

Disciplina: Cosmetologia

Turma: 7FARM/11N

INCOMPATIBILIDADE FARMACOTÉCNICA

Manaus, 10 de setembro de 2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO_________________________________________________03

INCOMPATIBILIDADE FARMACOTÉCNICA________________________ 04

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS________________________________ 14

INTRODUÇÃO

Todo e qualquer medicamento está sujeito á incompatibilidades Farmacêuticas. Porém quando as mesmas ocorrem são consideradas erros de medicação e o produto resultante pode afetar a eficácia e a segurança da terapia, sendo que são indispensáveis que se conheça seus fundamentos para que possa ajudar a prevenir sua ocorrência, diminuindo assim os riscos de quem faz uso de toda e qualquer medicação.

O papel do Farmacêutico e essencial para que haja identificação e posteriormente evitadas, diminuindo assim a ocorrência de efeitos indesejáveis aos pacientes.

INCOMPATIBILIDADE

Incompatibilidade Farmacotécnica

Conceito Geral:

Ações que se exercem mutuamente entre duas ou mais substâncias.

• Incompatibilidades

◦ Qualidade do que não pode ser harmonizado ou combinado.

◦ As incompatibilidades podem prejudicar a atividade, impedir a dosificação exata do medicamento e, influir no aspecto da formulação, tornando-a inaceitável até mesmo do ponto de vista estético.

Classificação

• Segundo suas origens e manifestações, as interações podem

ser classificadas em:

• Interações Fisico-químicas

• Interações Farmacológicas ou

Terapêuticas

• Interações Farmacocinéticas

• Interações Farmacodinâmicas

Principais causas de Interacões e Incompatibilidades incluem:

• Alterações no pH – podem conduzir à pptação;

• Alterações das características do solvente na diluição – resultam em precipitação;

• Interações cátion–ânion – causam formação de complexos;

• Salting-out e salting-in – influência dos sais no decréscimo ou no aumento da solubilidade de

determinadas substâncias na formulação, respectivamente

• Quelação – a molécula quelante liga-se ao íon metálico para formar um complexo;

• Outros tipos de quelação – ex.: Interação com ciclodextrinas, Interações de troca iônica (drogas ionizadas interagem com resinas carregadas com cargas opostas);

• Formação de complexos orgânicos;

• Reações de oxi-redução

• Reações de Hidrólise;

• Adsorção de drogas a excipientes e aos recipientes com perda de sua atividade;

• Interações com plásticos – causam perda de material;

• Ligação a proteínas – reduz a concentração de droga livre in vivo pela ligação com proteínas plasmáticas.

Efeitos de pH

• O pH do meio, seja na formulação ou no organismo, podem ser determinante primário no comportamento da droga.

• Por conveniência, os efeitos de pH serão separados em:

◦ Efeitos de pH in vitro

◦ Efeitos de pH in vivo

Efeitos de pH in vitro

• Instabilidades químicas e/ou físicas podem resultar de mudanças de pH, capacidade tamponante, formação de sais ou complexação.

• Instabilidade química – podem conduzir a formação de produtos inativos ou tóxicos

• Aumento ou decréscimo do pH pode então produzir alterações físicas ou químicas no sistema

• Mudanças de pH pela adição das drogas abaixo a 1000 mL de Dextrose a 5%:

◦ Aminofilina 500mg → + 4,2 → pH final 8,5

◦ Cefalotina sódica 2g → + 0,2 → pH final 4,3

◦ Hidrocloreto de Oxitetraciclina 1g → –1,45

→ pH final 2,7

• Mudanças de pH pela adição das drogas abaixo a 1000 mL de Dextrose a 5%:

◦ Aminofilina 500mg → + 4,2 → pH final 8,5

◦ Cefalotina sódica 2g → + 0,2 → pH final 4,3

◦ Hidrocloreto de Oxitetraciclina 1g → –1,45

→ pH final 2,7

Polímeros que dão lugar a um gel dependendo

do pH do meio – Carbopol – Mecanismo de formação

• Carbômero (polímero carboxivinílico) –Carbopol ® – polímero aniônico

◦ A dispersão do polímero em água tem um pH ácido;

◦ A baixos valores de pH uma pequena proporção de grupos carboxílicos do polímero se dissocia formado uma espiral flexível;

Carbômero ou Carbopol ® – polímero aniônico

◦ A adição de uma base (Ex.: Trietanolamina NH4

– produz a ionização dos grupos carboxílicos, criando repulssão eletrostática entre as regiões

carregadas, expandindo-a molécula, tornando o sistema mais rígido, gelificando-o;

◦ Passa de uma estrutura espiralada a uma estrutura extendida.

Polímeros que dão lugar a um gel dependendo do pH do meio - Carbopol

• Quando adiciona-se um excesso de base à estrutura gelificada de carbômero, pode ocorrer uma perda de viscosidade ao neutralizar-se os grupos carboxílicos, com o desaparecimento das cargas eletrostáticas.

• Ao agregar-se eletrólitos a estes géis, por ex.: cloreto de sódio, ocorre diminuição da viscosidade. Os grupos carboxílicos carregados rodeiam-se de cátions metálicos, produzindo-se uma neutralização de cargas que impedem a formação de uma matriz rígida. Polímeros que dão lugar a um gel

dependendo do pH do meio - Carbopol

• Quando adiciona-se um excesso de base à estrutura gelificada de carbômero, pode ocorrer uma perda de viscosidade ao neutralizar-se os grupos carboxílicos, com o desaparecimento das cargas eletrostáticas.

• Ao agregar-se eletrólitos a estes géis, por ex.: cloreto de sódio, ocorre diminuição da viscosidade. Os grupos carboxílicos carregados rodeiam-se de cátions metálicos, produzindo-se uma neutralização de cargas que impedem a formação de uma matriz rígida.

Interação cátion-ânion

• A interação entre ânions orgânicos volumosose cátions orgânicos pode resultar na formação

de precipitado relativamente insolúvel.

◦ Pode ocorrer complexação, precipitação ou separação de fases

• Ex. Procainamida e Fenitoína sódica, procaína e tiopental sódico, e cloridrato de hidroxizina e

benzilpenicilina.

• Sulfato de neomicina e Lauril sulfato de sódio

(tensoativo aniônico) presente no creme usado

como veículo para o antibiótico – formação de

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CAVALCANTE, LUIZ CARLOS. Incompatibilidades Farmacotécnicas na Farmácia Magistral. Editora Pharma book, SP,São Paulo, 2006.

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