Trabalho De Quimica
Pesquisas Acadêmicas: Trabalho De Quimica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cesardut • 23/9/2013 • 548 Palavras (3 Páginas) • 304 Visualizações
Convidamos você a refletir sobre a relação entre o texto da peça publicitária e o artigo de Luciano M. Costa, sustentando seu argumento com pelo menos um exemplo informacional extraído de cada um dos dois textos. A pré história da antropologia: a descoberta das diferenças pelos viajantes do século XVI e a dupla resposta ideológica dada aquela época até nossos dias:
Duas ideologias antagônicas começam a se estabelecer. Uma defendida pelo dominicano Las Casas, onde ele afirma que os índios não são bárbaros, pois organizam-se em aldeias, têm uma ordem política e que muitas vezes superam as nações européias com suas virtudes morais. A outra é a defendida pelo jurista Sepulvera, onde este diz, que os índios são servos por natureza, e que estes merecem ser submetidos ao império de nações mais cultas e humanas, pois só assim eles abandonariam a selvageria e converteriam-se a uma vida mais digna e virtuosa.Esses estereótipos mostrados por Las Casas e Selpulvera vão refletir até hoje com a “antropologia espontânea”, da qual ainda é difícil desvencilhar-se.
A figura do mau selvagem e do bom civilizado
"A extrema diversidade das sociedades humanas raramente apareceu aos homens como um fato, e sim como uma aberração exigindo uma justificação" (página 40). Essa atitude acaba por excluir da sociedade aqueles que não se encaixam ao sistema. Cornelius de Pauw mostra que a separação entre o estado de natureza concebido como irremediavelmente imutável e o estado de civilização, podem ser comparados num mapa-múndi. Onde fica clara a divisão do que está ao norte e o que está ao sul. Ao norte ficaria a Europa, com toda a sua "superioridade" e ao sul, ficariam as nações "bárbaras", com toda a sua "selvageria".
Buffon generaliza o povo do sul classificando-os como iguais, sendo todos bárbaros.
Hegel afirma: "Esses povos jamais ascenderão à história e à consciência de si." (página 45)
Tudo isso faz crer que esses autores procuravam explicar os povos descobertos de forma que lhes parecia ser a mais conveniente, pois estes reduziam seres humanos a condição de coisas, de objetos, justificando a exploração desses povos como algo natural.
A figura do bom selvagem e do mau civilizado
Aos poucos, a visão em relação aos selvagens vai mudando, na medida em que o rousseauísmo e o Romantismo vão surgindo. Segundo o autor: "Toda a reflexão de Léry e de Montaigne no século XVI sobre os "naturais" baseia-se sobre o tema da noção de crueldade respectiva de uns e de outros, e, pela primeira vez, instaura-se uma crítica da civilização e um elogio da "ingenuidade original" do estado de natureza. Léry, entre o Tupinambás, interroga-se sobre o que se passa "aquém", isto é, na Europa. Ele escreve, a respeito de "nossos grandes usuários": "Eles são mais cruéis do que os selvagens dos quais estou falando". "E Montaigne, sobre esses últimos: "Podemos portanto de fato chamá-los de bárbaros quanto às regras da razão, mas não quanto a nós mesmos que os superamos em toda sorte de barbárie". A vida selvagem e tranquila, acaba sendo desejada pela sociedade ocidental, em detrimento da sociedade
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