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Trabalho De Tuberculose

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Por:   •  26/2/2014  •  4.801 Palavras (20 Páginas)  •  410 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 2

1.1. Transmissão 2

1.2. Pacientes sujeitos a infecção 3

1.3. Tuberculose de primo-infecção 3

1.4. Tuberculose de reinfecção 3

1.5. Prevenção 3

1.6. Diagnóstico 3

1.7. Diagnóstico diferencial 4

1.8. Tuberculose Extrapulmonar 4

2. TRATAMENTO DA TUBERCULOSE 4

3. FARMACOS 5

3.1. ISONIAZIDA 5

3.2. RIFAMPICINA 6

3.3. Pirazinamida 7

4. CUIDADOS GERAIS 8

5. PROGRAMAS DE COMBATE A TUBECULOSE 9

5.1. Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) 9

5.2. DOTS 10

6. CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO NAS UNIDADES DE SAÚDE 12

6.1. Alta por Cura 12

6.2. Alta por completar o tratamento 12

6.3. Alta por abandono de tratamento 12

6.4. Alta por mudança de diagnóstico 12

6.5. Alta por óbito 12

6.6. Alta por falência 12

6.7. Alta por transferência 13

6.8. Controle pós-cura 13

7. Assistência de enfermagem 13

Conclusão..........................................................................................................14

BIBLIOGRAFIA .

1. INTRODUÇÃO

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch”.é uma doença crônica, infecto-contagiosa, produzida pelo Mycobacterium tuberculosis e que se caracteriza anátomo-patológicamente pela presença de granulomas e de necrose caseosa central, ainda representando um grande problema em Saúde Pública. Pode atingir todos os grupos etários, embora cerca de 85% dos casos ocorram em adultos e 90% em sua forma pulmonar.Essa micobactéria se caracteriza por ser álcool-ácido-resistente(BAAR) em colorações feitas no exame de escarro ou outros líquidos, possuindo taxa de crescimento lento, levando em média seu cultivo em laboratório, cerca de 6 semanas (cultura). Tem a capacidade de permanecer em estado de latência fisiológica durante longo tempo, assumindo o poder de parasitismo intracelular.

A tuberculose é a terceira doença infecto-contagiosa que mais mata portadores de HIV. Aids e tuberculose se combinam de tal forma que uma doença favorece o avanço da outra, eliminando as defesas do organismo.

Na maioria das vezes, a bactéria age destruindo os alvéolos do pulmão. Ela cria pequenas cavidades no órgão que impedem a troca de gases. Assim a pessoa pode ter tosse e dificuldade para respirar.

Entre os sintomas mais comuns da tuberculose estão a tosse persistente, secreção de aspecto amarelado ou com manchas de sangue, febre leve e vespertina, além de emagrecimento. Prado aconselha que, ao detectar esses sintomas, a pessoa procure imediatamente um médico ou posto de saúde.

Segundo ele, o diagnóstico precoce facilita o tratamento e evita a transmissão em cadeia da doença. "Um portador do bacilo contamina de 10 a 15 pessoas".

1.1. Transmissão

O contágio ocorre por via inalatória, a partir de aerossóis durante o ato da tosse, fala e espirro de pessoas eliminadoras de bacilos (bacilo de Koch). Os pacientes não bacilíferos e os que apresentam a forma extrapulmonar não oferecem risco significativo de contaminação. Os aerossóis ficam em suspensão no ar como gotículas microscópicas (chamadas de gotículas de Pflugge) que ao serem aspiradas por uma pessoa sã, ultrapassam os mecanismos de defesa da árvore respiratória vindo a se depositar nos alvéolos pulmonares onde então iniciarão o processo patológico da doença. Fato de importância é que um paciente após 2 semanas de tratamento correto faz com que os bacilos percam em infecciosidade e, praticamente, não há mais risco de infecção. Outras vias de transmissão são também possíveis como a digestiva, cutânea e outras, mas são raras e não possuem importância epidemiológica.

1.2. Pacientes sujeitos a infecção

São mais susceptíveis à doença a raça negra, os extremos etários (infância e velhice), a má nutrição e a promiscuidade, profissionais de saúde e mineiros portadores de silicose, o alcoolismo, uso de medicamentos como corticóides, portadores de outras doenças como o diabetes, neoplasias (mais comumente os linfomas e a AIDS) e a sarcoidose.

1.3. Tuberculose de primo-infecção

Atinge os alvéolos onde em seguida se desenvolve uma reação inflamatória com adenopatia satélite, constituindo o que chamamos de complexo primário. Este complexo pode ter evolução abortiva e passar despercebido. Quando não evoluiu para a cura, pode ser desenvolvida reação intensa, formação de cavernas (pornecrose do tecido pulmonar), disseminação através dos brônquios ou do sangue e acometimento da pleura. No Brasil a primo infecção acontece na faixa etária até os 15 anos.

1.4. Tuberculose de reinfecção

Pode resultar de recrudescência da primo-infecção (endógena) ou por contágio atual com um paciente bacilífero (exógena).

1.5. Prevenção

A vacina BCG (bacilo de Calmette-Guérin) é obtida pela atenuação do bacilo tuberculoso, sendo capaz de induzir a resistência ao indivíduo sem transmitir a doença. É usado por via intradérmica não havendo contra-indicação absoluta a seu uso, exceto pela presença de eczema ou piodermite extensa. É feita no primeiro mês de vida fornecendo proteção duradoura em 80% dos casos.

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