Trabalho Do Pedagogo No Espaço Educativo
Ensaios: Trabalho Do Pedagogo No Espaço Educativo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: andrezza19 • 10/10/2013 • 5.856 Palavras (24 Páginas) • 250 Visualizações
O Trabalho do Pedagogo no Espaço Educativo
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Comunicação e Liguagem: Profª. Lilian Salete
Psicologia da Educação: profª. Daniele Fioravante
Educação e Diversidade: Prof. Fábio
O trabalho do pedagogo no espaço educativo: profª. Vilze Vidotte Costa
Tutora Eletrônica:Fernanda Ferro
Palmares, PE
2011
Introdução
Este trabalho mostra opiniões de pedagogos, professores e alunos e as relações entre ambos na escola para o crescimento e desenvolvimento de ambos, assim como as diferenças entre Vygotsky e Piaget.
A escola tem papel importante na vida do ser humano, principalmente quando seus membros trabalham em cooperação mais não é uma tarefa fácil, pois existem alunos com necessidades diversificadas é ai onde entra o papel do pedagogo e professor desenvolvendo um processo de capacitação continua a partir das necessidades identificadas em sala de aula com os alunos portadores de necessidade diversificada a família também deve interagir junto com a escola na socialização do mesmo à medida que reconhece e aceita que o aluno é portador de necessidades e, portanto necessita ter seus direitos e limitações respeitadas.
A não participação dos pais na escola, o baixo interesse dos alunos pelos conteúdos escolares e o “mau comportamento” destes também são fontes de adversidade. Para os professores, são poucos os pais que vão à escola, que procuram saber como está o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, seu comportamento, e que contribuem com o processo de educação escolar.
Quando o educador percebe que a criança não aprende da forma como planejou, ele começa a procurar uma explicação para o fato. Quem tem qualquer tipo de deficiência geralmente recebe a "marca" de suas deficiências. Os outros, na maioria das vezes, são encaminhados para a área de saúde para que seja feito um diagnóstico. Muitos educadores esperam que médicos, psicólogos e psiquiatras elaborem, com seus conhecimentos específicos, uma justificativa para o fracasso escolar. Infelizmente alguns ainda atendem a demanda.
O diagnóstico é importante, sim, mas apenas para que todos os adultos que convivem com esses jovens possam sempre ajudá-los a usufruir da relação com o outro que se estabelece na escola, a sentir prazer no ato de aprender e a aproveitar os ambientes que frequentam da melhor maneira possível, com propriedade e conhecimento. O parecer médico jamais pode ser usado com a finalidade de marcar o indivíduo.
Sigmund Freud (1856-1939) defendeu que educar é da ordem das coisas impossíveis. Com isso, ele quis dizer que o aluno nunca corresponderá totalmente às expectativas de quem ensina. Por mais que se tente, algo sempre faltará - e é essa falta que faz com que o aprendiz busque saber mais. Esses desencontros são de ordem estrutural e sempre existirão nessa relação. Assim, educadores e estudantes viveriam uma condição de impossibilidade. Quem não suporta nem aceita essa situação tende a fazer do diagnóstico a justificativa para os possíveis desencontros - e dificuldades -, em vez de buscar maneiras de enfrentá-los. Mesmo ciente de que os impasses fazem parte do jogo, assim como perguntas sem respostas e angústias sem solução, o educador deve ter certeza de que ele é, sim, o responsável pela aprendizagem de cada um dos alunos e tem de educá-lo até o limite das suas possibilidades.
Uma das funções do orientador educacional é observar os detalhes do cotidiano escolar e descobrir se ocorrem situações em que as crianças com deficiência ou necessidades especiais de aprendizagem estejam sendo rotuladas, intencionalmente ou não. Ele pode oferecer permanentemente à equipe pedagógica e a todos os funcionários - que também são educadores - as informações necessárias para que possam exercer o papel de agentes da socialização desses alunos e assegurar que as condições de aprendizagem de todos estejam garantidas.
Relação professor-aluno segundo Vygotsky
A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.
O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilita progressos no desenvolvimento da criança. Nessa perspectiva, não cabe analisar somente a relação professor-aluno, mas também a relação aluno-aluno. Para Vygotsky, a construção do conhecimento se dará coletivamente, portanto, sem ignorar a ação intrapsíquica do sujeito.
Assim, Vygotsky conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real e um potencial. O real é aquele já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria porque já tem um conhecimento consolidado. Por exemplo, se domina a adição esse é um nível de desenvolvimento. O potencial é quando a criança ainda não aprendeu tal assunto, mas está próximo de aprender, e isso se dará principalmente com a ajuda de outras pessoas. Por exemplo, quando ele já sabe somar, está bom próximo de fazer uma multiplicação simples, precisa apenas de um "empurrão".
Vai ser na distância desses dois níveis que estará um dos principais conceitos de Vygotsky: as zonas de desenvolvimento proximal, que é definido por ele como:
(..) A distância entre o nível de desenvolvimento que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinando através da solução de problemas sob a orientação de um adulto
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