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Trabalho Individual

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Por:   •  14/5/2014  •  3.191 Palavras (13 Páginas)  •  250 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é conhecer os conceitos básicos do sistema financeiro brasileiro, descrevendo suas principais características, funções e estruturas. Conhecer também a cerca das taxas de juros, inflação e taxas de cambio e sua importância na economia brasileira.

Taxa de Juros pode ser definida como o preço da moeda.Quem determina a quantidade de moeda ofertada no mercado, são as autoridades monetárias.O problema em elevar ou manter elevada a taxa de juros é que inevitavelmente ocorre uma retração no crescimento econômico, já que o consumo diminui, alterando o PIB(Produto Interno Bruto) e aumentando a pobreza do país.

Um dos fenômenos econômicos relacionado a moeda e a liquidez é o câmbio..

2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

2.1 INFLAÇÃO

A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços.

A inflação pode ser dividida em:

Inflação de Demanda: É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances de a inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos.Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada.

Inflação de Custos: É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo de matéria-prima que provoca um super aumento nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente; e, por fim, a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção.

Índices de Inflação:A inflação possui vários índices entre eles o IGP (Índice Geral de Preços), IPA (Índice de Preços no Atacado), INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), CUB (Custo Unitário Básico).

Podemos verificar a influência desta sobre a economia através da mídia. Por exemplo,” A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual já era esperada pelo mercado. Poucos acreditavam em uma alta de 0,75 pp. Independentemente das apostas, a avaliação geral dos analistas é que, mesmo com esta decisão, a batalha contra a inflação neste ano já está perdida. A tarefa do BC, de agora em diante, é ‘ancorar’ as expectativas para 2012 – ou seja, impedir que uma crença generalizada de que a inflação também será muito alta no ano que vem transforme-se, por si só, em fator que alimenta a evolução dos preços.

A previsão para a inflação ao final do ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vem subindo há doze semanas segundo o boletim Focus, o levantamento que o BC faz junto aos principais bancos e consultorias do país. A última pesquisa aponta uma elevação de 5,8%, bem distante do centro da meta de 4,5% ao ano fixado pelo governo – mas ainda dentro da faixa de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Uma estimativa desta magnitude é considerada preocupante, pois estamos apenas no início de 2011. Enquanto isso, a expectativa para a Selic de final de ano segue há quatro semanas em 12,50%. “Neste ano já não dá mais tempo de cumprir o centro da meta. O tamanho do choque que o governo precisaria dar seria muito grande e não se justificaria”, explica Homero Guizzo, da LCA Consultores.

Existem várias razões para não acreditar em um IPCA perto do centro da meta em 2011. Parte da inflação que o país vivencia este ano é “importada”, isto é, deriva dos preços altos das commodities agrícolas no mercado internacional. Há ainda o problema adicional da instabilidade política no Oriente Médio e Norte da África, que tem impulsionado as cotações do petróleo para níveis pré-crise financeira. “Não adianta subir juro aqui porque o preço do açúcar na bolsa de Nova York não vai baixar”, resume o economista Fábio Silveira, da RC Consultores. Diante disso, o Banco Central se vê hoje diante da tarefa de evitar que esses fatores externos contaminem os preços dos serviços e as expectativas de inflação futura.

A questão fiscal também tem ‘culpa no cartório’. A opinião dos especialistas em contas públicas é que o corte de 50 bilhões de reais no Orçamento de 2011 veio com “um ano de atraso” e não pode ser chamado de “política fiscal contracionista”. “Os gastos crescem menos, mas ainda crescem e muito em 2011. Em termos nominais, será uma expansão de cerca de 10%. Logo, a política fiscal, no máximo, não ‘jogará contra’ a monetária neste ano, como ocorreu em 2010”, defende Marcelo Fonseca, economista da gestora de recursos M. Safra.

Por fim, a desaceleração da demanda ao longo dos próximos meses ainda divide economistas. Contra todas as expectativas, a produção industrial de janeiro, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acelerou em relação a dezembro. “Os últimos documentos divulgados pelo BC mostram que o banco acredita em desaceleração, mas eu, particularmente, ainda acho que a demanda está muito aquecida”, defende Maristella Ansanelli, economista do Banco Fibra.

Alerta – Para 2012, já existe uma expectativa de queda do IPCA para patamares mais próximos à meta de 4,5%. Ainda assim, cabe um alerta. Em 2012, a regra de reajuste do salário mínimo, que prevê aumento de cerca de 13%, vai complicar a administração dos já elevados preços de serviços – que são fortemente influenciados pelo comportamento do mínimo. “Ou seja, ao fim e ao cabo, o grosso do ajuste macroeconômico terá de ser feito por meio da política monetária. E aí, reside uma incerteza muito grande com relação à disposição de se prosseguir com o remédio amargo, caso fique mais evidente que a dosagem deverá ser maior”, explica Fonseca.

2.2 TAXAS DE JUROS

A taxa de juro é o preço ou o valor do dinheiro. Representa o custo a suportar pelo dinheiro que se pede emprestado - taxa de juro activa - ou o rendimento que se recebe quando se faz uma aplicação financeira

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