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Trabalho Individual

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Por:   •  4/11/2014  •  784 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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As memórias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola.

1. MINHA INFÂNCIA

Vinda de uma família humilde composta de muitos filhos sendo a sexta filha,

dentre os 12 filhos, sou Mineira, Caeteense, meus pais tinham poucos recursos financeiros, com um nível mínimo de escolaridade (4ª série).

Do lado materno, a referência era a determinação de uma jovem que substitui o tempo de completar seus estudos de 1º Grau – 8ª série, para se dedicar à

família e ao trabalho doméstico e preferencialmente casar, ser mãe.

Do lado paterno, a referência era a persistência, resistência e seriedade do jovem com muita responsabilidade e respeito com os “mais Velhos” lutando contra as opiniões contrárias dos pais para conseguir estudar além da simples alfabetização.

Fazer parte desta união de meus pais tem um significado muito especial, que não pode ser traduzido por qualquer tentativa de racionalização sobre a minha história de vida. Contudo, a simples tentativa fortalece o sentimento de que o tempo passa, as pessoas mudam, mas as experiências que vão sendo vividas ao longo da vida, desde a mais tenra idade, compõem a nossa própria história, a nossa própria essência, condicionam e provocam os nossos sonhos, são referências para as nossas perspectivas de futuro.

Pensando nessa história de vida a sensação é de que não deixei de ser, ainda, a criança que adora brincar na rua, brincar de “esconde – esconde”, “ rouba bandeira” que sempre que tenho oportunidade brinco com meus filhos e vizinhos.

Com uma infância marcada de uma alegria muito grande de conviver com pessoas de diferentes cores, idades e crenças, sem a menor preocupação com as maldades do mundo foi possível desenvolver o gosto por sonhar, produzindo novos sentidos para a vida, indo além do que as condições concretas de existência naquela época favoreciam.

Vivi realmente minha infância, pude aflorar a imaginação, descobrir o mundo dos

contos de fada, história contadas por meu pai – A Onça, ter o contato com a natureza, brincar, correr, gritar, chorar, pular corda, compartilhar os momentos de brincadeira com meus vizinhos ir a escola e cumprir com os deveres domésticos.

Fui sempre muito peralta, era muito curiosa, brincávamos até o anoitecer, porém,

sempre com a orientação dos adultos. Fui uma criança muito obediente e tranquila, não sendo preciso ser chamada atenção.

Lembro-me que brincávamos na rua e não havia os problemas de trânsito, assalto,

sequestros, etc., até aconteciam, com certeza, porém, não era tão perigoso como atualmente.

Aqui, podemos ver como as crianças, hoje, não têm mais a liberdade do brincar na rua, de se divertir diante de tantas “molecagens” que a vida na rua possa proporcionar. Vejo, assim, a importância que devemos dar ao ato de brincar dentro das escolas.

Pois nenhuma criança consegue suportar o sistema escolar o dia inteiro, ela precisa de novas atividades, recreação, divertimento, afeto. E nos deparamos muitas vezes com famílias em que as crianças passam o dia inteiro longe dos pais. Quando estão próximas deles, os pais não têm tempo suficiente

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