Trabalho Pronto
Artigo: Trabalho Pronto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: angelica3031 • 16/10/2013 • 972 Palavras (4 Páginas) • 479 Visualizações
INTRODUÇÃO
Sabe-se que há 10.000 anos a.C. já existia o pão, formado pela mistura de farinha e água.
Essa massa era cozida em pedras quentes e como o pão não continha fermento para fazêlo
crescer e conseqüentemente melhorar suas características físicas, este se apresentava
de forma achatada, duro por fora e macio por dentro. Existem indícios arqueológicos de
que o pão foi o primeiro alimento a ser processado por mãos humanas a partir de uma
matéria-prima natural e praticamente todas as culturas antigas do Oriente Médio faziam
referências ao pão em seus escritos. De acordo com pesquisadores, foi a partir da Revolução
Francesa que o consumo de pão de trigo expandiu-se como hábito alimentar no
Ocidente, o que denominou o pão de 50 gramas como “pão francês”.
1. HISTÓRICO DA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA NO BRASIL
No Brasil e no resto do mundo, a produção de trigo se expandiu no rastro da urbanização.
Na década de 1950 houve um grande impulso à indústria de derivados do trigo,
fortalecendo ainda mais o hábito de consumo. A partir da década de 1990 as padarias
transformaram-se em lindas lojas que pouco lembram os tempos da caderneta,
quando as contas do freguês eram anotadas. Hoje em dia muitas delas encontram-se
num estágio de transição, procurando adaptarem-se à nova realidade do consumo
variado.
Em relação aos tipos de padarias e confeitarias, o SEBRAE destaca quatro tendências:
- Padarias tipo Boutique: são aquelas localizadas em regiões de alto poder aquisitivo,
onde são comercializados, em sua maioria, produtos próprios e importados;
- Padarias de Serviço: são aquelas localizadas em regiões centrais e em ruas de grande
circulação e concentração de lojas comerciais ou escritórios. Além dos produtos típicos
de padaria e confeitaria, oferecem, também, dentre outros, serviços de bar, lanchonete
e fast food.
- Padarias de Conveniência: localizam-se em bairros residenciais. Além de oferecer os
produtos e serviços das Padarias de Serviço, possuem um grande volume de produtos
considerados de conveniência, com algumas chegando a comercializar cerca de 3.000
itens.
- Pontos Quentes: trata-se de uma tendência de origem européia, onde a padaria abre
uma filial, envia alguns tipos de pães já embalados, bem como outros de pães congelados,
para fazer o cozimento no ponto quente.
De acordo com a Resolução RDC 90 de 18/10/2000 – ANVISA, os pães são classificados
de acordo com os ingredientes e/ou processo de fabricação ou ainda formato em:
- Pão ázimo: produto não fermentado, preparado, obrigatoriamente, com farinha de
trigo e água, apresentando-se sob a forma de lâminas finas;
- Pão francês: produto fermentado, preparado, obrigatoriamente, com farinha de trigo,
sal (cloreto de sódio) e água, que se caracteriza por apresentar casca crocante de cor
uniforme castanho-dourada e miolo de cor branco-creme de textura e granulação fina
não uniforme;
- Pão de forma: produto obtido pela cocção da massa em formas, apresentando miolo
elástico e homogêneo, com poros finos e casca fina e macia;
- Pão integral: produto preparado, obrigatoriamente, com farinha de trigo e farinha de
trigo integral e/ou fibra de trigo e/ou farelo de trigo;
- Panetone: é o produto fermentado, preparado obrigatoriamente com farinha de trigo,
açúcar, gordura(s), ovos, leite e sal (cloreto de sódio);
- Grissini: produto caracterizado pelo formato cilíndrico delgado e textura crocante;
- Torrada: produto obtido a partir do pão, obrigatoriamente torrado e com formatos característicos;
- Farinha de Pão ou de Rosca: produto obtido, pela moagem do pão, obrigatoriamente
torrado.
A palavra Confeitaria vem do latim Confectum e significa aquilo que é confeccionado com
especialidade. Há quem diga que os Romanos foram os pioneiros nesta área de confeitar
e preparavam bolos e tortas com farinha, aveia, vinhos e até creme de leite, dos quais
resultavam verdadeiras delícias finas. Após a segunda Guerra Mundial, por volta dos anos
de 1950 e 1960, alguns mestres confeiteiros chegaram ao Brasil vindos principalmente
da França e da Áustria. Há doces tipicamente caseiros que carregam a originalidade
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