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Trabalho Sobre Varfarina

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Por:   •  18/2/2015  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  550 Visualizações

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Varfarina

Classificação

Terapêutica: Anticoagulantes

Farmacológica: cumarinas

Indicações

Profilaxia e tratamento de trombose venosa, embolismo pulmonar, fibrilação auricular com embolia, tratamento do enfarte do miocárdio, diminuição do risco de morte, diminuição de risco de recidiva de enfarte do miocárdio, diminuição de risco de futuros eventos tromboembólicos, prevenção da formação de trombos e de embolia após implante de próteses valvulares.

Acção

Interfere com a síntese hepática dos factores de coagulação dependentes da vitamina k.

Efeitos terapêuticos: Prevenção dos efeitos tromboembólicos.

Farmacocinética

Absorção: Bem absorvido pelo tracto gastrointestinal após administração oral

Distribuição: Atravessa a placenta, mas não passa para o leite materno

Ligação proteica: 99%

Metabolismo e Excreção: Metabolizado pelo fígado.

Semi-vida: 0,5 - 3dias

Contra-indicações e precauções

Contra-indicações: Gravidez , hemorragia não controlada, feridas abertas, úlceras activas, cirurgias ou lesão cerebral, oftalmológica ou da coluna vertebral recente, doença hepática ou renal grave, hipertensão não controlada.

Precauções: Malignidade, doentes com antecedentes de úlceras ou de doença hepática, antecedentes má adesão à terapêutica, mulheres em idade fértil.

Reacções adversas e efeitos laterais

GI: náuseas, cólicas

Derm: necrose dérmica

Hemat: Hemorragia

Outros: febre

Interacções

Fármaco-Fármaco: abciximab, androgénios, capecitabina, cefoperazona, cefotetano, hidrato de cloral, cloranfenicol, dissulfiram, fluconazol, fluoroquinolonas, itraconazol, metronidazol, trombolíticos, epifibatida, tirofibano, ticlipidina, sulfonamidas, quinidina, quinina, AINE’S, valproatos e aspirina podem aumentar a resposta à varfarina e aumenta o risco de hemorragia. Uso crónico de paracetamol pode aumentar o risco de hemorragia. O uso crónico do álcool pode diminuir a acção da varfarina; se o abuso do álcool resultar em danos hepáticos significativos, a acção da vafarina pode ser aumentada devido á diminuição da produção do factor de coagulação. Álcool, barbitúricos, e contraceptivos orais com estrogénios podem diminuir a resposta anticoagulante da varfarina. Muitos outros fármacos podem afectar a actividade da varfarina.

Fármaco-Produtos Naturais: O hipericão diminui o efeito. Aumento do risco de hemorragia com anis, arnica, camomila, cravinho, dong quai, feno-grego, alho, ginko, biloba, matricária, panax ginseng, gengibre, alcaçuz.

Fármaco-Alimentos: A ingestão de grandes quantidades de alimentos com alto teor de vitamina K pode antagonizar o efeito anticoagulante da varfarina.

Via de administração e posologia

PO, IV (Adultos): 2,5 – 10mg/dia durante 2-4 dias; depois ajustar a dose diariamente com base nos resultados do tempo de protrombina ou na taxa internacional normalizada (INR). Iniciar a terapêutica com doses baixas nos doentes idosos ou debilitados.

PO, IV (Crianças > 1 mês): Dose de carga inicial –0,2mg/kg (dose máxima: 10mg) durante 2-4 dias depois ajustar diariamente com base nos resultados do tempo de protrombina ou na INR, usar 0,1 mg/kg se houver disfunção hepática. Intervalo da dose de manutenção – 0,05-0,34mg/kg/dia.

Apresentação

Comprimidos: 5mg

Perfil de Actuação (efeitos nos testes de coagulação)

Via: PO, IV

Início: 36-72h

Pico: 5-7 dias

Duração: 2-5 dias

Valores de referência:

INR é próximo de 1,0 em pessoas saudáveis sem tratamento anticoagulante.

Zona terapêutica aquando do tratamento anticoagulante oral:

INR entre 2 e 3: Prevenção e tratamento de tromboses venosas, embolias pulmonares e sistémicas;

INR entre 3 e 4,5: Próteses valvulares mecânicas e embolias sistémicas recidivantes

INR > 5,00: Risco hemorrágico é importante

Implicações para a enfermagem

Monitorização/avaliação inicial

• Monitorizar a ocorrência de sinais de perda de sangue e de hemorragia (gengivorragias, epistáxis, hematomas sem causa aparente, melenas, hematúria, descida do hematócrito e da pressão arterial, pesquisa de sangue oculto nas fezes, na urina ou na aspiração nasogástrica positiva).

• Avaliar a evidência de trombose adicional ou aumentada. Os sintomas dependem da área envolvida.

• Geriatria: Os doentes com idade > 60 anos exibem uma razão TP/INR maior do que a esperada. Monitorizar a ocorrência de efeitos laterias em intervalos terapêuticos inferiores.

• Pediatria: pode ser mais difícil a obtenção e manutenção dos intervalos terapêuticos da razão TD/INR em doentes pediátricos. Avaliar a TP/INR mais frequentemente.

• Considerações Laboratoriais: O tempo de protrombina e outros factores de coagulação devem ser monitorizados com frequência ao longo da terapêutica. Os intervalos terapêuticos do tempo de protrombina variam entre 1,3-1,5 vezes superiores ao normal. Pode também ser relatado com INR, um sistema padrão que fornece uma base comum para transmitir e interpretar os resultados do tempo de protrombina. Os valores do tempo de protrombina de 1,3-1,5 vezes superiores ao padrão são equivalentes aos valores do INR 2-3 vezes superiores ao valor padrão. O tempo de protrombina de 1,5-2 ou valores do INR de 3-4,5

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