Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Banca Examinadora
Por: Euler Brennequer • 19/11/2018 • Trabalho acadêmico • 10.205 Palavras (41 Páginas) • 1.024 Visualizações
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Quebrada Vive:
um cursinho onde as pretas e os pretos são as chaves que abrem os portões
AUTOR: Euler Brennequer dos Santos Alves
ORIENTADORA: Juliana Eugênia Caixeta
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Quebrada Vive:
um cursinho onde as pretas e os pretos são as chaves que abrem os portões
AUTOR: Euler Brennequer dos Santos Alves
Orientadora: Juliana Eugênia Caixeta
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora, como exigência parcial para a obtenção de título de Licenciado em Ciências Naturais, da Faculdade UnB Planaltina, sob a orientação da Profª. Drª. Juliana Eugênia Caixeta.
DEDICATÓRIA
“Dedico este trabalho a todas as pessoas que acreditam no poder de transformação da educação. Dedico também a minha ancestralidade, por me dar sabedoria e forças para seguir durante esta trajetória”.[pic 3][pic 4]
AGRADECIMENTOS
A maior rainha, minha mãe, Vera Lúcia, por transformar cada noite mal dormida, cada obstáculo vivido, antes mesmo de eu nascer, em resistência, para suportar as dores e obstáculos durante a minha criação. Agradeço por sempre ter me incentivado a estudar, por ter acreditado em mim e por me acolher em vários momentos, sejam bons ou ruins, sem dúvidas essa conquista também é sua.
Agradeço à minha avó, Inês Ferreira e ao meu avô Jose Domingos, por tanto ensinamento, amor e solidariedade. O que eu sou hoje, também devo a vocês. Gratidão pelos corres que vocês sempre fizeram quando eu não tinha passagem para ir à faculdade, quando eu não tinha grana pra tirar uma Xerox, quando eu estive com fome e vocês sempre me deram a mão. Meu amor e gratidão por vocês não cabem em um parágrafo!
Aos meus irmãos, João Rafael e Andrew Wambaster, por fazerem parte da minha construção enquanto ser humano, pois, como diz um provérbio africano, “eu sou porque nós somos, e porque somos eu sou”. Gratidão pela existência de vocês.
Ao meu melhor amigo, irmão, Maicon Douglas, por nunca me abandonar e sempre estar aqui quando preciso. Sua família também é minha família. Te amo demais, meu amigo! Agradeço todos os dias pela sua existência.
A minha tia Daniela Ferreira, por ser uma segunda mãe para mim e a minha madrinha Lucia Ferreira, por sempre ter me apoiado em qualquer decisão na vida e na trajetória Universitária. Muitos dos momentos vividos, sejam em viagens, congressos e outros... devo à senhora.
As minhas amigas Márcia Beatriz, Jessica e Karine Helen. Eu amo vocês demais! Gratidão por tudo o que fizeram e fazem por mim. Eu não teria história para contar sem vocês. Gratidão por cada risada, choro e abraço. Só nós sabemos o que já passamos nessa loucura chamada vida, muita gratidão.
A minha Quebrada, Buritis IV, por me mostrar, nas ruas, no rosto de cada moradora e morador, o que livro, televisão nunca me mostrou: a verdadeira realidade de quem vive na periferia. Agradeço pela vida de cada pessoa que resiste em meio a tanta vulnerabilidade, mas que, apesar dos pesares, sabe superar dia após dia, as barreiras que só quem vive às margens sabe do que estou falando.
A minha segunda Quebrada do coração, Pombal, que vem me presenteando com experiências intensas que jamais esquecerei. São muitos os nomes, mas deixo aqui gravado em especial do/a: Walan, Beatriz, Marluce, Dangelo, Flávia, Nayara, Taise, Betânia, Zana, Thiago, Jennifer e Brayan e do meu amigo que, aqui não está mais, David, mas que, para sempre, será lembrado. Gratidão por ter conhecido vocês.
Aos meus pretinhos e pretinhas: Jadson, Lua, Ester, Edson, Mayara, Debrete e Mônica. Vocês é uma inspiração para mim! Gratidão por me mostrarem a luta, quem eu sou e por terem retirado a cortina de fumaça sobre os meus olhos. Eu amo todas/os vocês!!
A minha família Universitária: Adriana, Samuel, Vitor Taliel, Roney, Leonardo, Caio, Luana, Gabriel Honorato, Gabriel Veloso, Lucas, Mario Sérgio, Ravena Carmo, Mateus Reis, Elza, Maria Clara, Emília, Patryck, Roger, dentre outras/os. Tudo ficou mais intenso e divertido com vocês, gratidão!!
A minha orientadora Juliana Eugênia Caixeta. Não consigo descrever o quanto você é incrível e especial para mim! Gratidão por cada ensinamento, conselho, abraço, compartilhamento de experiências. Parte da minha identidade como educador eu devo a você. Seu coração e pureza é algo que carregarei pra sempre comigo. Eu te amo muito! Gratidão pela sua vida.
Aos/ Às mestres/as e doutores/as: Tânia, Betinha, Amparo, Paulo, Delano, Alex, Renata e Ismael. A Universidade, com vocês, faz toda a diferença! Gratidão por cada ensinamento.
A Claudinha, que me acompanhou e me ensinou, durante 3 anos, no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID, a verdadeira realidade da educação pública brasileira e o quanto somos capazes de transformar vidas por meio desta ferramenta, em meio a tantas adversidades e limitações. Agradeço também a todas/os estudantes que acompanhei neste período. Levo vocês para sempre comigo!
Aos LGBT’s, em especial, as minhas irmãs travestis que dão a cara a tapa todos os dias nas ruas, as pessoas em situação de rua, aos corpos negros que aqui não estão mais. Essa conquista não é só minha, é nossa! Deixo aqui registrado, minha eterna gratidão.
Se tu não para de marra, meu bonde vem e te para, se tu não abraça o papo, o papo vem e te abraça mano, os cana peida de subir de madrugada, sempre marca operação com a porta da creche lotada. Mais uma mãe revoltada, uma pergunta sem resposta. Como o policial não viu seu uniforme da escola? Vinícius é atingido com a mochila nas costas. Como é que eu vou gritar que a Favela Vive agora?
(DK, Favela Vive 3)
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