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Por:   •  28/4/2014  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  301 Visualizações

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Aula-tema 05: A Constituição de Weimar e os Direitos Sociais

Esta atividade é importante para que você encontre um conceito pessoal a respeito de inclusão social, através da sua reflexão crítica. Para realizá-la, execute os passos a seguir:

Passo 01: Leia o texto abaixo.

O Século XXI, o Imediatismo e a Indiferença (sobre Inclusão) por Ivan Roberto Capelatto

“Estamos em poucas instituições espalhadas pelo país, instaurando o pensar e o agir sobre a idéia e o conceito da "inclusão", cujo significado mais simples é colocar juntos, lado a lado, pessoas com diferentes sentimentos, pensamentos e habilidades, sejam elas físicas, mentais ou intelectuais.

Uma idéia fantástica, cuja finalidade é a aprendizagem da convivência entre sujeitos com diferentes dificuldades-habilidades, preparando-os para uma relação cidadã, para uma relação mais humana, mais ligada à realidade que nos leva a considerar as diferenças como espaços a serem diminuídos, preenchidos pela solidariedade, compreensão e cooperação, até a construção do sentimento de igualdade.

Mas, ledo engano. Uma parte de nós, crianças, adolescentes ou adultos, uma pequena parte de nós, consegue esta maravilhosa arte da convivência com a diferença; uma grande parte de nós, infelizmente, não tem lucidez suficiente para tal arte. Mesmo entre "iguais", cometemos o ato vil e destrutivo do "bullying", que é a destruição, através de palavras, atos e indiferença, onde o outro, que por ser mais gordo ou mais magro mais alto ou mais baixo, ou simplesmente por usar óculos, por tirar boas notas, ou simplesmente por querer ser diferente do grupo, será agredido e isolado.

Inclusão é um belo e feliz projeto, onde escolas já mostraram resultados. O problema é que não passamos ainda, para nossas crianças, nossos jovens e nossos adultos o sentimento de que todos somos diferentes; não precisamos ser cadeirantes, deficientes visuais, auditivos, mentais ou mutilados. Nossas diferenças estão na nossa aparência, na nossa maneira de olhar as coisas, nas escolhas (o time, a religião, a cor, a música, a profissão, etc), na política, na posse econômica e financeira - somos pobres ou ricos - e na maneira de falar.

Não ensinamos essa inclusão: nossas crianças ainda comparam as marcas do carro dos pais, o tamanho das casas dos amigos, a cor do corpo dos coleguinhas, xingam os estudiosos de "nerds" e os agridem com o distanciamento, dividem os grupos da classe entre "pops" e não-pops e assim em inúmeras outras classificações. Ainda temos, entre as crianças mais velhas, a divisão das classes entre os que fumam, bebem, os "bv's" e os que já se arriscaram em coisas mais pesadas.

Cada vez mais instituímos diferenças... e, de outro lado, queremos instituir a inclusão como política de crescimento humano e cidadania. Enquanto a sociedade estiver promovendo e autorizando essa "pressa" para se ter prazer, essa necessidade para se estar belo e esteticamente perfeito, para o "já", não poderemos falar em inclusão, pois incluir significa permitir a "diferença" ao nosso lado, o que mancha a estética e denigre o prazer.

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