Transição Da Fase Mecanista Para Faze Humanista - Resenha

A TRANSIÇÃO DA FASE MECANISTA PARA A FAZE HUMANISTA

O texto fala sobre alguns elementos da humanidade da ciência assim como elementos de história das ideias em geral e de história da filosofia em particular, ou seja, trata-se da forma como os filósofos tem encarado a ciência ao longo do tempo, procurando a resposta da pergunta.

Vivemos num tempo atônito que ao debruça-se sobre si próprio descobre que os seus pés são um cruzamento de sombras, sombras que vêm do passado que ora pensamos já não sermos, ora pensamos não termos ainda deixado de ser, sombras que vêm do futuro que ora pensamos já sermos, ora pensamos nunca virmos a ser. Quando, ao procurarmos analisar a situação presente das ciências no seu conjunto, olhamos para o passado a primeira imagem é talvez a de que os progressos científicos dos últimos trinta anos são de tal ordem dramáticos que os séculos que nos procederam desde o século XVI, onde todos nós, cientistas modernos, nascemos, até ao próprio século XIX não são mais que uma pré- história longínqua. Mas se fecharmos os olhos e os voltarmos a abrir, verificamos com surpresa que os grandes cientistas que estabeleceram e mapearam o campo teórico em que ainda hoje nos movemos viveram ou trabalharam entre o século XVIII e os primeiros vinte anos do século XX, de Adam Smith e Ricardo a Lavoisier.

Transição difíceis de entender e de percorrer é necessário voltar ás coisas simples, a capacidades de formular perguntas simples, perguntas que, como Einstein costumava dizer, só uma criança pode fazer mas que, depois de feitas, são capazes trazer uma luz nova á nossa perplexidade.

Há alguma razão de peso para substituirmos o conhecimento vulgar que temos da natureza e da vida e que partilhamos com os homens e mulheres de nossa sociedades pelo conhecimento cientifico produzido por poucos e inacessível á maioria.Diante disso ocorre a transição de fase mecanista para fase humanista.