Tranças De Bintou

1-SINTESE REFLEXIVA

O objetivo deste trabalho é fazer uma síntese entre a história, “As Tranças de Bintou” e o texto “Uma Abordagem Integrada da Aprendizagem”.

“As Tranças de Bintou” essa é a história de uma criança chamada Bintou, que sonha em ter tranças. Ela não pode ter o que quer, pois na África segundo a tradição de sua tribo as crianças só podem usar birotes (uma forma de amarrar os cabelos) quando atingem a juventude podem então utilizar tranças nos cabelos. É uma forma de facilitar a vida das crianças e para que tenham bem estar no dia a dias. E até mesmo ressaltar de forma diferente a identidade de cada fase do ser humano.

No primeiro parágrafo do texto uma Abordagem Integrada da Aprendizagem fala que: Ao permitirmos que as crianças percebam conceitos mais abstratos funcionando na realidade de seu mundo familiar, forja-se outro elo significativo de aprendizagem. Isso mostra que a criança aprendeu outro conceito fundamental para seu desenvolvimento cognitivo. Na história de Bintou isso ocorre quando a personagem não se conforma e questiona porque não pode ter tranças. É ali que entra a figura da pessoa mais experiente da família a avó. Pois assim como nas experiências científicas o aprendizado passa de geração em geração e é aperfeiçoado com o tempo.

As experiências científicas integradas com as diferentes áreas do currículo como uma possibilidade de enriquecimento da aprendizagem e melhor desempenho mental das crianças são mostrados claramente no texto uma Abordagem Integrada da Aprendizagem. É preciso manter um elo entre as diferentes áreas curriculares, utilizando as reflexões e experiências científicas como um apoio à prática educativa.

A abordagem integrada tem como objetivo promover conexões entre conceitos, visando o conhecimento de forma global e o rompimento de barreiras entre as disciplinas. Possibilitando o aprofundamento e compreensão da relação teoria/prática e contribuindo para uma formação crítica do educando. Percebe-se então o quanto o campo de conhecimento pode ser amplo, com uma diversidade capaz de intensificar em cada um sua melhor atuação, é de extrema importância fazer com que o conhecimento seja visto com toda essa diversidade de expressões, para que também possa haver respeito pelo desenvolvimento de cada um conforme a suas capacidades e maturidade cognitiva.

Atividades práticas a partir da história de Bintou. Dentro das seguintes áreas: Natureza e Sociedade, Artes e Música, Alfabetização e Matemática.

“As tranças de Bintou” possibilita através de suas imagens fazer uma relação do ser humano com a natureza, pois durante a história Bintou aparece se reconhecendo no reflexo das aguas do rio, e rodeada de pássaros quando sonha com eles fazendo ninhos em seu cabelo, mostra uma possibilidade de abordar o tema de forma positiva e construtiva, favorecendo o conhecimento de elementos da natureza é possível também trabalhar com a cultura de povos da África. O destaque é para as tranças de Bintou, num percurso de vida das pessoas que habitam a região, na visão da menina que queria ter tranças.

Meu nome é Bintou e meu sonho é ter tranças. Meu cabelo é curto

E crespo. Meu cabelo é bobo e sem graça. Tudo que tenho são Quatro birotes na cabeça. Às vezes, sonho que passarinhos estão fazendo ninhos na minha cabeça. Seria um ótimo lugar para deixarem seus filhotes. Aí eles dormiriam sossegados e cantariam felizes. Mas na maioria das vezes eu sonho mesmo é com tranças. Longas tranças, enfeitadas com pedras coloridas e Conchinhas.

Minha irmã usa tranças, e é muito bonita. Quando ela me abraça, as miçangas das tranças roçam nas minhas bochechas. Ela me pergunta: “Bintou, por que está chorando?” Eu digo: “Eu queria ser bonita como você.” Meninas não usam tranças. “Amanhã eu faço novos birotes no seu cabelo”. Eu sempre acabo em birotes.

É possível trabalhar coisas que compõe as fases da vida e as características de cada uma, ressaltar que existe o tempo certo para as coisas acontecerem e que tem um bom motivo para isso. Trabalhar com as diferentes culturas comparando-as, falando sobre a diferença das vestimentas dos cortes de cabelo das moradias da alimentação fazendo refletir sobre a realidade em que vivem, pois no livro fala: “Mariana, que estuda na cidade, e sua amiga têm tranças tão longas que chegam à cintura”. A amiga dela não é daqui, eu deduzo por seu sotaque. Quando lhe ofereço papaia, ela diz: “Eu me chamo Teresa e sou brasileira”. Eu lhe perguntei se as garotas brasileiras usavam tranças. “Muitas usam e põem prendedores coloridos