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Tratamento De Efluentes Clorados

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Por:   •  10/12/2013  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  635 Visualizações

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Os procedimentos no tratamento físico permitem uma depuração dos efluentes, entretanto, as substâncias contaminantes não são degradadas ou eliminadas, mas apenas transferidas para uma nova fase. Nestas novas fases, embora o volume seja significativamente reduzido, continua persistindo o problema, pois os poluentes encontram-se concentrados, sem serem efetivamente degradados.

Estudos sobre eliminação de clorofenóis em carbono ativado (KLEIVANE & SKAARE), de clorodioxinas em suporte Sephadex (STREAT et al.)e de cloroetanos em surfactantes (TAKEHITA et at.), têm sido recentemente registrados. A eficiência destes sistemas mostra-se elevada, entretanto, problemas associados à perda de atividade dos adsorventes, tornam os procedimentos pouco viáveis economicamente.

Sem dúvida, os tratamentos baseados em processos biológicos são os mais freqüentemente utilizados, uma vez que permitem o tratamento de grandes volumes de efluente transformando compostos orgânicos tóxicos em CO2 e H2O (ou CH4 e CO2), com custos relativamente baixos.

Em essência, o tratamento biológico fundamenta-se na utilização dos compostos tóxicos de interesse como substrato para o crescimento e a manutenção de micro-organismo. JACOBSEN et al., por exemplo, demonstraram que aproximadamente 50% do pentaclorofenol pode ser retido por adsorção nos lodos ativados, quando o período de tratamento é menor que 3 dias, no entanto, com maiores tempos de tratamento, a biodegradação acontece diminuindo a quantidade de material adsorvido.

Empregando o processo aeróbio, COMMANDEUR et al., estudaram a degradação de vários bifenilos policlorados utilizando o micro-organismo Alcaligenes sp. Os resultados indicaram degradação da ordem de 95% para bifenílicos tetra, penta e hexa clorados, compostos que têm sido considerados como resistentes à degradação aeróbia. Contudo, a eliminação completa do cloro é considerada um evento fortuito, que depende das etapas metabólicas do organismo utilizado.

Um dos graves problemas associados ao tratamento aeróbio de efluentes corresponde a perdas de substratos tóxicos por volatilização. Para contornar este inconveniente, pesquisadores têm desenvolvido sistemas de biorreatores que operam com membranas. Sistemas deste tipo têm sido utilizados com sucesso no tratamento de efluentes contendo dicloroetano, clorofenóis, tricloroetileno, pentaclorofenol, cloroguaicóis, tetracloreto de carbono, diclorofenol e clorobenzeno.

Os processos enzimáticos correspondem a uma das mais recentes tecnologias para o tratamento biológico de efluentes. Dentro deste contexto, cabe às enzimas ligninolíticas (lignina peroxidase e manganês peroxidase) um papel de destaque, em função da sua capacidade para degradar um grande número de substâncias tóxicas e persistentes. Obviamente, o emprego de processos enzimáticos somente será viável economicamente, se as enzimas forem imobilizadas em um suporte adequado.

Os tratamentos químicos vêm apresentando uma enorme aplicabilidade em sistemas ambientais como purificação de ar, desinfecção e purificação de água e efluentes industriais. Dentre os processos químicos de eliminação de compostos poluentes há métodos bastante discutíveis como, por exemplo, a precipitação e a incineração.

A precipitação, assim como os métodos físicos, promove somente uma mudança de fase dos compostos, não eliminando

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