TÉCNICAS DE LABORATÓRIO EFICIÊNCIA DOS ANTISSÉPTICOS
Por: Ana Paula Monteiro S. Feitosa • 4/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.020 Palavras (5 Páginas) • 177 Visualizações
COLÉGIO SÃO FRANCISCO XAVIER
TÉCNICAS DE LABORATÓRIO
EFICIÊNCIA DOS ANTISSÉPTICOS
NOMES: ANA PAULA MONTEIRO SILVA FEITOSA
ERICA HISLENND
FABIANE BERSOT
GÉSSICA DE SOUZA RODRIGUES
JOICE SOUZA DE OLIVEIRA
MARIA JULIA SIQUEIRA
VIVIANE APARECIDA DA SILVA
IPATINGA – 2018
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO__________________________________________________3
- OBJETIVOS_____________________________________________________3
- MATERIAIS E MÉTODOS_______________________________________4-5
- RESULTADOS_________________________________________________5-6
- CONCLUSÃO_________________________________________________ 6-7
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A antissepsia é o processo de eliminação ou crescimento dos micro-organismos na pele ou mucosas, por meio de antissépticos. Estes podem ser classificados como agentes bactericidas, devido à capacidade de destruir as bactérias nas formas vegetativas, e como agentes bacteriostáticos porque inibem o crescimento dos microrganismos.
As principais utilizações dos antissépticos nas instituições de saúde são: na higienização das mãos, no preparo cirúrgico da pele do paciente, na degermação das mãos e antebraço da equipe cirúrgica, e em alguns procedimentos invasivos. As mãos dos profissionais da área de saúde servem como principal veículo de infecções cruzadas no ambiente hospitalarem e demais locais de assistência a saúde. Assim, as tentativas de utilização dos agentes antissépticos, para prevenir as infecções e reduzir complicações, são de suma importância no ambiente hospitalar.
Ao se falar da antissepsia, essa, só é eficaz quando as mãos não apresentam contaminações com fluídos orgânicos, material protéico e nem sujidades. Nesse sentido, conhecer a eficácia antimicrobiana dos antissépticos de uso padronizado, pelo os profissionais em serviços de assistência a saúde, é de extrema importância para se adequar e racionalizar o uso dos mesmos à realidade de cada instituição.
OBJETIVO
Comparar o poder antisséptico de diferentes agentes como o detergente, álcool 70ºGL e álcool iodado.
MATERIAS E MÉTODOS
- Placa de Petri com Ágar Chocolate (figura 1)
- Placa de Petri com Ágar Saboraud (figura 2)
- Estufa de incubação (figura 3)
- Detergente (figura 4)
- Álcool Iodado (figura 5)
- Álcool 70ºGL (figura 6)
- Autoclave (figura 7)
[pic 1][pic 2] [pic 3]
Figura 1 Figura 2 Figura 3
[pic 4] [pic 5] [pic 6] [pic 7]
Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7
- Após o preparo dos matérias, foram selecionados quatro pessoas para participar da experiência.
- A 1º não fez uso de antissépticos, deixando a mão suja; a 2º lavou as mãos com água e detergente; a 3º fez a antissepsia das mãos com álcool 70ºGL e a 4º fez a antissepsia com álcool iodado.
- As placas de Petri foram divididas e identificadas, o bico de Bunsen foi aceso para que não houvesse contaminação externa.
- Cada pessoa inseriu o polegar dentro da placa de Petri no local devidamente identificado por 30 segundos.
- A placa de Petri foi devidamente fechada e inserida na estufa de incubação a uma temperatura de 37ºC por 48 horas.
- Após o experimento todos os materiais que tiveram contato direto com as unidades formadoras de colônias foram devidamente esterilizados com o uso da autoclave.
RESULTADOS
Os resultados obtidos foram os seguintes:
- Placa com Ágar Chocolate: no local onde foi inserido o polegar sujo foram encontrados 41 Unidades Formadoras de Colônias. No local onde foi inserido o polegar lavado com detergente foram encontrados 22 Unidades Formadoras de Colônias. No local onde foi inserido o polegar higienizado com Álcool 70ºGL e no local onde foi inserido o polegar higienizado com Álcool iodado não foram encontrados nenhuma UFC, conforme figura 8.
[pic 8]
Figura 8
- Placa com Ágar Saboraud: no local onde foi inserido o polegar sujo foram encontrados 58 Unidades Formadoras de Colônias. No local onde foi inserido o polegar lavado com detergente foram encontrados 21 Unidades Formadoras de Colônias. No local onde foi inserido o polegar higienizado com Álcool 70ºGL não foi encontrado nenhuma Unidade Formadora de Colônia. No local onde foi inserido o polegar higienizado com Álcool iodado foi encontrado 2 Unidades Formadoras de Colônias ( acredita-se que esse resultado foi obtido em decorrência de contaminação externa), conforme figura 9.
[pic 9]
Figura 9
CONCLUSÃO
Através dos resultados obtidos, foi possível comparar a eficácias dos três antissépticos testados. Ao lavarmos a mão com água e detergente foi possível constatar uma diminuição das Unidades formadoras de Colônias, uma vez que este remove mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, também chamada flora transitória, mas não conseguem remover aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residente. Ao higienizar o polegar com Álcool 70ºGL foi possível eliminar 100% das Unidades formadoras de Colônias, uma vez que possui concentração ideal para atividade bactericida, pois causa a desnaturação das proteínas do microrganismo (atuam na membrana plasmática ou parede celular bacteriana, inibindo sua síntese e provocando sua destruição). Já ao higienizar o polegar com Álcool iodado houve também a destruição total das unidades formadoras de colônias, uma vez que é um germicida, com alto poder de penetração, reagindo com o substrato protéico da célula bacteriana. É solúvel no álcool, e proporciona efetiva ação contra as bactérias existentes na pele íntegra. No entanto é importante frisar que o resultado obtido na placa de Petri com Ágar de Saboraud, em relação ao Álcool iodado não foi ideal, uma vez que deve ter sofrido contaminação externa na hora do manuseio do experimento.
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