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Técnicas E Ferramentas Para A Gestão Estratégica Nas Micros E Pequenas Empresas: Uma Proposta

Artigo: Técnicas E Ferramentas Para A Gestão Estratégica Nas Micros E Pequenas Empresas: Uma Proposta. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/10/2014  •  6.030 Palavras (25 Páginas)  •  420 Visualizações

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Resumo: A presente pesquisa apresenta uma proposta para Gestão Estratégica, adaptada

das principais técnicas e ferramentas de gestão, já validadas no âmbito da empresa de

grande porte. Tal proposta se destina apoiar as Micros e Pequenas Empresas, na elaboração

e formalização de suas estratégias, permitindo dar sustentação aos objetivos estabelecidos

para estas alcançarem as metas almejadas. A proposta oferece informações eficazes na

tomada de decisão, no planejamento estratégico e para ações futuras. Para a construção da

proposta de Gestão Estratégica foram considerados diferentes aspectos para a sua

utilização, tais como: particularidades, especificidades e limitações apresentadas pelas

empresas de Pequeno Porte. Foram utilizadas como campo de pesquisa, três empresas

situadas no Estado do Paraná na região de Ponta Grossa. O método de intervenção é o

descritivo porque retrata ações tomadas para contornar problemas reais. Como resultado da

pesquisa, o trabalho preceitua uma proposta, que visa o aumento da rentabilidade e do lucro

das empresas, onde experimentada. A mesma leva em consideração, além da análise do

desempenho a variação de resultados decorridos com a sua implementação.

Palavras- chave: Planejamento Estratégico e Manutenção de Processos; Indicadores de

Desempenho; Tomadas de Decisão.

1. Introdução

A crescente competitividade econômica, uma das características marcantes da globalização, o

desenvolvimento tecnológico, a grande variedade de produtos e juntamente com a escassez de

recursos humanos e naturais, têm feito com que as organizações busquem, de forma contínua,

a sobrevivência no mercado através do desenvolvimento de sistemas de melhoria que

assegurem uma maior competitividade. Segundo Kaplan (1998, p.121), “não se deve ficar

acomodado com o desempenho atual, ainda que seja satisfatório”.

A adoção de melhorias estratégicas, ou seja, melhorias que contribuam para que metas

organizacionais sejam alcançadas, se torna, assim, necessária (CARPINETTI, 2000).

Melhorar a gestão das empresas é uma questão de sobrevivência considerando a alta

competitividade do mercado. Diante deste cenário o aumento da competitividade faz com que

as empresas busquem constantes inovações em seus processos utilizando-se de novas

metodologias, como ferramentas de melhoria de produção e de qualidade de serviços

prestados aos seus clientes, objetivando alcançar a excelência em seu empreendimento.

Tais melhorias podem ser alcançadas através do gerenciamento de desempenho, que segundo

Sink e Tuttle (1993), significa:

• Criar visões sobre o estado futuro que se almeja;

• Planejar – avaliar o estado em que a organização se encontra no momento, no que diz

respeito à visão;

• Criar estratégias para a obtenção do estado futuro almejado e reunir forças de modo a

caminhar rumo a esta visão;

• Projetar, desenvolver e implantar eficazmente intervenções específicas de melhoria que

tenham alta probabilidade de fazer com que a empresa caminhe rumo ao estado futuro

almejado;

• Projetar, re-projetar, desenvolver e implantar sistemas de medição e avaliação que dirão se

a mesma está caminhando na direção que pretende e

• Assegurar que existam sistemas de apoio que possibilitem recompensar e estimular o

progresso, manter a excelência e controlar os níveis de desempenho.

Por estas razões, propõem a utilização de um método que considere as limitações e

peculiaridades das micros e pequenas empresas, tanto em nível de sistema de indicadores de

desempenho quanto de sistema de gerenciamento.

Outro motivo que reforça é que 99,2 % dos estabelecimentos comerciais no Brasil são

classificados como micro e pequenas empresas e estas são responsáveis por 57,3% dos

empregos do país, segundo a Coletânea Estatística da Micro e Pequena Empresa. (SEBRAE,

2005, p.11).

É incontestável a importância das micros e pequenas empresas na economia no âmbito

nacional. Apesar disto, poucos são os estudos sobre Planejamento, Implantação e Controle

Estratégico nestas. (RHODEN, 2000, p.8)

As empresas escolhidas, para ensaiar a proposta deste trabalho, são organizações situadas no

Estado do Paraná na região de Ponta Grossa, atuando em diversas áreas do comércio/serviços,

tais como: distribuição de água e gás, manutenção e revenda de aparelhos celulares e

manipulação de fórmulas magistrais (Fórmulas elaboradas com dosagens e quantidades

específicas para cada paciente) e officinais (formulações com dosagens

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