UMA ABORDAGEM SOBRE A GESTÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

O presente artigo “Uma abordagem sobre a gestão de resíduos de serviços de saúde” de Ana Cristina Garcia, Ivone Sartor e Roberto Naime, traz a tona um tema que merece muita atenção por parte das autoridades públicas, resíduos referentes aos serviços hospitalares. Iniciando suas ideias, o artigo apresenta uma série de justificativas lógicas sobre o lixo produzido, sendo apresentado um conceito bem favorável à realidade atual “(...) lixo é aquilo que ninguém quer ou não tem valor comercial”. A falta de preocupação por parte da Administração Pública com o devido fim de todo o lixo produzido pela sociedade é o principal fator que torna o lixo o grande problema a saúde pública. Os resíduos oriundos de serviços de saúde merecem uma grande atenção, já que é infectocontagioso infelizmente o que se espera de um tratamento adequado a esses tipos de resíduos, de acordo com artigo, não ocorre no geral, recebendo assim todos os resíduos os mesmos fins a que se destinam resíduos urbanos.

Os autores citam a importância do gerenciamento dos resíduos infectocontagiosos, que tem por objetivo promover a melhoria das condições da saúde pública, a meu ver, isso é um passo primordial para a promoção da melhoria da saúde, entretanto é necessário realizar uma integração de serviços. Segundo os autores a ideia de gerenciamento parte da geração, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final dos resíduos, fatores esses que julgo essenciais para a manutenção da saúde pública. Os autores também citam no artigo as possíveis causas do alto crescimento desses resíduos, e esse crescimento se associa ao crescimento na utilização de matérias descartáveis e da alta concentração populacional em áreas urbanas, um fim leva ao outro, mas nenhum justifica o descaso por parte das autoridades referente à reciclagem e controle desses resíduos, tendo em vista que o descarte é realizado juntamente com demais resíduos, onde catadores estão expostos a todo o tipo de doenças infectocontagiosas.

O resultado de uma pesquisa é apresentado na tabela 1, onde é realizado um comparativo entre a gestão clássica e moderna, e o resultado que se apresenta frente ao Brasil é que independente das medidas já adotadas para alterar o atual cenário, o que se nota é que a maioria dos resíduos ainda é considerada perigosa. Para os métodos e matérias que são baseados em Normas Brasileiras Regulamentadoras é a atribuídos o acondicionamento dos resíduos, coleta, armazenamento, tratamento, disposição final, programas de gerenciamento, simbologias, normatização e licenciamento ambiental, já nas técnicas de gerenciamento o foco principal é a definição do risco, que pode varia entre risco direto, risco de acidente de grande porte, risco percebido pelo público, risco com características crônicas, risco agudo e risco tecnológico, é essencial, segundo os autores, uma avaliação analítica do risco, pois a partir dessa avaliação que são geradas contribuições fundamentais para a gestão e manutenção da saúde pública. O plano de gerenciamento de resíduos consiste em etapas nas quais são caracterizadas de acordo com o diagnostico das fontes geradoras de resíduos, envolvendo inicialmente diagnostico inicial, posteriormente o conteúdo básico do plano de gerenciamento e por fim as complementações de procedimentos previstas.

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