Uso Abusivo Dos Descongesionates

RESUMO

Descongestionantes nasais são drogas que levam à vasoconstrição da mucosa por serem simpaticomiméticas de ação predominantementeO uso elevado desses medicamentos parece estar relacionado com a grande oferta e a facilidade de adquirir o medicamento. No Brasil, os descongestionantes nasais competem à classe de medicamentos mais buscada pelos pacientes na automedicação, ocupando a terceira colocação. É importante lembrar também que medicamentos podem ser utilizados de forma errônea, por leigos em assuntos clínicos e farmacológicos, é nesse momento que se torna imprescindível o acompanhamento do profissional farmacêutico. Os descongestionantes nasais tópicos que apresentam riscos de intoxicação aguda são utilizados como vasoconstritor para diminuir edema e congestão de mucosas nasal. Os mais comuns são: Nafazolina e ou Oximetazolina. Em muitas doenças respiratórias, sobretudo na asma, a resistência ao fluxo aéreo fica particularmente acrescida durante a expiração causando, às vezes, enorme dificuldade para a respiração levou ao conceito conhecido como fluxo expiratório máximo, que pode ser definido da seguinte maneira: quando a pessoa expira com grande força.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 03

2. ACONSELHAMENTO FARMACÊUTICO ................................................. 09

3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO ............................................................... 11

4. OBJETIVOS ............................................................................................. 12

4.1. Objetivo Geral ..................................................................................... 12

4.2. Objetivos Específicos .......................................................................... 12

5. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................ 13

6. CRONOGRAMA ....................................................................................... 14

7. ANEXOS ................................................................................................... 15

ANEXO I ................................................................................................... 15

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 16

 

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, os descongestionantes nasais competem à classe de medicamentos mais buscas pelos pacientes na automedicação, ocupando a terceira colocação (7% do total) a primeira colocação é tomada pelos analgésicos (17,3% do total). E os anti-inflamatórios ficam com o segundo lugar. O uso elevado desses medicamentos parece estar relacionado com a grande oferta e a facilidade de adquirir o medicamento nas farmácias e drogarias, tendo como efeitos o surgimento de enfermidades iatrogênicas,ou seja, qualquer alteração patológica e o mascaramento de doenças, como rinites, arritmias e sinusites (Scielo.br 2011).

É importante lembrar também que medicamentos podem ser utilizados de forma errônea, por leigos em assuntos clínicos e farmacológicos, é nesse momento que se torna imprescindível o acompanhamento do profissional farmacêutico na precaução de riscos, desde a dispensação até o modo de uso do fármaco de opção.

O termo respiração inclui três funções separadas, mas relacionadas: ventilação (respiração), troca gasosa (a qual ocorre entre o ar e o sangue nos pulmões e entre o sangue e outros tecidos do corpo), e a utilização de oxigênio pelos tecidos em reações da respiração celular que liberam energia. A ventilação e a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono) entre o ar e o sangue são coletivamente denominadas respiração externa. A troca gasosa entre o sangue e outros tecidos e a utilização de oxigênio pelos mesmos são coletivamente denominadas respiração interna (FOX, 2007).

A ventilação é o processo automático que move o ar para o interior e para o exterior dos pulmões. Como a concentração de oxigênio é maior nos pulmões que no sangue, o oxigênio difunde-se do ar para o sangue. Inversamente o dióxido de carbono move-se do sangue para o ar no interior dos pulmões, através de sua difusão para baixo do seu gradiente de concentração. Como consequência dessa troca gasosa, o ar inspirado contém mais oxigênio e menos dióxido de carbono do que o ar expirado (FOX, 2007).

CONCHAS NASAIS

O nariz não é somente uma via pela qual o ar passa para os pulmões, mas é também um mecanismo de preparação do ar de várias maneiras: aquecer o ar; umidifica-lo, depurá-lo. À congestão nasal tem muitas causas que podem variar de um desconforto leve a uma condição que representa risco de vida. O recém-nascido é obrigado a respirar pelo nariz. A congestão nasal no lactente nos primeiros meses de vida pode interferir com o aleitamento, e pode causar problemas respiratórios com risco de vida. A congestão nasal em crianças mais velhas e adolescentes frequentemente representa apenas um desconforto, mas pode causar outras dificuldades. As causas mais comuns são resfriados ou gripes geralmente acompanhados por secreção aquosa e transparente, mais febre, tosse, cefaleia, artralgias, mialgias ou dor de garganta, febre do feno geralmente acompanhada por secreção aquosa e transparente, prurido ocular e espirros, infecção dos seios nasal geralmente acompanhada por excreção nasal amarelo-esverdeada, opaca e espessa, e dor ou sensibilidade ao redor dos olhos e do osso malar, que piora quando a pessoa se dobra para frente (SILVA, 2008).

Descongestionantes nasais são drogas que levam à vasoconstrição da mucosa por serem simpaticomiméticas de ação predominantemente em receptores alfas, com redução do edema e da congestão, restabelecendo a passagem do ar pelas conchas nasal. Estão indicados nos períodos difíceis, com efeito puramente sintomático, enquanto outras medidas estão sendo tomadas, como o uso de medicamente anti-histamínicos por via oral(SILVA, 2008).

Os descongestionantes nasais também são contra