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VISITA TÉCNICA

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Por:   •  14/8/2014  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  406 Visualizações

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VISITA TÉCNICA NO ETE ALEGRIA

Os alunos do 9º período de engenharia ambiental da universidade Severino sombra fez uma visita técnica na ETE Alegria da Nova Sedae no município de Caju da cidade do Rio de janeiro onde no inicio da visitação tivemos uma palestra sobre o funcionamento da Estação.

Estação Alegria é a obra mais importante do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG). É uma unidade de grande porte, sendo a maior das estações de esgotos operadas pela CEDAE e uma das maiores do Brasil.

Está preparada para receber e tratar até 2.500 litros de esgotos por segundo e, futuramente, 5.000 litros de esgotos por segundo, beneficiando cerca de 1,5 milhão de pessoas. Esses esgotos são coletados de uma área aproximada de 8.600 hectares, de quatro sub-bacias principais: o Conjunto Centro, Mangue e Catumbi; Alegria; Faria-Timbó; e São Cristóvão, eliminando os lançamentos in natura na Baía de Guanabara e nos rios e canais urbanos.

Conhecemos o projeto replantando vida que consiste no replantio de mudas de espécies da Mata Atlântica nas margens dos rios, gerando a fixação de dióxido de carbono, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e do equilíbrio térmico terrestre e aquático locais, e, mais timidamente, para a redução do aquecimento global.

Há um objetivo que, por seu caráter sócio educacional, encontra-se destacado aqui: parte expressiva da equipe técnica – os agentes de reflorestamento – vem sendo composta por apenados que estão cumprindo suas penas restritivas de liberdade em regime semiaberto e aberto. Tal mão-de–obra é resultado do convênio entre a CEDAE e a Fundação Santa Cabrini (gestora do trabalho prisional no Estado do Rio de Janeiro); convênio este que originou o Projeto Trabalhando pela Liberdade.

A CEDAE está gerenciando a qualificação profissional (através de um convênio de cooperação técnico-científica junto à UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio Janeiro) destes apenados, remunerando seu trabalho e, por extensão, contribuindo para a redução de seu tempo de pena(um dia para cada três trabalhados). É também o Instituto de Florestas da UFRRJ que coordena tecnicamente as ações em campo.

A maioria dos agentes de reflorestamento está acautelada na colônia penal agrícola, em Magé, enquanto os demais, incluindo as mulheres, são internos de unidades prisionais da Cidade do Rio de Janeiro, visto que estão desenvolvendo tarefas nos viveiros que construímos para o Projeto Replantando Vida e em frentes de reflorestamento, com o cumprimento de medidas compensatórias, por exemplo.

Além da qualificação profissional, os agentes de reflorestamento constroem ou fortalecem sua conscientização ambiental, fruto indubitável da vivência em campo; também são despertados para esse tipo de reflexão os proprietários de terras nas proximidades das margens destes rios, através do convencimento técnico e do conhecimento de sua co-responsabilidade no cumprimento das leis de proteção ambiental; tais proprietários passam a assumir posicionamentos mais participativos e críticos diante de ocupações desordenadas em APPs (Áreas de Preservação Permanente).Outros grupos humanos são também beneficiados, visto que a retenção das águas superficiais

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