Vários relatórios, narrativa

Com a leitura do texto proposto, “Relatos diferentes, uma narrativa”, foi possível observar que o processo de comunicação com os investidores utilizado na Braskem consiste em ter uma “relação estreita e constante entre a equipe de comunicação e outras áreas da companhia”. (ROKERMANN, 2013).

Foi ressaltada a realização de duas reuniões prévias, nas quais comparecem o presidente da Braskem, o vice-presidente financeiro e os diretores de relações de investidores. A primeira reunião se funda no objetivo de unificar as mensagens principais a serem transmitidas, bem como “discutir o que deve ser reforçado entre analistas de mercado e imprensa e avaliar eventuais vulnerabilidades e o que pode ser feito para responder a questionamentos”. (ROKERMANN, 2013). A segunda reunião almeja alinhar o discurso para que fique o mais preciso possível.

Não é difícil notar que o foco primordial da Braskem é estreitar o relacionamento, tanto dentro da própria empresa quanto entre empresa e imprensa. Isso se vê quando é publicado o Geração Braskem e o Família Braskem, contendo em ambos matériais propostas pelas diversas áreas da empresa e compiladas por um colaborador do âmbito de comunicação da empresa. É uma forma de interação, sendo “várias pessoas que escrevem, vários pontos de vista” (ROKERMANN, 2013).

Evidente que uma relação bem estreita é basilar e tem reflexo direto nos resultados pretendidos pela empresa. Investidores conseguem perceber isso facilmente quando se entendem bem com a corporação na qual aplicam seus fundos.

Destarte, os destinatários da comunicação que se encontram do lado de dentro percebem uma forma de absorverem informações sobre o que lhes interessa. De outra feita, os destinatários que estão do lado de fora da empresa enxergam tal ferramenta como realce e como forma de imprescindibilidade para a corporação.

Com relação à CPFL, notável é a forma de comunicação através de mensagens objetivas ao consumidor. Além disso, é utilizado o método de treinamento de mídia - media training - como forma de aproximação entre prestador do serviço e usuário.

A ferramenta de gestão mais sensata a ser implementada para padronizar as atividades seria majorar a entrada de informações no âmbito interno, sem esquecer da interação com as demais áreas corporativas. O que vale aqui é comunicar; interagir; trazer e buscar informações a todo o momento.

Além disso, é interessante valer-se do Procedimento Operacional Padrão (POP) - Standard Operating Procedure. Tal procedimento expõe minuciosamente “as operações necessárias para a realização de uma determinada atividade, funcionando basicamente como um roteiro desta realização.” (OLIVEIRA, 2012).

Havendo harmonização entre as atividades,

os funcionários do turno da tarde em uma indústria saberão exatamente o que foi realizado no turno da manhã anterior e da noite, por exemplo. Assegurando que todos os trabalhadores envolvidos nesta tarefa tomem conhecimento dos procedimentos e mudanças nas atividades. (OLIVEIRA, 2012).

Assim sendo, das ferramentas principais - Lista de Verificação, Brainstorming (a denominada “tempestade cerebral”), Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito (também conhecido como “espinha de peixe”), Benchmarking, Ciclo PDCA, e Programa